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Mudanças culturais que ocorreram ao longo da história, e a aplicação dessas mudanças na empresa

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Por:   •  28/4/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.402 Palavras (6 Páginas)  •  1.221 Visualizações

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Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC

Alunos (as): Ludmila Nascimento Batista

Curso: Psicologia

Turno: Noturno

Pró: Gardênia

Disciplina: Cidadania e Interculturalismo

BATTISTELLA, Luciana Flores et. al. Comunicação e Cultura na Contemporaneidade. http:/www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/r0891-3.pdf. 05 de setembro de 2011.

O artigo visa percorrer as mudanças culturais que atingiram a sociedade, as empresas, através de uma abordagem histórica, e delinear perspectivas sobre uma nova sociedade diante dos avanços da globalização. Tendo assim uma analise desse processo por uma visão ampla. As empresas evoluíram, no decorrer dos anos, buscando acompanhar a sociedade. Essa evolução implica em mudanças na cultura organizacional estabelecida através de novas formas gerenciais.

As empresas, de maneira geral, vêm procurando se adaptar à evolução cultural, porém algumas são mais sensíveis ao apelo da sociedade que outras.

Para fins específicos desse estudo, a palavra “outro” é considerada como sinônimo de concorrentes, e conceitua-se o novo como sendo as novas situações enfrentadas pelos empresários diante dos concorrentes (outro), da adoção de novas formas de comunicação mercadológica e das novidades em termos de apresentação física da empresa para seus consumidores..

Alain Badiou analisa um aspecto muito interessante dessa dicotomia, bem e mal, demonstrando que, primeiro, define-se o que é mal (ou quem é mal) e depois, então, instala-se um lugar de resistência, ou seja, aqui habita o bem. Por muitos anos, o homem esteve preso a uma sociedade monárquica, feudal e agrária. Com a queda dos feudos, propiciada pela industrialização e pelo aparecimento das cidades, o conceito de nação, forjado no séc. XVIII, a partir de um instrumental teórico com a classe, indivíduos e Estado, foram um dos passos mais importantes para a mundialização da cultura. Nesse processo de mundialização da cultura, as religiões são de suma importância, quando se faz qualquer abordagem histórica, pois as religiões se dirigiam às consciências individuais, procurando aliviar o homem, pelo menos idealmente, do fardo da contingência histórica.

É interessante observar-se que Ocidente e Oriente realizavam intercâmbios, tanto comerciais quanto intelectuais.

Porém, essas culturas giravam em órbitas diferentes. Cada uma possuía seu próprio centro, podendo, até mesmo, integrar elementos que vinham de fora, desde que adaptados à sua rotação.

A China, entre os anos de 1405 a 1433, era possuidora da maior e mais sofisticada frota naval, só comparável com uma esquadra da Primeira Guerra Mundial (1914). Apesar de todo poderio naval, não se preocupava em colonizar ou escravizar outras nações que visitava, apenas distribuía presentes e queria ser reconhecida como centro do mundo.

Dentro desse quadro é impossível pretender relações igualitárias entre Estados.

Todo o presente oferecido pelos ingleses, uma artimanha para tentar seduzir o poder local, era visto como tributo ao imperador chinês. Ou seja, os bárbaros são vassalos do imperador e a ele, por reconhecimento, prestam as devidas homenagens, enquanto, o livre comércio é entendido como privilégio concedido pelo imperador aos bárbaros que vêm do longe. Os chineses eram fiéis ao ensinamento de Confúcio (551-479a. C.) que, por sua vez, era avesso a estrangeiros e a comerciantes. É interessante articular o seguinte pensamento: assim como ontem, na China, hoje, os franceses acreditam ser superiores, culturalmente, a outros povos e se imaginam inabaláveis. Para tanto, permitiram a entrada, em seu país, de outros povos (culturalmente mais “atrasados”), pois, afinal, deveriam eles apreender com os melhores. Os franceses sofrem com o processo de aculturação, vindo de vários pontos do planeta, e tentam, de maneira desesperada, salvarem-se do contágio cultural.

Para entender melhor a mundialização, é necessário destacar-se o conceito de nação. Posto esse conceito à luz da história, ver-se-á que a forja, que marcou o início das nações, não é algo antagônico a da globalização. A controvérsia sobre o fim do Estado-nação gira em torno deste pressuposto: antagonismo entre o global e o nacional.

O conceito moderno de nação surge como rito de passagem da sociedade agrária para uma sociedade industrial, pois representa uma estrutura social que substituiu uma outra anterior.

Convém distinguir os conceitos de nação e de Estado; esse último pode ser entendido enquanto máquina político-administrativa, instituição que detém o monopólio da violência sobre um determinado território. A grande novidade está na nação como sendo um espaço integrado a um poder central, como diria Mauss9, articulando uma “unidade mental e cultural” de seus habitantes. Nesse caso, não é a violência ou a coerção administrativa do poder que importa, mas a existência de um ideal comum, partilhado por todos.

No processo de formação da nacionalidade, a escola, a imprensa, os meios de transporte desempenham um papel fundamental. Assim, surgiu um sistema moderno de comunicação, pois, antes de sua existência, os países eram elementos desconectados entre si, uma região não falava com a outra e, dificilmente, fazia-o com sua própria capital. A rede comunicativa (estradas de ferro, telégrafo, transportes, jornais, etc.) irá, pela primeira vez, articular esse emaranhado de pontos, interligando-os entre si.

Interessante observar a problemática da transmissão cultural para compreender o processo das influências mútuas. A tradição de uma determinada cultura opera, essencialmente, em termos de tempo, isto é, os conteúdos culturais,

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