Fichamento - Política Para não Ser Idiota
Trabalho Universitário: Fichamento - Política Para não Ser Idiota. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: moraescici • 20/11/2014 • 1.331 Palavras (6 Páginas) • 1.672 Visualizações
Texto Referência: CORTELLA, Mario Sério; RIBEIRO, Renato Janine. Política para não ser idiota. Coleção Papirus Debates. 5 Ed. Campinas. SP: Editora Papirus 7 Mares. 2010.
O Individualismo e a Sociedade: Política não é coisa de idiota. – “O idiota não é livre porque toma conta do próprio nariz, mas só é livre aquele que se envolve na vida pública, na vida coletiva” (pág. 9). Atualmente tem se feito uma relação entre política com ser idiota, ou “idiótes” que em grego significa aquele que só pensa em si. Com o passar do tempo, hoje nos encontramos em um estado de liberdade muito evoluída, pois antigamente essa liberdade política e pessoal não existia, o fato de podermos nos expressar, votar e nos organizar, fez com que o campo da política pudesse se ampliar, porém pouco se tem aproveitado dessa tal liberdade e pouco se conhece sobre a democracia.
Conviver: O mais político dos Atos. – “Mas os direitos ligados a vida em sociedade estão ligados a obrigações. O indivíduo não pode ter direitos se não cumprir certos deveres.” (pág. 14). O problema em questão se dá pelo fato do conceito adquirido pela sociedade de liberdade. A sociedade pensa que o fato de ser livre e ter direitos faz com que ele tome isso como uma propriedade ou objeto de consumo e por isso ele reivindica a partir de uma visão consumista, pensando apenas nos direitos e não nas obrigações também, o maior problema gerado nisso é o esgotamento e o desinteresse na política.
A política como pulsão vital. – “De fato, perturba muito hoje imaginar que o desencanto, em vários momentos um desalento, sugira menos um esgotamento das formas arcaicas e mais uma crise definitiva da própria dinâmica de fazer política, como você refletiu antes.” [...] “Os jovens das ultimas décadas nunca tiveram um “horizonte adversário”. E por não terem um horizonte adversário, faltou-lhes aquilo que podemos chamar de utopia.” (pág. 20 e 21). Uma das analises mais interessantes do autor, é essa. A falta da tal “utopia” é o que gera o desestimulo o “não caminhar”, pois durante muitos anos a sociedade antiga vivia sobre algo chamado de “pulsão vital” ou seja, política sem a necessidade de opressão (adversário), era o que movia todos a alcançar os objetivos e infelizmente hoje, parece que a busca pelo horizonte tem desacelerado e como o próprio autor dia “sem tesão não há evolução”, sem pulsar, sem buscar o horizonte a evolução irá se distanciar cada vez mais.
Quem deve ser o dono do poder? – “O que nos torna mais humanos é justamente a capacidade do exercício da política como convivência e como conexão de uma vida.” [...] “Então, a dificuldade que enfrentamos é conseguir estabelecer um laço social entre todos os membros da sociedade, pelo menos um laço social forte a ponto de permitir o exercício mesmo da democracia. Porque, se nos reunirmos só com quem é parecido conosco, não desenvolveremos as potencialidades da democracia, do convívio e do aprendizado com quem é diferente de nós.” (pág. 38 a 40). O que percebemos é que hoje, há uma extrema rejeição a política, principalmente na política de forma partidária e relacionada à corrupção, o fato de vivermos em uma sociedade em transição constante fez com que os laços de convivência se enfraquecessem, é necessário então como elemento fundamental do homem político estabelecer um convívio e crescimento como próximo.
Política: Encargo ou patrimônio? – “Hoje, os votos são uma reserva de mercado. Antes mesmo de escolher, sabemos que teremos de votar. Então vários fornecedores aparecem na TV, por sinal em horário pago por nós, dizendo: “Vote em mim, vote em mim”. Não precisam nos convencer a comprar as mercadorias, só precisam nos convencer a comprar deles e não a outra. Já se o voto fosse facultativo, cada partido, além de nos convencer de que ele é melhor que os outros, teria de nos convencer também de que vale a pena votar.” (pág. 52). É preciso entender que o poder é do povo, o povo é quem decide é quem “dá as cartas”, porém é necessário entender que temos o direito/dever de participar na construção social, precisamos diferenciar que o voto representa a sociedade política e não é um modelo de negócio para fins particulares.
Mundo da politica, mundo da cidadania. – “Acho que ainda não conseguimos convencer pedagógica e filosoficamente as pessoas de que não há anulação do individuo no público, mas que, pelo contrário, é na política que ele se destaca. É por isso que, na atualidade, muitas escolas admitem conversar sobre cidadania, mas evitam a palavra política.” (pág. 60). Percebemos que o conhecimento pode superar nossas expectativas, é importante que cada cidadão entenda qual é o seu lugar, é importante também entender que política não é um mundo “bom”, pois como o autor
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