A Contribuição Da Logística Integrada às Decisões De Gestão Das Políticas Públicas No Brasil.
Monografias: A Contribuição Da Logística Integrada às Decisões De Gestão Das Políticas Públicas No Brasil.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 5/12/2014 • 907 Palavras (4 Páginas) • 2.604 Visualizações
Os autores José Carlos Vaz e Gabriela Spanghero Lotta escreveram o artigo “A Contribuição da Logística Integrada às Decisões de Gestão das Políticas Públicas no Brasil” com o objetivo de identificar e sistematizar os componentes logísticos da gestão de Políticas Públicas e ver a aplicabilidade da logística integrada e do gerenciamento da cadeia de suprimentos nos em seus processos decisórios. Utilizam como metodologia a literatura consolidada e à observação empírica. Inicialmente contextualizam o movimento sofrido pelo setor público de diversas transformações que possibilitaram um maior destaque para que a logística permeasse nas atividades da gestão pública.
No texto percebe-se que há vários diferenciais sobre logística quando se trata do setor público no âmbito privado, o objetivo da logística e reduzir custos nos processos e gerar lucro no setor público, entretanto, apesar da preocupação em se reduzir custos seja o mesmo, o lucro é substituído pela garantia de direitos, universalidade e legitimidade esse último, substitui o fator concorrência. No que diz respeito às decisões de posicionamento logístico e desenho de rede, que delimitam como acontecem as produção e distribuição de um produto/serviço público há quatro pontos a se analisar. O primeiro é a coordenação de fluxo de produtos, em que se deve avaliar o motiva a produção: se ela deverá ser puxada, ou seja, feita desde que haja uma demanda, ou empurrada. O segundo ponto é a definição da política de ritmo de produção: decidindo se será realizada a produção a contra pedido, em que a demanda também é fator predominante. O terceiro é a alocação e estoques, que necessita que haja uma definição da quantidade de estoque de segurança, bem como se o estoque deverá ser centralizado ou descentralizado. Por último, há a política de transporte, em que deve se avaliar o custo do transporte, pois esse terá influência direta ao preço do produto.
Percebe-se durante o texto que os autores defendem o papel fundamental da logística no setor público a partir da sua importância no redesenho de processos e na qualidade da própria gestão procurando assim reduzir os gastos públicos. Isso acontece, uma vez que a logística embasa as tomadas de decisões. Mas os autores também deixam claro que é muito difícil que se consiga agregar o melhor custo, a melhor qualidade, velocidade e a prevenção de externalidades negativas o que ocasiona em um trade-off, ou seja, o governo deverá fazer uma escolha de quanto está disposto a abrir mão de um desses benefícios para conseguir o outro.
Referência: VAZ, José Carlos; LOTTA, Gabriela Spanghero. Scielo. A Contribuição da Logística Integrada às Decisões de, Rio de Janeiro, p.108-136, maio 2010. Citação com citação autor incluído no texto: Vaz e Lotta (2010)
Os autores José Carlos Vaz e Gabriela Spanghero Lotta escreveram o artigo “A Contribuição da Logística Integrada às Decisões de Gestão das Políticas Públicas no Brasil” com o objetivo de identificar e sistematizar os componentes logísticos da gestão de Políticas Públicas e ver a aplicabilidade da logística integrada e do gerenciamento da cadeia de suprimentos nos em seus processos decisórios. Utilizam como metodologia a literatura consolidada e à observação empírica. Inicialmente contextualizam o movimento sofrido pelo setor público de diversas transformações que possibilitaram um maior destaque para que a logística permeasse nas atividades da gestão pública.
No texto percebe-se que há vários diferenciais sobre logística quando se trata do setor público no âmbito privado, o objetivo da logística e reduzir custos nos processos e gerar lucro no setor público, entretanto, apesar da preocupação em se reduzir custos seja o mesmo, o lucro é substituído pela garantia de direitos, universalidade e legitimidade esse último, substitui o fator concorrência. No que diz respeito às decisões de posicionamento logístico e desenho de rede, que delimitam como acontecem as produção e distribuição de um produto/serviço público há quatro pontos a se analisar. O primeiro é a coordenação de fluxo de produtos, em que se deve avaliar o motiva a produção: se ela deverá ser puxada, ou seja, feita desde que haja uma demanda, ou empurrada. O segundo ponto é a definição da política de ritmo de produção: decidindo se será realizada a produção a contra pedido, em que a demanda também é fator predominante. O terceiro é a alocação e estoques, que necessita que haja uma definição da quantidade de estoque de segurança, bem como se o estoque deverá ser centralizado ou descentralizado. Por último, há a política de transporte, em que deve se avaliar o custo do transporte, pois esse terá influência direta ao preço do produto.
Percebe-se durante o texto que os autores defendem o papel fundamental da logística no setor público a partir da sua importância no redesenho de processos e na qualidade da própria gestão procurando assim reduzir os gastos públicos. Isso acontece, uma vez que a logística embasa as tomadas de decisões. Mas os autores também deixam claro que é muito difícil que se consiga agregar o melhor custo, a melhor qualidade, velocidade e a prevenção de externalidades negativas o que ocasiona em um trade-off, ou seja, o governo deverá fazer uma escolha de quanto está disposto a abrir mão de um desses benefícios para conseguir o outro.
Referência: VAZ, José Carlos; LOTTA, Gabriela Spanghero. Scielo. A Contribuição da Logística Integrada às Decisões de, Rio de Janeiro, p.108-136, maio 2010. Citação com citação autor incluído no texto: Vaz e Lotta (2010)
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