O Fernando Collor
Por: rafaavenancio • 20/6/2018 • Resenha • 650 Palavras (3 Páginas) • 269 Visualizações
Fernando Collor de Mello nasceu em agosto de 1949 no Rio de Janeiro.
Após se formar em jornalismo, ele dirigiu o Gazeta Alagoas, um jornal de propriedade de seu pai.
Em 1972 se formou em economia na Universidade Federal de Alagoas e somente em 1980 decidiu ingressar na política se tornando o mais jovem prefeito em Maceió́.
Seu mandato terminado, ele se tornou Deputado Federal pelo Partido Democrático Social (PDS) e em 1987 assumiu o cargo de Governador de Alagoas pelo Partido Do Movimento Democrático Brasileiro.
Esses dois anos de governo acabados, Fernando Collor criou o Partido de Reconstrução Nacional e se candidatou a Presidente da República em 1989.
Era a primeira eleição após inúmeros anos onde o povo pode finalmente escolher seu candidato e votar.
No primeiro turno, Collor recebeu 20’611’30 votos, indo então para o segundo turno contra Luís Inácio Lula Da Silva.
Lula defendia em sua campanha a justiça social e a reforma agrária, contrariamente a Collor que priorizava o combate ao autoritarismo, a corrupção, criticando a intervenção estatal na economia e prometendo acabar com os funcionários públicos e políticos com altos salários visando a diminuição dos gastos desnecessários do governo.
Graças ao seu carisma, seus ideais e promessas, Fernando Collor venceu as eleições, se tornando Presidente da República em 1990 com apenas 40 anos.
Logo nos primeiros dias de seu governo, Fernando Collor de Mello anunciou o Plano Econômico de Combate a Inflação também conhecido por Plano Collor que era conduzido pela ministra da economia Zélia Cardoso.
Nesse plano, o presidente tomou iniciativas tais como: extinção de órgãos públicos e demissão de funcionários públicos, privatização de empresas públicas, eliminação das tarifas aduaneiras; medidas que tiveram um enorme impacto nas importações, que aumentaram, deixando a indústria brasileira pouco competitiva.
A substituição do cruzado-novo pelo cruzeiro que estava cotado acima da moeda americana levou a uma diminuição das exportações e consequentemente das vendas no mercado interno.
No seu plano, ele também congelou os preços e os salários, confiscando também as contas correntes e aplicações com valor superior a cinquenta mil cruzeiros e isso por um período de dezoito meses.
As medidas implementadas pelo presidente conteram em uma primeira instancia a inflação mas que foi logo seguida de uma crise econômica.
A produção industrial diminuiu consideravelmente o que levou a uma expansão do desemprego, uma redução da qualidade de vida e uma diminuição do PIB de 453 bilhões em 1989 para 433 bilhões em 1990.
Com o retorno da inflação, Fernando Collor decidiu lançar em 1991 o Plano Collor II, no qual houve uma intensificação da política de juros altos, seguida de uma abertura para o mercado externo e o incentivo para as importações.
Essas medidas provocaram um choque na indústria nacional levando a uma crescente automação dos setores industrial e bancário.
Em 1991 a ministra Zélia Cardoso é substituída por Marcilio Marques Moreiro; paralelamente as medidas criadas no âmbito
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