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Economia - BP

Por:   •  16/11/2015  •  Ensaio  •  1.194 Palavras (5 Páginas)  •  140 Visualizações

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Resumo Semestral – Economia

Balanço de pagamentos.

No Balanço de Pagamentos, são registradas todas as transações econômicas que o país realiza com o resto do mundo, em um determinado período de tempo, permitindo avaliar a situação econômica em relação às transações internacionais. O Balanço registra as transações entre residentes (pessoas físicas ou jurídicas que moram permanentemente no país) e não-residentes.

O balanço de pagamentos é dividido em duas contas: transações correntes (conta corrente) e conta capital e financeira. As transações correntes são dividas em quatro sub-contas: a balança comercial, que registra as exportações e importações de mercadorias tangíveis; a conta de serviços elenca as despesas e receitas com mercadorias intangíveis como transporte e seguro; a conta de renda relaciona as transações que envolvem os fatores de produção, como recebimento de lucros, salários ou pagamentos de juros; e as transferências unilaterais correntes, que registra o pagamento ou recebimento de bens ou moeda sem contrapartida, como doações. Somando o saldo desses quatro grupos de contas, chega-se ao saldo do balanço de pagamentos em transações correntes. Se o país envia mais recursos do que recebe (relacionado às essas quatro contas), há um déficit em transações correntes. Do contrário, há um superávit.

A conta capital e financeira se divide em dois grupos: capital e financeiro. A conta capital registra apenas transferências unilaterais de capital, como o patrimônio de imigrantes e aquisições de bens não financeiros; a conta financeira registra as transações envolvendo investimentos de qualquer tipo, empréstimos e financeiros entre países. A conta financeira, por sua vez, é subdividida em quatro outros investimentos: os investimentos diretos externos, que contabilizam as aquisições e vendas de capital produtivo entre residentes e não residentes em determinado período (as aquisições entram com sinal positivo, pois representam ingresso de divisas no país, enquanto as vendam entram com sinal negativo). Os brownfields representam as fusões e aquisições, isto é, quando se adquire um patrimônio já pronto, e os greenfields que representam formação bruta de capital fixo, a criação de capacidade produtiva, sendo este um investimento de longo prazo; os investimentos em carteira registram as transações que evolvem ativos financeiros, como ações e títulos da dívida pública, constituindo obrigações e direitos em curto prazo, pelo fato de poderem ser comprados e vendidos a qualquer momento; os investimentos em derivativos, que são a plicações financeiras (swaps), que tem como base os ativos derivados de outros ativos (também de curto prazo); o último subitem é o que registra todos os outros tipos de investimentos. Somando o saldo do balanço de pagamentos em transações correntes ao saldo da conta capital e financeira, e considerando eventuais erros e omissões, chega-se o saldo total do balanço de pagamentos.

Moeda

A sociedade é inteiramente organizada pelas trocas e que essas trocas são intermediadas pela moeda. Uma economia simples, em que há apenas trocas simples de acordo com os bens que os agentes produzem, é uma economia de escambo ou de troca pura, isto é, as relações de troca não envolvem moeda.

A moeda tem três funções: a função de meio de troca (ou meio de pagamento), pois intermedia o movimento das mercadorias, permitindo que elas troquem de mãos, dissociando a compra da venda no espaço temporal, além de ter aceitação generalizada. A função de unidade de medida (unidade de conta), pois define o valor de todas as mercadorias de uma única forma, sendo passível de divisão e multiplicação. Pelo fato de a moeda pautar o valor de todos os bens de uma economia, é possível definir o preço relativo, quanto algo vale em relação ao outro, e a partir daí define-se a estrutura de preços relativos de um país. A estrutura de preços relativos engloba uma variedade de produtos. E também como reserva de valor, porque permite ao indivíduo preservar o valor obtido pelo tempo que julgar necessário.

As primeiras moedas foram o sal, depois o gado e posteriormente o ouro e a prata, por possuírem grande durabilidade e serem aceitos de maneira generalizada. Devido à dificuldade no transporte dos minérios e o crescimento do comércio, as pessoas guardavam suas riquezas em casas de depósitos, que emitiam certificados de determinados valores, para que pudessem ser trocados por mercadorias (eles continham um lastro, que garante o valor efetivo dos papéis). Era o começo do papel-moeda. Atualmente, ele é a forma mais dominante da moeda, devido ao fato de ser fiduciária (baseado na confiança social de que todos usarão a mesma moeda e que o Estado é capaz de manter o valor dela.).

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