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Fernando Collor de Melo

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Por:   •  23/10/2013  •  Seminário  •  1.378 Palavras (6 Páginas)  •  308 Visualizações

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“FERNANDO COLLOR DE MELO”

Com esperança e otimismo o cidadão brasileiro, após trinta anos consegue o direito de escolher seu Presidente da República, através de um movimento chamado Diretas Já.

Fernando Collor de Melo vence a primeira eleição, depois da era militar, no segundo turno das eleições de 1989. Foi prefeito em 1979 na cidade de Maceió, três anos depois foi deputado federal e 1986 ganhou a eleição para governador de Alagoas.

Era um político já reconhecido no Nordeste, principalmente em sua região de Alagoas, já tinha um carisma, apenas aprimorou seus recursos para chegar a Presidência da República. Já havia herdado de berço parte desta postura, pois vinha de uma família rica.

Seu partido pequeno e desconhecido PRN - Partido da Reconstrução Nacional, e que se denominava “O Caçador de Marajás”. Surpreendeu os brasileiros, focando o seu trabalho de imagem e marketing nesse personagem.

Orientado por seus assessores anunciou com grande estrondo a cobrança de 140 milhões de dólares dos usineiros do estado para com o Banco do Estado de Alagoas, havendo diversas repercussões positivas na imprensa e uma boa imagem ao cidadão brasileiro.

Junto com um planejamento de marketing, aprimorou o tom da voz, alinhou a gestos mais populares ou gestos que traziam segurança ao povo, vestiu-se de maneira adequada dependendo da ocasião, passando a impressão de um homem simples do povo, do dia a dia e falava para o povo, com palavras de entendimento comum, com orientação religiosa, frases do povo, frases que o povo queria e precisava ouvir, e alertava sobre os perigos de um possível governo de esquerda.

Era famoso por ser mais jovem e com boa aparência, seu discurso era de modernização e sua própria imagem validou a ideia de renovação. Sempre aparecia como guerreiro da nação, suas entrevistas tinha um ambiente calmo, com folhagens ao fundo, em uma casa comum, com boa aparência e um discurso carismático, expressava muito bem, era educado e de trato fino, cuidadoso com as palavras, ele usava gestos que passavam credibilidade, apertava uma mão a outra, chegava perto da câmera com o rosto, e suas frases eram “Vamos entrar juntos nessa caminhada”, “Não me deixem só”.

Foi o candidato que mais atacou seu adversário Luíz Inácio Lula da Silva na história, mandava o adversário estudar e o acusava de cambalachos. Todas estas imagens eram bem fortes e pertinentes, que de certa forma devia prevalecer em pontos positivos para sua campanha.

Seus discursos eram baseados aos institutos de pesquisa variando conforme a necessidade do momento ou de cada região, ora sobre o combate à corrupção ou a absurda crescente taxa de inflação, onde o cidadão brasileiro mais luta até os dias atuais.

O povo estava eufórico, escolheria depois de muito tempo seu representante que ao seu modo de ver e pensar mudaria seus padrões econômicos.

Fernando Collor de Mello conseguiu vencer seu adversário Luís Inácio Lula da Silva com 49,94% dos votos, 5,71% a mais que o petista. Teve uma grande aliada que reforçou seu marketing pessoal à emissora TV Globo que manipulou alguns de seus debates, colocando no ar somente os pontos positivos.

Após sua vitória, a sua carreira política foi muito conturbada com a era do Plano Collor, confisco de dinheiro e escândalos.

Conturbada, porque logo que assumiu o governo teria que entender a atual situação do país, integra-se de procedimentos e não mudar, radicalizar com um pacote de modernização administrativa dando um novo rumo à economia.

Com o plano Collor I e posteriormente o plano II. Os seus assessores acredito que partiram ou interpretaram de forma errônea este planejamento pós-campanha. Será que as pesquisas, e estudos foram analisados de maneira correta? Pois os resultados foram desastrosos.

O que havia prometido, não estava sendo cumprido, as promessas estavam sendo desfeitas ou não realizadas.

O presidente Fernando Collor, não hesitou e determinou:

- volta do cruzeiro como moeda,

- Congelamento dos preços e salários,

- Bloqueio de contas correntes e poupanças no prazo de 18 meses,

- Demissão de funcionários e diminuição de órgão público,

- Privatizou as empresas estatais,

- Reduziu as tarifas alfandegárias, fazendo com que indústria nacional corresse atrás do prejuízo e lutasse pelo seu espaço.

Estas medidas eram para conter a inflação e cortar os gastos desnecessários do governo, porém tais medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.

Após 06 meses do primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano, o Collor II, que continuava com intenção de diminuição da inflação e outros cortes orçamentários. Mas, novamente, não obteve êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.

Com base em tudo que foi feito, acredita-se em um aperfeiçoamento contínuo? Uma estratégia de como melhorar de uma forma consciente? Uma estratégia bem definida, com ênfase em estudos e pesquisas? Ou vamos ver no que vai dar?

A resposta mais coerente no meu ponto de vista foi vamos ver no que vai

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