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Fichamento Hegel

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Por:   •  23/10/2013  •  965 Palavras (4 Páginas)  •  729 Visualizações

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Os clássicos da política Vol. 2

Burke, Kant, Hegel, Tocqueville, Stuart Mill e Marx.

WEFFORT, Francisco C.: Os clássicos da política Vol. 2. São Paulo: Editora Ática, 2001. P. 101-148.

“A associação entre Hegel e Schelling vinha desde os tempos do seminário de Tubingen, onde, junto com Hoerderlin, então amigos inseparáveis, saudaram a queda da Bastilha e a proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão plantando uma” árvore da liberdade”. (...) (p103)

“Com rápida passagem pelo jornalismo político, Hegel foi durante toda a sua vida um professor. Diferentemente de Kant, entretanto, que nunca saiu de sua cidade natal, Hegel viajou pela Holanda, Bélgica, Áustria e França.”. (...) (p104)

“Do ponto de vista teórico, o Hegel da Filosofia do direito é o primeiro --- e não Marx --- a fixar o conceito de sociedade civil como algo distinto e separado do Estado político, distinção apenas pressentida pelos pensadores contratualistas e que substitui , deslocando e subvertendo os seus conteúdos, tudo o que estes filósofos elaboraram através dos conceitos de estado de natureza e estado civil. (...) (p105)

“A elaboração hegeliana deve ser entendida tendo como pano de fundo o que vem antes dela, o que prossegue e contra o que se insurge. Sua teoria política é de certo ponto de vista, o momento mais alto a que chegou o jus naturalismo --- o movimento teórico - político que engloba Hobbes e Locke, Spinoza e Rousseau, mas também Kant e Fitche ---, tradição que modifica radicalmente, subvertendo os seus conceitos, criando novos, construindo um método e uma teoria global sem precedentes.” (p106)

“A teoria contratualista faz do individuo o alfa e o ômega da vida social. Toma o Estado como algo derivado, uma criação artificial, produto de um pacto, ação voluntária pela qual os indivíduos abdicam de sua liberdade originária em benefício de um terceiro, dando vida a um corpo político soberano que lhes garantir a liberdade individual e a propriedade privada”. (p106)

“O todo que precede a parte, o viver coletivo e universal que constitui o dever mais alto do constitui o dever mais alto do individuo --- aparentemente estamos de volta á concepção aristotélica que faz do homem um animal naturalmente social, um zoón politikón, e do Estado não apenas e esfera do viver junto, mas a associação para o viver bem, virtuoso”. (...) (p108)

“Aristotelicamente, é livre quem é por si mesmo e não por outro. Quem é dependente não é livre. Em suas Lições sobre a filosofia da história universal, Hegel diz que “o Oriente sabia e sabe que somente um é livre, o mundo grego e romano, que alguns são livres, o mundo germânico sabe que todos são livres”. (...) (p110)

“A preocupação de Hegel não é, como vimos, apenas construir uma teoria do Estado legitimo, uma nova justificativa racional do Estado. Ele avança, além disso, para atribuir ao Estado às características da própria razão”. (...) (p112)

“A novidade da análise, entretanto, e que precisamente este retrocesso, esta reconciliação com a realidade (Versohnung mit der Wirklichkeit), que permite a Hegel perceber e formular com clareza, acuidade e amplitude ate então inigualáveis os problemas da sociedade europeia de seu tempo.”(...) (p114)

“A subtância, que , como o espirito , se particulariza abstratamente em muitas pessoas (a família é uma única pessoa) , em família ou individuos , os quais estão para si em liberdade

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