Contabilidade De Custos

Inflação no Brasil

A inflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos, o preço se eleva e o poder de compra da moeda nacional diminui. Para evitar uma crise econômica, governos são obrigados a adotar medidas para desvalorizar a moeda e, assim, frear as importações. Esta decisão, entretanto, faz com que produtos importados essenciais – como petróleo, fertilizantes, equipamentos sem similar nacional – fiquem mais caros, aumentando o custo de produção de setores que dependem desses itens. Tudo isso provoca nova elevação de preços, entrando em um círculo vicioso que só termina com a queda real da inflação.

Desde o final da década de 1970, o Brasil enfrentou várias crises econômicas, que simbolizam o início do desequilíbrio no Brasil, os índices de inflação chegavam a aproximadamente 40% ao ano.

Supermercados e comércio em geral remarcavam diariamente os preços dos produtos, que sumiam rapidamente das prateleiras e das vitrines, já que a população estocava alimentos por temer as sucessivas altas. Devido a esse quadro extremamente confuso, os governos daquele período implementarem sucessivos planos econômicos. Foram quase duas décadas de grande instabilidade econômica e apenas a partir de 1994, houve a criação do Plano Real, onde o País deu os primeiros passos rumo à estabilidade econômica e mudou radicalmente a forma como a inflação era combatida. Era o fim da correção monetária, do congelamento de preços e da inflação acima de dois dígitos.

Os índices de inflação se dividem em duas famílias: O (IGP), que mede a inflação de uma forma ampla na economia e os Índices de Preço ao Consumidor (IPC), que tem por objetivo somente a variação de preços ao consumidor, os preços do bens diretamente consumidos.

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