A Guerra de Nações

Nós dias atuais os acontecimentos em torno da Síria geram sentimentos de ódio, pavor e compaixão. Ódio entorno daquilo que está acontecendo no país, pois ver as imagens das atrocidades faz com que as pessoas tenha repulsa pelos bombardeios e ataques terroristas. Pavor do que está acontecendo e de se alastrar pelos resto do mundo, por isso alguns países estão evitando a entrada de imigrante dessas áreas, muitas vezes baseados em um preconceito que gera a islâmofobia, mas por outro lado vemos ações movidas pelo sentimento de compaixão ao próximo.

Racionalizar os fatos entorno dos conflitos na Síria é entender a formação histórica, religiosa, economiaca e geopolítica do oriente médio, pois muitos dos conflitos dessa região são oriundos da 1 guerra mundial, aonde a Europa determinou a formação geografia dos países, assim como aconteceu no continente Africano, questões religiosas no oriente médio são sensíveis, pois no ocidente paira a ideia de que existe so um grupo religioso, mas há uma multiplicidade religiosa nessa localidade, mas a visão ocidental tende a colocar todos no grupo " islâmico radical". Assim como disse Eurico de Lima Figueiredo a Síria é um ponto estratégico para o Mar Mediterrâneo, certa forma para países que tem uma economia marcada pela presença do petróleo ter um governo aliado administrando a Siria teria suas vantagens, não esquecendo que a Síria já foi um protetorado da França, aliada dos EUA.

Ao meu ver as questões na Síria ou em qualquer parte do oriente médio são complexas, essas ações de países do ocidentes não são de grande efetividade para resolver os conflitos sem prejudicar a população comum, a fala de Donald Trump é questionável, pois ele atacou a Síria argumentando que " havia armas químicas", mas vemos que a Coreia do Norte também tem " armas químicas", mas não sofre ataques por parte dos países ocidentais, assim fica claro ao meu ver que os ataques são puro interesse econômico e os levantes populares a apoiados por países ocidentais são massa de manobra para atingir os objetivos ocidentais.