Fichamento - "A Grande Ilusão"
Exames: Fichamento - "A Grande Ilusão". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BeatrizK • 11/11/2014 • 754 Palavras (4 Páginas) • 587 Visualizações
Norman Angell – A Grande Ilusão (1910)
Capítulos 1, 2, 3 e 4
• A necessidade da defesa provém da existência de um motivo para o ataque.
• A proposição central de que um regime de armamentismo, com alternativas de guerra, é então o estado lógico e natural da sociedade é correta em sua essência, mas carece de qualquer valor prático por que:
1. O objetivo dos armamentos é a defesa, não a agressão.
2. Por mais certos que sejam esses princípios, o homem não os aceita, pois ele não se orienta pela razão.
• É a força do motivo que impele à agressão e esse motivo pode ser material ou moral.
• À medida que desaparece a perspectiva de agressão, desaparece também a necessidade da defesa.
• Quando cessa a agressão, a defesa deixa de ser necessária -> solução para o armamentismo.
• O comportamento dos homens é determinado pela sua percepção da realidade e não necessariamente pela conclusão correta que se deduz dos fatos.
• Ao deixar de privilegiar exclusivamente o aprimoramento dos instrumentos bélicos, haverá uma mudança das ideias prevalecentes e assim, será possível uma mudança da política europeia.
• A força tende a extinguir a razão e esse processo é cumulativo e progressivo.
• Homem prático: se limita a sustentar uma política destinada a aperfeiçoar a maquina da guerra.
Homem pacifista: diante da imoralidade e da brutalidade da guerra, condena todo esforço de defesa.
O que é preciso é uma forma de atividade que abranja as duas metades do problema: medidas de educação e de reforma política juntamente com meios de defesa suficientes para opor-se ao impulso agressivo subsistente.
• O conflito físico marca o ponto em que a razão deixou de surtir efeito.
• Para Angell, a guerra é improdutiva para os dois beligerantes. A ignorância humana torna a guerra não só possível como provável.
• Segundo os críticos da teoria de Angell, uma reforma política seria inviável devido à estupidez e ignorância do ser humano, que não consegue ver a realidade doa fatos. As ideias não importam, não passam de teoria. Defendem a imutabilidade da natureza humana e da necessidade de esperar milhares de anos por uma mudança radical.
• Angell retruca afirmando que os seres humanos podem se guiar pelos conselhos da sabedoria e da razão. Se ele mesmo enxerga as verdades claras e óbvias, os diplomatas e estadistas também poderão vê-las. É possível modificar a opinião publica (esta não é um fato exterior aos homens: são os homens que a formam). Dá o exemplo dos católicos e protestantes, que outrora pregavam o fervor religioso por meios violentos, hoje chegaram ao reconhecimento generalizado da futilidade da força física como instrumento aplicável ao campo das crenças religiosas e compreenderam que a paz e a segurança de todos seriam mais bem defendidas pelas ideias corretas e bem formadas.
• Se pouco se fez, aparentemente,
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