O Positivismo
Por: luanbento • 12/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.211 Palavras (5 Páginas) • 184 Visualizações
Nome: Luan Bento dos Santos Data: 27/03/2017
R.I. 1º SEMESTRE
AUGUSTE COMTE
BIOGRAFIA:
Comte, nasceu em 19 de janeiro de 1798, em Montpellier, e faleceu em 5 de setembro de 1857, em Paris. Filósofo e autoproclamado líder religioso, deu à ciência da Sociologia seu nome e estabeleceu a nova disciplina em uma forma sistemática.
Foi aluno da célebre École Polytechnique, uma escola em Paris fundada em 1794 onde se ensinava a ciência e o pensamento mais avançados da época. Sustentava seu ensino com aulas ocasionais de matemática e chances no jornalismo.
Um de seus primeiros empregos foi o de secretário do Conde Henri de Saint-Simon. Comte desentendeu-se com Saint-Simon por questões de autoria de ensaios que Comte devia publicar. Outro motivo foi Comte desdenhar da ideia de um paradigma religioso no projeto de Saint-Simon, o que ele veio a adotar na posterioridade.
Em fevereiro 1825 Comte se casou com Caroline Massin, Comte era seu antigo cliente antes dela abrir uma livraria. O casamento sempre foi tumultuado e repleto de brigas.
Comte abriu em 1826 um curso de pensamento positivo, sua primeira turma contava com alguns curiosos ilustres. Após três aulas foi obrigado a interromper por um colapso. Foi diagnosticado com mania pelo Dr. Esquirol. Foi submetido a banhos de água fria e sangrias. Mesmo sem receber alta, foi levado para casa.
Em casa, entrou em depressão e tentou suicídio se jogando do Rio Sena. Após o ato considerou um momento de auto fraqueza e repudiou o momento. Em 1828 reiniciou seu curso. Depois de escrever sua primeira obra, foi incomodado por grandes nomes da ciência por querer submeter todas as ciências ao seu sistema.
O divórcio definitivo ocorreu em 1842. Por causar tanto incômodo aos amigos e aos ministros do rei, perdeu seu cargo como examinador e logo após o de assistente na École Polytechnique.
Mesmo com as adversidades, começou a adquirir discípulos, como o eminente intelectual Emile Littre, o que foi tornando uma proporção internacional, e John Stuart Mill passou a ser um grande admirador, o considerando um dos principais pensadores europeus. David Brewster, um físico eminente, saudou-o nas páginas do Edinburgh Review em 1838.
No mesmo ano de 1844, Comte conheceu Clotilde de Vaux, por quem se apaixonou. Mas não pôde casar-se com ela pois estava impedida pela lei, já que seu antigo marido havia fugido após de se apropriar de fundos do governo. Comte passou a escrever sua outra obra Système de politique positive, e com sua paixão começou a tratar o sexo feminino como algo superior, dizendo que nada era melhor para o bem pensar que o bem querer. Foi considerado um grande feminista apesar de pensar em mulheres como donas de casa que serviam ao lar. Clotilde tentou colaborar com a obra de Comte, através de um romance filosófico, Wilhelmine, que ela se pôs febrilmente a escrever. Mas adoeceu de tuberculose e veio a falecer em 1846.
Comte devotou o resto de sua vida à memória do "seu anjo". Sua obra tornou-se um memorial a sua amada e ele quis que a obra fosse relacionada ao nome de Clotilde.
Em sua obra, defendeu a primazia da emoção sobre o intelecto, do sentimento sobre a racionalidade. Por outro lado, maquiou a proposta de disciplina eclesiástica de Saint-Simon criando a Religião da Humanidade.
Com sua segunda obra, pregando que o amor universal era a solução de tudo, foi perdendo seus seguidores racionalistas, que não acreditavam de forma alguma que o amor universal seria a solução para os problemas da época.
Em 1857, Comte, após alguns meses de enfermidade, faleceu a cinco de setembro. Um grupo pequeno de discípulos, de amigos, e de vizinhos seguiu seu esquife ao cemitério de Pere Lachaise. Seu túmulo transformou-se no centro de um pequeno cemitério positivista onde estão sepultados, perto do mestre, seus discípulos mais fiéis.
“O amor por princípio, a ordem por base, e o progresso por fim.”
LEI DOS 3 ESTADOS
Em sua Lei dos três estados ou estágios do desenvolvimento intelectual, Comte teorizou que o desenvolvimento intelectual humano havia passado historicamente primeiro por um estágio teológico, em que o mundo e a humanidade foram explicados nos termos dos deuses e dos espíritos; depois através de um estágio metafísico transitório, em que as explanações estavam nos termos das essências, de causas finais, e de outras abstrações; e finalmente para o estágio positivo moderno. Este último estágio se distinguia por uma consciência das limitações do conhecimento humano.
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