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Modelo de influência pessoal

Por:   •  30/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.766 Palavras (16 Páginas)  •  290 Visualizações

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O modelo de influência pessoal
O modelo de intérprete cultural

Bruna Ribeiro, Catarina Traguil e Joana Correia

RPP 1D1 2014/2015 – Fundamentos de Relações Públicas

Palavras Chave: Relações Públicas, axiomas, profissionais, cultura.

Resumo:

Práticas culturais da Relações Públicas

As Relações Públicas são consideradas de origem Americana e surgiram como resultado da industrialização, espalhando-se por todo o mundo através da globalização.

O papel das teorias e modelos americanos ocupa um lugar bastante importante nas Relações Públicas a nível global, e esse papel será sempre importante, no entanto, começa a existir um desenvolvimento de métodos únicos para nações específicas, ou seja, cada nação adapta as teorias e modelos às suas necessidades, à sua cultura e às suas características.

Os investigadores de Relações Públicas internacionais começam a ganhar a consciência de que a não adaptação das normas de comportamentos de comunicação, das regras e da abordagem para outras culturas específicas dificulta o processo de relacionamento entre fronteiras, o que resulta num efeito negativo para o sucesso da atividade das Relações Públicas, pois não devem existir fronteiras e deve existir uma comunicação adaptada a cada cultura, pois só assim se comunicará e atenderá as necessidades da melhor forma.

Por tal, considera-se que as normas de Relações Públicas aplicadas por todo o mundo não são adequadas ao contexto global, visto que não são praticadas nem conceituadas da mesma forma em todos os países. (Hodges, 2006)

Jacquie L’Etang e Magda Piecza, sugeriram que: “ o setor precisa de olhar para além da homogeneidade implícita pelas etiquetas "profissionais" de advogado, médico e especialista em relações públicas“ (L'Etang & Pieczka, 2001)

A busca pelo reconhecimento deve continuar dentro do discurso das Relações Públicas, os profissionais da área irão sentir-se mais motivados no seu trabalho e com a sua profissão, até a promove-la, caso sintam que o seu trabalho é relevante para as suas experiências culturais em particular.

Starck e Kruckberg sugeriram também que: “ As Relações Públicas precisam de definir a sua posição e função dentro de uma sociedade global.”  (Starck & Kruckeberg, 2003)

Uma profissão é algo que serve a sociedade, e para perceber o potencial das Relações Públicas, considera-se que é necessário desenvolver uma framework conceptual para melhor explorar as Relações Públicas e a cultura.

As Relações Públicas desempenham um papel ativo na sociedade e na cultura, me medida em que se tornaram uma ferramenta nas políticas publicas.

Bank’s, considera que as Relações Públicas são uma atividade cultural porque:” reforça novas ou já existentes formas e crenças acerca da comunicação pública”.  (Banks, 1995)

Para Taylor, as Relações Públicas são “ especialistas na construção de relacionamentos e na influência do estabelecimento da democracia”, tendo assim, um papel com grande importância no desenvolvimento da sociedade civil.” (Taylor, 2000)

As práticas culturais das Relações Públicas são definidas como:

- “Um sistema de práticas de trabalho que envolvem ações que fazem a diferença, de alguma forma, no mundo”; (Hodges, 2006)

As práticas de cultura das Relações Públicas vão sofrendo alterações à medida que os profissionais da área vão passando por inúmeras experiências.

[pic 1]O processo de intermediação cultural é influenciado pelas práticas culturais desta técnica. A natureza da prática será moldada pelas lifewords dos seus profissionais, os quais serão influenciados por alterações na estrutura da ocupação e da sociedade em geral.

[pic 2]

A estrutura ocupacional caracteriza-se pelas regras de ocupação e pelos recursos disponíveis que permitem que um profissional realize o seu trabalho da melhor forma possível. 

A fim de tirar partido de um papel do trabalho em particular, as pessoas devem recorrer a um conjunto e estrutura de regras e dar forma à prática em que elas estão envolvidas. A estrutura de relações públicas como uma ocupação deve incluir: regras, conhecimento, socialização, influências socioculturais, estrutura política e jurídica, estrutura económica e contexto histórico. (Hodges, 2006)

Podem as teorias Americanas de Relações Públicas ser aplicadas à cultura Asiática?

As Relações Públicas têm sido influenciadas por teorias e práticas internacionais de diferentes culturas devido aos processos de internacionalização e globalização.

As práticas das Relações Públicas na Ásia têm sido alvo de atenção por parte dos estudiosos há cerca de 10 anos, e a opinião dos mesmos, é que o corpo de conhecimento das Relações Públicas na Ásia devia expandir-se.

O autor deste paper considera que: Algumas suposições de Relações Públicas Americanas não podem ser aplicadas às culturas Asiáticas, devido às diferenças culturais.” (Wu, 2005, p. 23)

Para a comparação da prática das Relações Públicas em diferentes culturas foram revistas três suposições Americanas acerca das Relações Públicas: A primeira função das Relações Públicas, a sua função distinta e o skill (a habilidade) mais importante para profissionais desta área.

Baseado no sistema político democrático e no sistema económico capitalista, a primeira hipótese retrata a primeira função de negócio das Relações Públicas. Nos Estados Unidos esta técnica é vista como uma ferramenta de negócio para as organizações, enquanto em alguns países em desenvolvimento, as Relações Públicas são usadas como uma ferramenta para o desenvolvimento nacional e de saúde pública, como na Malaysia, de acordo com um estudo de Van Leuven’s. Enquanto nos Estados Unidos as Relações Públicas têm fins corporativos e estão viradas para o lado das organizações, na Malaysia são utilizadas para o desenvolvimento nacional, para o bem da sociedade em si.

Esta diferença demonstra que o sistema político e económico pode afetar a função primária das Relações Públicas. (Wu, 2005, p. 24)

A segunda premissa, retrata a prática americana de que as Relações Públicas são vistas como uma função de gestão distinta, separada de outras funções organizacionais.  

Nos Estados Unidos as Relações Públicas devem estar separadas do Marketing, tal como Grunig referiu: “ O Marketing e as Relações Públicas são coisas distintas, os departamentos de excelência de Relações Públicas são separados dos departamentos de Marketing.” Adaptado para Português do Livro “Excellence in Public Relations and Communication Management” (Grunig, 1992)

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