AD Unisul - Marketing Internacional

Para esta avaliação, decidi optar por um produto no ramo da alimentação, ciente de que é o setor com maior nível de importações e exportações entre os países, com suas inúmeras variedades.

De acordo com o relatório do Ministério da Agricultura (2011) o Japão é um dos maiores importadores de alimentos do mundo, sendo que dos alimentos brasileiros exportados ao Japão, o milho fica em 4º lugar, atrás da soja, café verde e carne de frango. Cerca de 734.505 toneladas de milho brasileiro foram exportadas para o Japão no ano de 2011.

Segundo o IndexMundi (2011) o Japão tem um população de 127.368.088 milhões de pessoas numa área de 372.819 km² (área inferior ao estado de Minas Gerais, com população de 20,5 milhões). O Japão tem uma das maiores rendas per capita do mundo, sendo de US$ 42.150,00.

Não se trata do milho o produto optado por mim, já que este já foi internacionalizado há anos. Mas sim, o biscoito caseiro o produto em vigor a ser internacionalizado. Um produto relativamente barato, que, acredito seja mais apreciado por um publico mais idoso — jovens preferem substitutos, como cereais matinais — que é o caso do Japão, com a maior população idosa do mundo.

Segundo a Anvisa, Resolução – CNNPA nº 12 de 1978, biscoito se defini como um produto obtido pelo amassamento e cozimento conveniente de massa preparada com farinhas, amidos, féculas fermentadas, ou não, e outras substancias alimentícias.

A popularidade do biscoito aumentou rapidamente no século XVII, na Europa, onde começou-se a servi-lo para acompanhar o chocolate ou o chá. O chá verde é a bebida favorita no Japão. E por que não colocar o biscoito caseiro feito de milho como acompanhamento.

O mercado de biscoitos no Brasil sofreu transformações importantes na década de 90, quando houve a abertura para a importação de trigo, com preços inferiores ao trigo produzido no Brasil, e com qualidade superior. A produção de biscoitos no Brasil foi de 1.250 milhões de toneladas em 2012, segundo a Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (ANIB), que declarou também que no mesmo ano havia 410 industrias associadas a entidade.

* O gráfico acima mostra as empresas produtoras de biscoito, e o nível de produção nacional, segundo dados da LAFIS, 2003.

No ranking, dos 10 maiores destinos das exportações de biscoitos (2012), o Japão aparece em 10º lugar. (Fonte AliceWeb / ANIB).

A cultura de negociação do Japão tem o comportamento lento, mas com rigidez e fidelidade a contratos assinados, o exportador brasileiro deve estar ciente de que as organizações japonesas são conhecidas por estimularem a internacionalização, e que tem a expectativa de que é normal dispensar um tempo considerável e uma boa soma de dinheiro para estabelecer uma relação harmoniosa com aqueles com quem pretendem fazer negócios.

Quanto à concorrência, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no ranking de países produtores de biscoito, com 1,5 milhões de toneladas/ano. Sendo o Brasil o segundo maior produtor. Por isso é importante que o produtor futuro exportador siga os mais rígidos padrões de qualidade e buscar certificar seus produtos antes do embarque, assim como, buscar atender