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O Príncipe

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Por:   •  16/8/2014  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  301 Visualizações

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1. Resumidamente, sobre dois pontos: a fonte primária do que se conhece (a razão para os racionalistas; os sentidos ou a experiência sensorial para os empiristas), e a existência de idéias inatas (existem para os racionalistas; não existem para os empiristas).

2. É sabido que o aumento do poder econômico da classe burguesa, vinculada ao grande comércio e à expansão marítima, foi acompanhado pelo crescimento do seu poder político e ideológico. De acordo com a interpretação proposta no capítulo, uma manifestação da ideologia burguesa pode ser identificada nas concepções epistemológicas contidas no pensamento dos filósofos empiristas, que pasaram a valorizar, mais que os anteriores, a experiência concreta e da investigação natural, atitudes que interessavam à burguesia, pela expansão da técnica, entre outros fatores.

3. Nessa afirmação, Locke expressa sua oposição à tese de Descartes sobre as idéias inatas. Levando às últimas consequências a tese empirista de que nada existe em nossa mente que não tenha antes passado, de alguma forma, pelos sentidos, conclui que, no instante do nascimento, a mente só poderia ser como uma “tabula rasa”, sem nada gravado, sem nenhuma idéia previamente escrita. Assim, todas as idéias que possuímos seriam adquiridas ao longo da vida, mediante a experiência sensorial e a posterior reflexão.

4. A partr de sua concepção empirista do conhecimento, centrada no papel da experiência e da negação das idéias inatas, Locke deduz que também não deve existir poder inato (ou de origem divina), como defendiam os adeptos do absolutismo monárquico. Portanto, o poder político deveria ter nascido da vivência e experiência das pessoas de uma sociedade, que devem ter firmado um pacto entre si para escolher a forma de governo que julgam mais conveniente ao bem comum.

5. O pensamento hobbesiano, além de materialista (para ele, a filosofia é a ciência dos corpos), é fundamentalmente mecanicista (expica toda a realidade pelo movimento dos corpos, determinado matemática e geometricamente). Nesse determinismo, em que os movimentos se derivam necessariamente de nexos causais predeterminads, não pode haver espaço para a liberdade.

6. (Não fazer. Não abordamos a filosofia de Berkeley nas aulas.)

7. Hume divide tudo que percebemos em impressões (os dados fornecidos pelos sentidos) e idéias (as representações mentais derivadas das impressões). Então, para ele toda idéia é uma cópia de alguma impressão. Assim, se uma pessoa nunca teve a impressão de uma cor, não pode ter a idéia dessa cor. No caso de um cego de nascença, ele jamais poderia ter idéia de qualquer cor, mesmo que seja uma idéia não muito fiel, pois não poderia ter jamais tido qualquer impressão visual.

8. Hume se refere ao conhecimento que temos das questões de fato, ou seja, das coisas existentes. Ele diz que esse conhecimento está baseado na representação, no hábito e na crença que dele decorre, e não num fundamento lógico dedutivo. Por exemplo, como vemos que o Sol nasceu todos os dias, cremos que ele nascerá amanhã e em todos os dias seguintes. Hume critica a proposta indutivista da ciência. Argumenta que a indução está fundada, em última análise, no hábito e, portanto, não é ciência, pois produz conclusões que serão sempre um salto do raciocínio impulsionado pela crença ou hábito. Ciência, para ele, é o conhecimento que decorre de um processo lógico-dedutivo.

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