Formação De Cartéis
Artigo: Formação De Cartéis. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: julianamedrado • 15/9/2014 • 1.419 Palavras (6 Páginas) • 322 Visualizações
Introdução
Os administradores de empresas e investidores precisam estar preparados para enfrentar competições, impactos e alterações rápidas no mercado.
Em um mercado cada vez mais rápido e globalizado, é necessário estar preparado para tomar decisões sobre investimentos em diversas áreas, tais como: aquisição de novos equipamentos, desenvolvimento de novas tecnologias e processos, ampliação da capacidade de produção, etc.
As boas práticas de gerenciamento de projetos asseguram que todo projeto seja analisado em função do seu custo-benefício, ou seja, se o retorno obtido compensa o investimento a ser feito e considerando-se também um adicional referente ao risco envolvido no projeto.
Dessa forma, através da análise de viabilidade econômico-financeira as organizações podem prever os resultados que serão obtidos a partir do investimento e também comparar as opções de investimentos disponíveis.
Justificativa
Conhecer as ferramentas para a análise de viabilidade de projetos, bem como a importância dessa etapa de análise é importante para a Gestão de Projetos em qualquer organização.
Inicialmente para efetuar a análise de viabilidade de um projeto deve-se, elaborar o fluxo de caixa que irá contemplar a expectativa de investimento inicial, bem como os resultados a serem obtidos a partir da efetivação do projeto. O investimento inicial deverá contemplar todas as despesas necessárias para a efetiva implantação do projeto que está sendo gerenciado.
É relevante para a análise de Projetos conhecer a Taxa Interna de Retorno (TIR) com considerações sobre o seu uso, vantagens de sua aplicação e limitações da ferramenta e também conhecer o estudo Análise de Projeto e os critérios Valor Presente líquido (VPL).
Da mesma maneira, Samanez (2002), explica que na análise de projeto utilizamos técnicas e métodos decisórios, geralmente aplicados para montar o fluxo de caixa, calcular sua rentabilidade e criar indicadores econômicos do projeto.
De acordo com Rozenfeld (2009), analisar a viabilidade econômico-financeira de um projeto significa estimar e analisar as perspectivas de desempenho financeiro deste projeto.
Através destes é possível decidir qual é a melhor proposta para maximizar os recursos financeiros investidos.
Um exemplo seria analisar qual a melhor proposta para a realização de um novo negócio dentro de uma determinada empresa, como investir em uma renda fixa, investir em um novo produto ou investir em um novo Equipamento.
Desenvolvimento
O método do Valor Presente Líquido (VPL), leva em consideração o fator tempo no fluxo de caixa, aplicando uma taxa de desconto que deve indicar o valor justo considerando o risco existente no projeto.
Esse método busca comparar o montante investido com o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto só que, o VPL considera todos os fluxos de caixa do projeto e não somente os valores encontrados antes de alcançar o valor investido.
O Valor Presente Lıquido (NPV=Net Present Value) de um fluxo de caixa de uma operação é o somatório de todos os valores atuais calculados no instante t=0 para cada elemento isolado da operação. Dessa forma, o valor do projeto deve ser maior que o seu custo - dinheiro investido em um tempo zero, antes de dar início ao projeto - do contrário, haverá prejuízo.
A fórmula para o cálculo do VPL é:
VPL = VALOR – CUSTO
O valor presente líquido engloba todas as variáveis citadas em seu cálculo, sendo que além da fórmula matemática, as calculadoras financeiras e planilhas eletrônicas mais comuns do mercado efetuam o VPL de forma automática a partir do lançamento do investimento e do fluxo de caixa.
Analisando o VPL, caso o valor obtido seja positivo o projeto é viável, caso negativo não é viável executar.
A TIR – Taxa Interna de Retorno, é a taxa de lucratividade que mostra o retorno de um investimento em um projeto. É a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos, seja retorno futuro ou saldo de caixa.
A TIR faz com que o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto seja zero, lembrando sempre que o projeto é atrativo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do projeto.
A TIR - taxa interna de retorno, é definida como sendo a taxa de juros que aplicada a um fluxo de caixa anula a resultante, ou melhor, equilibra todas as entradas e saídas de valor indexada ao tempo. Essa taxa, a TIR, é acompanhada de uma TMA - Taxa Mínima de Atratividade, que corresponde a taxa mínima que o projeto deve oferecer para atrair o interesse dos investidores. Assim, a TIR deve ter um valor maior que a TMA.
Por exemplo, um investimento de R$100.000,00 aplicado em um projeto gera uma TIR de 12% a.a. Esse capital tem uma taxa mínima de atratividade de 10% a.a. Logo o projeto apresentado torna-se interessante para os investidores.
Os tipos de Taxa Interna de Retorno de um projeto podem ser:
• Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo. {TIR>TMA= VPL(+)}
• Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.{TIR=TMA =VPL(0)}
• Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno.{TIR<TMA= VPL(-)}
A melhor opção de investimento será a opção que apresentar a maior Taxa Interna de Retorno, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do investimento.
Para o cálculo da TIR é necessário analisar um fluxo de caixa que nos apresente as entradas e saídas de dinheiro para o projeto, os componentes para o cálculo são:
• Capital fixo mais capital de giro.
• Capital
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