Fichamento O'Connor
Seminário: Fichamento O'Connor. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Phelipeeee • 3/2/2015 • Seminário • 364 Palavras (2 Páginas) • 208 Visualizações
Fichamento( O'Connor, capítulo 7)
Phelipe Ribeiro Da Silva Oliveira- 11/0038991
No texto, O'Connor discute as possibilidades, por parte do estado, de financiar seus gastos orçamentários através da produção de excedentes por empresas estatais e por meio de endividamento, tratando, também, das limitações desses métodos e seus motivos.
Se por um lado o estado não carece de mão de obra qualificada ou de capacidade organizacional-administrativa suficientes para a manutenção de uma capacidade produtiva considerável, o autor argumenta que nahá vontade política capaz de possibilitar uma produção estata que vá além da indireta: investimento indiretamente produtivo gera lucros ao capital privado, ao passo que produção direta tira um possível ''espaço'' de ganho desse mesmo capital; um estado dependente de tributos seria, também,mais dependente da influência do capital, e a própria ideologia predominante é avessa à idéia do estado enquanto possuidor de capital produtivo. Assim, de uma maneira ou outra, o papel do estado é o de manter o nível de lucros do capital privado, não de gerar excedentes próprios; essa manutenção se dá tanto através da produção indireta e de capital social ( geradora de lucros privados) como através da apropriação, por parte do estado ( via criação de estatais e/ou estatização) de perdas do capital privado, visando-se a manutenção de um grau de estabilidade politico-econômica.
Em seguida, o autor trata da dívida pública do estado. Argumenta-se que, assim como a produção estatal, a dívida pública não liberta o estado fiscalmente, pelo contrário, é em parte responsável por sua ''prisão''; ao passo que o capital privado se endivida na busca por lucro ( podendo assim, em caso de sucesso, pagar sua própria dívida), o estado se endivida para manter os gastos sociais correntes e empreendendo gastos visando aumento de capital social. Mesmo que um maior capital social insinue maior capacidade de pagar as próprias dívidas indiretamente (maior capital social significa capital privado mais lucrativo, capaz de pagar mais tributos), o estado não possui meios para sanar suas dívidas diretamente, o que resulta num ciclo vicioso, que confere grande poder a uma ''aristocracia financeira'', ligada aos interesses finaceiros e especulativos, havendo assim grande influência desta classe na cúpula do estado e em suas políticas.
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