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Por:   •  18/3/2015  •  348 Palavras (2 Páginas)  •  180 Visualizações

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Apontamentos ao filme e livro – O Nome da Rosa (Umberto

Eco)

O NOME DA ROSA

O Nome da Rosa é um romance de Umberto Eco, lançado em 1980 com o título

italiano: “Il nome della rosa”. É o romance que o tornou conhecido mundialmente.

CONTEXTO HISTÓRICO:

A Baixa Idade Média (século XI ao XV) é marcada pela desintegração do feudalismo e

formação do capitalismo na Europa Ocidental. Ocorrem assim, nesse período,

transformações na esfera econômica (crescimento do comércio monetário), social

(projeção da burguesia e sua aliança com o rei), política (formação das monarquias

nacionais representadas pelos reis absolutistas) e até religiosas, que culminarão com

o cisma do ocidente, através do protestantismo iniciado por Martinho Lutero na

Alemanha em 1517.

Culturalmente, destaca-se o movimento renascentista que surgiu em Florença no

século XIV e se propagou pela Itália e Europa, entre os séculos XV e XVI. O

renascimento, enquanto movimento cultural, resgatou da antiguidade greco-romana

os valores antropocêntricos e racionais, que adaptados ao período, entraram em

choque com o teocentrismo e dogmatismo medievais sustentados pela Igreja.

No filme, o monge franciscano representa o intelectual renascentista, que com uma

postura humanista e racional, consegue desvendar a verdade por trás dos crimes

cometidos no mosteiro.

SINOPSE:

O enredo de O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes

misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock

Holmes, o investigador, o frade franciscano Guilherme (William) de Baskerville,

assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai fundo em suas investigações, apesar da

resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime

estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras

apócrifas, ou seja, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da

Idade Média, como é a obra rizoma criada por Eco e atribuída romantescamente a

Aristóteles. A aventura de Guilherme de Baskerville é desta forma uma aventura

quase quixotescai.

No romance, Umberto Eco relembra a problemática suscitada pelo nominalismo iientre

o que é essencial, que parece

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