O SERVIÇO SOCIAL E SUAS PRÁTICAS JUNTO ÀS POLÍTICAS SOCIAIS
Artigos Científicos: O SERVIÇO SOCIAL E SUAS PRÁTICAS JUNTO ÀS POLÍTICAS SOCIAIS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: SuelenMotta • 16/9/2014 • 665 Palavras (3 Páginas) • 377 Visualizações
O que é “Política”? Podemos dizer que é a arte de governar, de dialogar, de negociar, e ainda, no governo democrático de uma forma genérica, podemos afirmar que é a ciência que gerencia a democracia. A palavra política teve origem na época que os gregos eram organizados em cidades-estado chamados de "polis", do qual se derivam palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos). Depois se estenderam ao latim (politicus) e chegaram ao idioma moderno francês (politique). Num significado mais abrangente, o termo pode ser utilizado como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição.
Historicamente, a política sempre esteve presente em nossas vidas e nas diversas áreas da sociedade se manifesta nas igrejas, nas associações, nos sindicatos e nas escolas por exemplo. Podemos a partir disso até entender a manifestação de alguns pensadores e filósofos como uma forma política de pensar a vida, de refletir sobre ela e de levar os outros a também desenvolverem uma reflexão filosófica da sociedade. Para Aristóteles a Política é a ciência mais suprema, a qual as outras ciências estão subordinadas e da qual todas as demais se servem numa cidade. A tarefa da política é investigar qual a melhor forma de governo e instituições capazes de garantir a felicidade coletiva. Segundo este autor, a pouca experiência da vida torna o estudo da política supérfluo para os jovens, por regras imprudentes, que só seguem suas paixões. Aristóteles filosofava nas praças atraindo jovens a refletir com ele, mas seu objetivo não era o de dar respostas e sim, levá-los ao ato de questionar e de descobrir os porquês da vida.
Já que citamos Aristóteles, e pensando ainda dentro de um cenário histórico, pensamos nos rumos que a sociedade tomou em busca de dominação, poder e riquezas.
Desde as colonizações, com as guerras, a escravidão sempre numa busca incessante e sem limites de se ter mais e mais, oprimindo, destruindo e aniquilando o que ou quem não seguisse nesse viés. Será que podemos dizer que assim é desde que aprendemos a domesticar os animais e a cultivar nossa própria horta? Infelizmente acreditamos que sim. Será que o jovem convidado por Aristóteles a refletir poderia pensar nesse futuro? E Aristóteles? Os anos se passaram e ficamos mais hábeis e as maneiras de opressão têm outras faces, mas não outros fins. Possuem novos métodos, mascarados de progresso, modernização e porque não chama-la de globalização.
A busca pelo desenvolvimento, desde o fim do feudalismo, do absolutismo, chegando a Revolução Industrial, o liberalismo, a sociedade capitalista, nesse contexto não mais os reis, nem o clero, nem os nobres, mas os donos do capital, os novos “donos do mundo”. Mudam os atores, os protagonistas, mas a busca pela acumulação de riquezas continua e a exploração pelo seu igual cada vez mais voraz. Trabalhos forçados de homens, mulheres, crianças e idosos, esgotando toda e qualquer força que havia em seus corpos por pagamentos irrisórios e condições de trabalho e moradia desumanas.
Essa é a nova face da opressão que se esgueira e se disfarça ainda hoje em meio a sociedade. Ela ainda ronda em vários países, estados, municípios, comunidades. E muitos ainda não a reconhecem! Os que a reconheceram em tempos passados levantaram-se e lutaram. Os operários, trabalhadores,
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