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Armas Nucleares e o Mundo atual

Por:   •  28/3/2016  •  Seminário  •  762 Palavras (4 Páginas)  •  449 Visualizações

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A Problemática das Armas Nucleares

      Foi em 6 de agosto de 1945, que o mundo se viu entrando em uma nova era. Uma era em que o poderio de uma nação não mais seria meramente calculado pelo numero de soldados e armas de combate que ele possui, mas sim pelo tamanho de seu arsenal nuclear. Apesar de hoje já ser concebido o conceito de dissuasão nuclear, este foi elaborado posteriormente.

     O programa nuclear norte-americano foi criado a partir de uma preocupação com o programa alemão durante a segunda guerra nuclear. Einstein, apresentando o poder de destruição de uma arma atômica, fez com que as atenções americanas fossem voltadas para o projeto Manhattan na forma de investimento pesado, ação que não foi feita pelos nazistas apesar deles possuírem grande fonte intelectual em sua equipe.

O governo americano decidiu fazer o ataque a Hiroshima para tentar convencer os japoneses a se renderem e também para evitar o avanço da União Soviética,vista desde então como a eventual rival hegemônica no cenário internacional.

No inicio, a estratégia por trás da arma nuclear era a de conseguir provocar uma ruptura na capacidade da outra nação guerrear, sua destruição as raízes do poder como industrias e cidades enfraquecia o inimigo sem precisar de grandes vitorias no front da guerra.

Com a criação de um arsenal atômico tanto dos EUA quanto da URSS, começou a se notar que a arma nuclear apesar de primariamente pretendida como uma maneira de ajudar a ganhar uma guerra, acabou fazendo com que a guerra seja algo proibido entre as potencias nucleares. O balanço de custo-benefício, feito pelas nações antes de entrar em confronto se tornam impraticas, uma vez que a destruição de ambos é assegurada. Nas palavras de Churchill “Na era nuclear, a segurança será o filho robusto do terror, e a sobrevivência a Irma gêmea da aniquilação.”

Apesar de terem se tornados potenciam nuclear, tanto os EUA quanto a URSS, começaram a se preocupar com outras nações possuindo este poderio. O fator “n+1” foi quantificado para demonstrar esta tentativa. Com as nações da Franca, Grã-Bretanha e China adquirindo sua tecnologia nuclear, o Tratado de Não Proliferação foi feito pelas potencias a fim de tentar fechar a porta do clube nuclear.

Este tratado apesar de ser uma desigualdade de direitos, foi assinado por diversos países mas não todos, países como Argentina Brasil, Índia, Paquistão, Israel e África do Sul, reservaram seus direitos a buscar esta tecnologia. Eventualmente com a redemocratização do Brasil e da Argentina, ambos os países desistiram de seu programa nuclear e ratificaram ao TNP. A África do Sul, Índia,, Paquistão e Israel conseguiram adquirir armas nucleares, apesar do caso da África do Sul, após o apartheid suas ogivas nucleares foram desmanteladas e seu programa cancelado. Já Israel, Índia, e Paquistão conseguiram estabelecer sua tecnologia nuclear e mesmo não assinando o TNP são reconhecidas como tal.

Nos anos 90, 3 problemas viriam a tona a respeito da proliferação nuclear: a Guerra do golfo, a desintegração da URSS e a prorrogação do TNP. Quando a URSS foi desmantelada, quatro nações (Ucrânia, Rússia, Cazaquistão e Bielorússia) possuíam silos nucleares soviéticos. Após negociações este países aceitaram entregar suas ogivas nucleares a Rússia e assinar o TNP em troca de apoio econômico internacional. A guerra do golfo fez entrar em questão a eficácia da TNP uma vez que foi comprovado que o Iraque, mesmo possuindo um compromisso de não proliferação, estava clandestinamente com um projeto de fabricação de armas nucleares. Com esta situação, o TNP passou a ter uma função de fiscalização pesada as nações que ratificam o seu tratado para dificultar os programas clandestinos. Quando o tratado foi criado ele possuía uma validade de apenas 25 anos e com a chegada desta validade, as nações nucleares utilizaram de forte exercício diplomático para ratificar um novo tratado, este com data indefinida.

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