Crise Economica 2008
Artigo: Crise Economica 2008. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joyceads • 17/10/2013 • 958 Palavras (4 Páginas) • 613 Visualizações
A causa da crise que vivemos foi o desequilíbrio na maior economia do mundo, os Estados Unidos. E os ataques de 11 de setembro têm a ver com isso. "Depois da ofensiva terrorista, o governo americano se envolveu em duas grandes guerras, no Iraque e Afeganistão, e começou a gastar mais do que deveria", diz Simão Davi Silber, professor do departamento de economia da Universidade de São Paulo (USP). Para piorar a situação, ao mesmo tempo em que o país investia dinheiro na guerra, a economia interna já não ia muito bem - uma das razões é que os Estados Unidos estavam importando mais do que exportando. Em vez de conter os gastos, os americanos receberam ajuda de países como China e Inglaterra. Com o dinheiro injetado pelo exterior, os bancos passaram a oferecer mais crédito, inclusive a clientes considerados de risco. Aproveitando-se da grande oferta a baixas taxas de juros, os consumidores compraram muito, principalmente imóveis, que começaram a valorizar. "A expansão do crédito financiou a bolha imobiliária, já que a grande procura elevou o preço dos imóveis", diz Silber. Porém, depois disso, chegou uma hora em que a taxa de juros começou a subir, diminuindo a procura pelos imóveis e derrubando os preços. Com isso, começou a inadimplência - afinal, as pessoas já não viam sentido em continuar pagando hipotecas exorbitantes quando as propriedades estavam valendo cada vez menos.
Nesse momento, faltou dinheiro aos bancos, que em um primeiro momento foram ajudados pelo governo americano. Só que, ao mesmo tempo, surgiram críticas a essa política de socorro aos banqueiros. Frente à pressão política, a Casa Branca decidiu que não ia mais interferir, deixando o banco Lehman Brothers quebrar. O fechamento do quarto maior banco de crédito dos Estados Unidos causou pânico e travou o crédito. Chegou a crise, que prejudica também o nosso país. "Sem crédito internacional, também diminui o crédito no Brasil, caem as exportações e o preço das nossas mercadorias aumenta o risco e a taxa de juros", explica Silber. O economista também afirma que as recessões são recorrentes, mas essa é maior do que de costume. "Uma crise dessa intensidade não é comum, a mais parecida com ela foi a de 1929", afirma Silber.
http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos/causou-crise-economica-mundial-470382.shtml
O atual modelo econômico adotado nas maiores economias do mundo, em grande parte, é o neoliberalismo, modelo esse que prega a flexibilização do movimento de circulação financeira. Portanto, no atual cenário, grande parte da economia mundial está interligada através de diversas transações financeiras, transações que envolvem diversos países e, até mesmo, as instituições públicas dos mesmos, a exemplo da compra e venda de títulos públicos/privados . Nas últimas décadas um fenômeno chamado globalização, que pela visão econômica é a interligação dos mercados globais, tem facilitado esse fluxo financeiro e através das políticas adotadas, a tecnologia e a diversificação das transações tem crescido a ritmo ainda mais acelerado.
Todas essa interligação e interdependência dos mercados em certo ponto é positiva, promovendo a competição e o avanço tecnológico, porém, apresenta, também, aspectos negativos, um desses aspectos é a maior vulnerabilidade das economias aos fatores externos, portanto, uma crise num país acarreta problemas a outros diversos países que com ele estabelecem relações comerciais.
A atual crise mundial é um exemplo desse problema, o mercado americano de imóveis teve um grande problema econômico/financeiro, chamado por diversos especialistas de “bolha imobiliária americana”, esse problema surgiu da extrema facilidade de crédito oferecido aos compradores de imóveis, que por não honrarem as suas dívidas, causaram um rombo nas contas de grandes
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