Análise de cenários
Por: Tabata Lima • 9/5/2016 • Trabalho acadêmico • 988 Palavras (4 Páginas) • 301 Visualizações
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Relações Internacionais[pic 2]
Introdução
O continente americano, também chamado de “Américas” quando referida ao todo, é o continente com maior extensão longitudinal, tendo cerca de 15 mil quilômetros de extensão e subdividido em América do Norte, Central e América do Sul.
Foi colonizado majoritariamente por franceses, espanhóis e ingleses por volta dos séculos XV e XIX, o que atribuiu à população de cada parte do continente características distintas que podemos observar no cenário endógeno e exógeno de cada país.
Será exposto neste paper uma análise detalhada dos países situados na América, tendo como base os cenários nos âmbitos econômico, político e sociocultural, elaborando 3 tipos de cenário (factíveis, alternativos e ideais) e tendências internacionais por meio da exposição de variáveis endógenas e exógenas.
Grupo 1 – MERCOSUL e UNASUL
Criado em 1991, o MERCOSUL tem como objetivo o fortalecimento das relações políticas, sociais e econômica entre os países membros por meio da formação de um mercado comum, além do aperfeiçoamento de uma união aduaneira.
A UNASUL, criada em 2004, tem por sua vez a função de integrar os processos regionais propostos pelo MERCOSUL, afim de promover ainda mais o desenvolvimento regional e internacional do bloco, além da cooperação entre os membros.
Crises políticas, falta de investimento e a não geração de obrigações à serem cumpridas são variáveis endógenas que podem travar o desenvolvimento do bloco.
Em contrapartida, o avanço em negociações para a melhoria no relacionamento interno, objetivando interesses comuns e integração financeira, além da criação da UNASUL, pode ser encarado como uma medida que alavanca o desenvolvimento do MERCOSUL, obtendo mais destaque no SI. Por outro lado, a realização de acordos com países de fora do MERCOSUL, de modo a alavancar o crescimento não só do bloco, mas como dos países membros, e o estímulo às relações com novos parceiros comerciais são variáveis exógenas que podemos enumerar como sendo eficazes para o crescimento e maior representatividade no âmbito externo.
Grupo 2 – A política externa Norte Americana para a América Latina
Os Estados Unidos, país mais influente das Américas, mantém uma relação de política externa isolacionista e de não intervenção, desencorajando outros países de possíveis incursões no país em períodos de conflito.
Desde a Doutrina Monroe, que pregava a ideia da “América para os americanos”, podemos observar o grande potencial dos EUA em se consolidar como um Estado referência no SI e identificar diversos cenários em que o país poderia se consolidar:
Um cenário ideal seria o de não isolamento juntos aos países Europeus, de forma a consolidar ainda mais suas relações diplomáticas com tais países, já um cenário alternativo apresenta a não intervenção dos EUA na América Latina em busca de defesa de seus interesses próprios, além do cenário considerado desastroso, onde os Estados latino americanos poderiam voltar a serem submetidos ao posto de colônias Europeias, caso os EUA sucumbissem à uma guerra com a Europa.
A primazia Americana busca a manutenção da segurança e promoção de seus interesses, os EUA intervêm em eventos que possam, de alguma forma, ajudar à alcançar pontos de seu interesse, persuadindo assim o Sistema Internacional à agir de forma que os resultados reflitam seus interesses e a defesa de seus valores.
Grupo 3 – A Reaproximação dos Estados Unidos com Cuba
Em 1962, o Governo Americano descobre que, no auge da Guerra Fria, Cuba abrigava mísseis soviéticos em seu território, se alinhando com a então União Soviética, apresentando, dessa forma uma ameaça aos Estados Unidos. Por pressão dos EUA, Cuba é expulsa da Organização dos Estados Americanos e Washington promove o rompimento de relações econômicas e diplomáticas com a Ilha.
Em 2013, no início de seu segundo mandato, o presidente americano Barack Obama promove mudanças na política externa americana, tomando posições condizentes com o contexto global multipolar e multilateral. Em dezembro de 2014 os presidentes dos dois países anunciam a reaproximação diplomática entre ambos.
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