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Fichamento Hobbes

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Por:   •  23/6/2014  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  418 Visualizações

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HOBBES, Thomas, Leviatã, tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva, Editora Nova Cultural, São Paulo – SP, ISBN: 85-13-00907-5

Capitulo X

‘’ O poder natural é a eminência das faculdades do corpo ou do espirito; extraordinária força, beleza, prudência, capacidade, eloquência, liberalidade ou nobreza. Os poderes instrumentais são os que se adquirem mediante osanteriores ou pelo acaso, e constituem meios e instrumentos para adquirir mais: como a riqueza, a reputação, os amigos, e os secretos designados de Deus e que os homens chamam de boa sorte.’’ (pág.83)

‘’O valor público de um homem, aquele que lhe é atribuído pelo Estado, é o que os homens vulgarmente chamam de dignidade.’’ (pág.84)

‘’O merecimento de um homem é uma coisa diferente de seu valor e tambémde seu mérito e também de seu mérito, e consiste num poder ou habilidade especial para aquilo de que se diz que ele é merecedor, habilidade particular que geralmente é chamada adequação ou aptidão.’’ (pág.89)

Capitulo XIII

‘’Porque a prudência nada mais é do que a experiência, que um tempo igual igualmente oferece a todos os homens, naquelas coisas a que igualmente se dedicam.’’ (pág.107)

‘’ De modo que na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; terceiro, a glória. A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro, a segunda, a segurançae a terceira, a reputação.’’ (págs. 108 e 109)

‘’ A justiça e a injustiça não fazem parte das faculdades do corpo ou do espírito. Se assim fosse, poderiam existir num homem que estivesse sozinho no mundo, do mesmo modo que seus sentidos e paixões. São qualidades que pertencem aos homens em sociedade, não na solidão.’’ (pág.110)

Capitulo XIV

Por liberdade entende-se, conforme a significação própria da palavra, a ausência de impedimentos externos, impedimentos que muitas vezes tiram parte do poder que lhe resta, conforme o que seu julgamento e razão lhe ditarem. ’’ (pág.113)

‘’ Mas num Estado civil, onde foi estabelecido um poder para coagir aqueles que de outra maneira violaram sua fé, aquele que segundo o pacto deve cumprir primeiro é obrigado a fazê-lo. ‘’ (pág.118)

Capitulo XV

‘’ (...) Que os homens cumpram os pactos que celebrarem. Sem essa lei os pactos seriam vãos, e não passariam de palavras vazias; como o direito de todos os homens a todas as coisas continuaria em vigor, permaneceríamos na condição de guerra. ’’ (pág.123)

‘’ Portanto a justiça, isto é, o cumprimento dos pactos, é uma regra da razão, pela qual somos proibidos de fazer todas as coisas que destroem a nossa vida, e por conseguinte é uma lei de natureza. ‘’ (pág.125)

‘’ O mesmo se passa no Estado: os homens podem perdoar uns aos outros suas dividas, mas não os roubos ou outras violências que lhes causem dano. Porque não pagar uma divida é uma injuria feita a eles mesmos, ao passo que o roubo e a violência são injurias feitas à pessoa do Estado. ‘’ (pág.127)

‘’ As leis da natureza são imutáveis e eternas, pois a injustiça,a ingratidão, a arrogância, o orgulho, a iniquidade, a acepção de pessoas e os restantes jamais podem ser tornados legítimos. Pois jamais poderá ocorrer que a guerra preserve a vida, e a paz a destrua. ‘’ (pág.132)

Capitulo XVII

‘’ Porque as leis da natureza ( como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou , em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes.’’ (pág.141)

‘’ A única maneira de instituir tal poder comum, (...). O que equivale a dizer: designar a um homem ou a uma assembleia de homens como representante de suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comuns; todos submetendo assim suas vontades à vontade do representante. ‘’ (pág. 144)

Capitulo XVIII

‘’ Portanto, aqueles que estão submetidos a um monarca não podem sem licença deste renunciar à monarquia voltando à confusão de uma multidão desunida, nem transferir sua pessoa daquele que dela é portador para outro homem, ou outra assembleia de homens.’’ (pág.145)

‘’ Dado que se trata de direitos essenciais e inseparáveis, segue-se necessariamente que, quaisquer que sejam as palavras em que qualquer deles pareça alienado, mesmo assim, se não se renunciar em termos expressos ao próprio poder soberano não mais for dado pelos outorgados àquele que a eles outorga, nesse caso a outorga é nula: porque depois de ele ter outorgado tudo quanto queira, se lhe outorgamos de volta a soberania, tudo fica assim restabelecido, e inseparavelmente atribuído a ele. ‘’(pág.150)

Capitulo XIX

‘’ A diferença entre os governos consiste na diferença do soberano ou pessoa representante de todos os membros da multidão. Dado que a soberania ou reside em um homem ou em uma assembleia de mais de um, e que em tal assembleia ou todos têm o direito de participar, ou nem todos, mas apenas certos homens distinguidos dos restantes torna-se evidente que só pode haver três espécies de governo. ’’ (pág.153)

‘’ Numa democracia, é impossível que a assembleia inteira venha a faltar, a não ser que falte também a multidão que deverá ser governada. Portanto, as questões relativas ao direito de sucessão não podem ter ligar algum nessa forma de governo.

Numa Aristocracia, quando morre qualquer um dos membros da assembleia, a eleição de outro em seu lugar compete à própria assembleia, na qualidade de soberano a quem pertence o direito de escolher todos os conselheiros e funcionários. (...)

Com respeito ao direito de sucessão, a maior dificuldade ocorre no caso da monarquia. E a dificuldade surge do fato de, à primeira vista, não ser evidente quem deve designar o sucessor, nem muitas vezes quem foi ele quem designou. ’’ (pág.159)

Capitulo XXI

‘’ Por outro lado, entendendo

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