O Príncipe

MAQUIAVEL

O PRÍNCIPE

Resenha Crítica sobre o livro de Nicolau Maquiavel, O Príncipe como forma avaliativa para Matéria de Metodologia I do curso de Direito ministrado pelo Professor: Deiler Martins Faculdade Central de Cristalina - Facec

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo analisar o livro o Príncipe de Nicolau Maquiavel para dar um entendimento detalhado, sobre as idéias do autor e sobre os motivos que o levaram a escrever este livro, a situação do autor e seu contexto histórico.

MAQUIAVEL

Nicolau Maquiavel (Florença 1469-1527) escreveu O Príncipe em 1513, e só foi publicado postumamente em 1532. Dedicou- a Lourenço de Médici II, neto de Lourenço, o Magnífico, na esperança de que este assumisse a empreitada de expulsar da Itália os invasores e mercenários estrangeiros Naquele tempo – o período do Renascimento, as principais potências no território italiano eram o Ducato de Milão, a República de Veneza, a República de Florença, o Reino de Nápoles e os Estados Pontifícios.

O PRÍNCIPE

Maquiavel enfatiza muito os principados ensinando como conquistar e como manter o poder e influencia sobre eles, nos apresenta os tipo de Estado e suas instituições e os tipos de principados onde fala sobre o hereditário e o adquirido onde demonstra as formas onde o governante assume o poder pelas duas formas ou pela sabedoria ou pelo dinheiro. No principado hereditário por ser tradição o príncipe tem maior estabilidade no poder. No principado adquirido o governante tem toda uma problemática para se manter no governo, conquistar e manter aliados, as alianças do governo os dão força e estabilidade no Estado.

Diante de todas as dificuldades que existem para conservar a conquista de um novo estado, o autor cita o exemplo de Alexandre, o Grande que se tornou o senhor da Ásia e logo em seguida faleceu e o povo não se rebelou continuando fiel ao grupo de servos de Alexandre.

Sobre como governar cidades ou principados que viviam sob leis próprias antes de serem dominados haviam três alternativas seguidasa primeira é arruiná-las, a segunda é segui-las habituando-se as mesmas e a terceira é permitir com que continuem vivendo sobre suas próprias leis.

Maquiavel nos fala sobre os novos principados conquistados por suas próprias habilidades e não fortunas como Moisés, Ciro, Rômulo e Teseu.

Temos exemplos também de Francisco Sforza e César Bórgia, Francisco pelos meios certos e com grande habilidade, de cidadão tornou-se duque de Milão, e aquilo que ele conquistou com muitas angústias, manteve com pouco trabalho. Por outro lado, César Bórgia, chamado pelo povo de duque Valentino, adquiriu seu status com a ascensão de seu