Blocos Economicos

INTRODUÇÃO

Com a expansão comercial das últimas décadas e a Globalização, os países desenvolvidos comercialmente viram a necessidade de facilitar e criar regras para o comércio internacional. Como solução, foram criados os Blocos Econômicos que tem como principal finalidade a diminuição ou a isenção de impostos e tarifas para o comércio de mercadorias entre os países constituintes, estabelecendo relações econômicas privilegiadas entre si.

Os blocos econômicos podem ser classificados, de acordo com as suas características, da seguinte forma: Zona de livre comércio, onde há acordos comerciais de redução ou eliminação das tarifas alfandegárias entre os países membros do bloco;

União aduaneira, que tem como objetivo reduzir ou eliminar as tarifas comercias entre os países integrantes do bloco e regulamenta o comércio com as nações que não pertencem ao bloco; Mercado comum, que proporciona a livre circulação de capitais, serviços e pessoas no interior do bloco; União econômica e monetária, que prega a evolução do mercado comum, onde os países adotam a mesma política de desenvolvimento e uma moeda única.

Neste cenário, os blocos econômicos respondem aos interesses político-estratégicos, especialmente dos países centrais, que buscam não apensar assegurar o nível de riqueza que desejam preservar ou alcançar mas, sobretudo, defender, fortalecer e ampliar a posição relativa que ocupam no cenário mundial (Camargo, 2002).

O Objetivo desta Atividade Prática Supervisionada é estudar os Blocos Econômicos que estão, atualmente, em maior evidência no cenário econômico mundial.

BLOCOS ECONÔMICOS – UNIÃO EUROPERIA, NAFTA E MERCOSUL

Blocos econômicos são associações entre países que tem como objetivo estabelecer relações políticas, sociais e econômicas privilegiadas entre si. Os principais blocos econômicos são: ALCA - Área de Livre Comércio das Américas, Aliança do Pacífico, APEC- Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, ASEAN, CARICOM, CEI - Comunidade dos Estados Independentes, Comunidade Andina, MERCOSUL, NAFTA- Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, UNASUL, UNIÃO AFRICANA e UNIÃO EUROPEIA. Temos a seguir, um resumo dos três principais Blocos Econômicos para a economia Brasileira: UNIÃO EUROPEIA, NAFTA E MERCOSUL.

U.E. - UNIÃO EUROPEIA

A União Europeia é o maior Bloco Econômico atual, constituído por 27 países. É considerado o mais influente bloco já criado, sendo fundamental para o equilíbrio econômico mundial.

A UE teve início após a Segunda Guerra Mundial, e tinha como principal objetivo incentivar a cooperação econômica na Europa, pois os grandes líderes acreditavam que com a dependência econômica entre os países membros, praticamente não haveria risco de conflitos entre eles. Primeiramente foi criada a Comunidade Econômica Europeia (CEE) em 1958, constituída por seis países: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Era o início do maior bloco comercial do mundo, que a partir de 1993, passou de CEE para UE (União Europeia).

Os tratados assinados que deram início e que regem a política da UE são: o Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), o Tratado da Comunidade Econômica Europeia (CEE), o Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atômica (EURATOM) e o Tratado da União Europeia (UE), o Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração política e se destaca por acordos de segurança e política exterior, assim como a integração monetária, através do EURO.

Aos europeus, a UE era promessa de paz, estabilidade e prosperidade. E realmente contribuiu para melhorar a vida de todos, garantiu a livre circulação dos cidadãos por todos os países membros, e colocou o continente europeu como o melhor para se viver, trabalhar e investir. Com a criação do Mercado Único, a economia europeia deu grandes passos ao centralizar os bens, serviços e capitais entre seus países. Mas não só os europeus foram os beneficiados, atualmente a UE é responsável por milhões de postos de trabalho por todo o mundo, devido ao grande número de suas exportações.

Os países que compõem a União Europeia são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Croácia e Turquia estão em fase de negociação para poder ingressar na UE.

A moeda oficial da UE é o euro, adotado por 15 dos 27 países-membros da organização: Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Chipre e Malta. Os dois últimos adotaram a moeda em janeiro de 2008. O euro foi usado pela primeira vez em janeiro de 1999, somente para transações comerciais e financeiras. Em janeiro de 2002, com a entrada de 80 bilhões de moedas e notas em circulação, o euro se tornou a moeda comum a todos os cidadãos da UE. Mas seu surgimento remonta a 1972, com a criação do mecanismo das taxas de câmbio (MTC), que visa limitar as margens de flutuação entre as moedas dos países da UE. As notas e moedas de euro são idênticas em todos os países, mas cada país cunha as próprias moedas, com uma face comum e outra nacional, específica. Alguns países, apesar de não compor a zona do euro, têm estabelecimentos que aceitam a moeda, como forma de oferecer facilidade ao turista. A cotação do euro, como a de qualquer moeda, varia. Atualmente o euro vale 3,49 reais, tendo uma variação de 8% nos últimos dois anos.

Um dos objetivos principais da UE é promover os direitos humanos, tanto na sua nação como no resto do mundo. Seus valores fundamentais são a dignidade humana, a liberdade, a democracia, a igualdade, o estado de direito e respeito pelos direitos humanos.

A assistência humanitária inclui a ajuda de emergência às vítimas de catástrofes naturais ou de conflitos armados, a ajuda aos refugiados e a ajuda alimentar destinada aos mais necessitados. Essas ajudas são concedidas desde 1970, independente de religião ou política, e torna a UE o maior doador mundial em relação à pobreza.

O ano de 2011 marcou a União Europeia devido à crise econômica que afetou toda a economia do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial. Como principal causa da crise temos o