Alfred

ambridge. Mary Marshall somente voltaria a assinar outro livro

quando suas memórias foram publicadas postumamente, em 19473. Da morte dAlfred Marshall, em 1924, até a sua própria, em 1944, Mary Paley Marshall

administraria o espólio intelectual do marido.

Uma outra inferência se mostra na concentração das questões ligadas à

metodologia da economia, proposta por ele como uma ciência positiva, ao retirar o

adjetivo “política” do titulo-padrão dos livros-texto, mais próxima da física, da biologia e

da matemática do que das “perigosas” ciências sociais. Marshall professou em várias

ocasiões seu horror ao que chamava de “caráter dramático” de alguns problemas

tratados pela Economia, como o da distribuição, o fazendo investido de um status de

“historiador econômico” que foi, como se pode verificar nos apêndices dos Princípios,

exercido sempre em senso estrito e sob uma visão estática da sociedade, avessa a

qualquer processo dinâmico que não o progresso técnico. À “Economia Política”, que

causava esgares no bem-comportado intelectual de Cambridge, contrapunha-se uma

“Economia” a-histórica, num ambiente de “harmonia natural” de classes sociais

(Marshall tinha verdadeiro horror aos sindicatos, que, segundo ele, elevavam os

salários acima de seu “preço natural”), dominado pela racionalidade do “cálculo

hedonista”, como bem definiu o coetâneo de Marshall, Thorstein Veblen, sobre a

escola marginalista.

Bibliografia

www.wikipedia.com

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livro: Teoria Geral da Administração( Idalberto Chiavenato) 6 Edição Revista e Atualizada, EDITORA CAMPUS