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Fichamento A Riqueza das Nações

Por:   •  12/3/2019  •  Resenha  •  1.193 Palavras (5 Páginas)  •  285 Visualizações

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Capítulo V

Do preço real e nominal dos bens, ou do seu preço em trabalho e do seu preço em dinheiro

Para Smith, o grau em que o homem usufrui de bens materiais e diversão determina se ele é rico ou pobre. Assim, se ele tem a maior parte de seus bens supridos pelo trabalho de outros, ele será rico conforme adquire domínio ou compra a quantidade de trabalho do outro.

O trabalho seria a medida de valor de troca dos bens, o preço, a moeda original, adquirido pelo esforço e fadiga do trabalho de outro; ou seja, tudo que se compra ou troca é adquirido pelo trabalho. No entanto, não se calcula o valor em termos de trabalho, por isso torna-se difícil determinar a relação entre quantidade de trabalhos diferentes, pois não apenas o tempo, mas a dificuldade e o grau de perícia do trabalho devem ser considerados. Sendo difícil encontrar uma medida exata, são os ajustes de mercado que dão continuidade ao processo, tornando-se mais fácil calcular o valor na troca por outras mercadorias do que por trabalho. A noção de valor do trabalho (que implica tempo, grau de dificuldade, perícia etc) é abstrata, sendo mais natural calcular o valor na troca pela quantidade de mercadorias.

Smith coloca que quando a moeda substitui a troca, calcula-se o valor pela quantidade de moedas. Porém, o valor da moeda (ouro e prata) varia, podendo custar mais ou menos trabalho. Alterando-se constantemente, não poderia ser considerada boa medida para mercadorias. Quantidades de trabalho iguais podem ser consideradas em qualquer lugar de mesmo valor para um trabalhador, sendo o trabalho, portanto, o único padrão de valor real, e a moeda somente o preço nominal. Smith explica que o valor do trabalho se torna variável para o patrão, mas na realidade é o valor do bem que pode ser caro ou barato.

Considerando-se a moeda o preço nominal, ela pode representar valores diversos e, para Smith, as alterações podem ser de dois tipos: as derivadas de quantidades diferentes de ouro e prata, em diferentes épocas, em moedas com designação idêntica; e as causadas pela alteração no tempo do valor. O preço real do trabalho (a subsistência do trabalhador) varia muito de época para época. Já no mesmo lugar e época, o preço real e o preço nominal de um bem são proporcionais um ao outro, podendo-se dizer que a moeda é a medida exata do valor de troca dos bens.

Capítulo VI

Das partes que compõem o preço dos bens

O autor discorre sobre as relações de valor e troca: o trabalho de um dia vale mais que o trabalho de uma hora; deve-se considerar o grau de dificuldade e esforço de um trabalho ao se estipular o valor (superior ou inferior) em troca de outro mais fácil. Dessa forma, Smith coloca que a totalidade do produto pertence ao trabalhador, e a quantidade de trabalho empregada na produção de um bem é o único fator determinante da quantidade de trabalho pelo qual poderia ser trocado ou adquirido.

Pessoas que acumulam riqueza podem utilizá-la para pagar mão-de-obra assalariada e obterem lucro de seu trabalho. No valor do trabalho desses empregados estão os seus salários e os lucros de seus empregadores. O patrão tem interesse em obter lucros proporcionais ao volume de capital investido. Tais lucros não possuem relação com quantidade ou dificuldade do trabalho de inspeção ou direção, sendo determinados apenas pelo valor do capital empregado, mas esse trabalho de inspeção/direção é dado a um trabalhador superior aos trabalhadores produtores, sendo o salário que determina o valor desse trabalho, e a confiança que se deposita nele. O proprietário é livre de todo o trabalho, e conta com um lucro proporcional ao capital. Dessa forma, o produto total do trabalho deixa de pertencer ao trabalhador, e a quantidade de trabalho na produção de um bem deixa de ser o único fator determinante da quantidade de trabalho pela qual ele poderia trocar; e o valor real das diferentes partes que compõem o preço é medido pela quantidade de trabalho que se obtém em troca de cada uma dessas partes.

À medida que um bem vai sendo melhor elaborado, as partes referentes aos salários e lucros também aumentam a renda, pois os lucros têm que ser proporcionais ao capital. Da mesma forma, o preço do total

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