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Política Externa Governo Lula

Por:   •  10/9/2017  •  Resenha  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA

​O discurso do Presidente Lula no Fórum Econômico Mundial deixou claro o rumo que a Política Externa brasileira estava tomando. Quando ele cita no discurso que a prioridade do Brasil seria o combate a fome, ele faz referência ao Fome Zero, mas também deixando claro o interesse brasileiro em criar um fundo internacional para o combate à miséria e à fome nos países de terceiro mundo. Além disso, ele deixa claro a intenção econômica nacional, onde ele mostra que o Brasil possui interesse no livre comércio, mas que pretende desenvolver a economia nacional por meio das exportações brasileiras, o Brasil tinha a intenção frente aos outros países o aprofundamento das relações com os países da América do Sul, focando na integração econômica, comercial, social e política, também afirmou que tinha a intenção de negociar mais ''positivamente'' com os Estados Unidos, União Européia e o países asiáticos, e com a África o Brasil teria um laço mais próximo devido aos ''laços étnicos e culturais aprofundados''.

​O texto das autoras Mônica Hirst, Maria Regina S. de Lima e Leticia Pinheiro mostra essas intenções, em um trecho do artigo elas escrevem sobre a atuação brasileira na África e América do Sul por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) buscando ''auxiliar, promover e fomentar o desenvolvimento social e o crescimento econômico através da transferência de tecnologia e da troca de conhecimentos e de experiências no campo da pesquisa agropecuária.'' Essa ação intensificou as oportunidades de negócios para empresas brasileiras na região. O Ministério do Desenvolvimento (MDIC) também estimulou missões e empreendimentos público e privados em todo o mundo.

​As autoras também apontam que o Brasil, na esfera comercial, começou a mudar de postura com a liberalização agrícola, o que levou à coordenação com a Índia, China e África do Sul, entre outros, na criação do g-20 no âmbito da rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Quando o assunto se volta para segurança o Brasil também mudou de postura, começou a ser mais ativo no Conselho de Segurança e participou de Missões da ONU como a MINUSTAH objetivando um assento permanente no Conselho. No contexto Global, o país participou de negociações financeiras internacionais no âmbito do g-20 financeiro, além disso o Brasil começou a coordenar o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para discutir questão da reforma institucional e revisão das cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

​A América Latina foi uma prioridade no Governo Lula, buscando desde o início delinear a presença brasileira como um fator de estabilidade democrática em toda a região e também de assumir o papel de uma potência regional. Com a África, o interesse brasileiro no plano diplomático fez com que se inaugurasse 16 embaixadas no continente, ao qual o presidente Lula viajou dez vezes, visitou 20 países e criou a Cúpula África-America do Sul. Essa aproximação tinha o objetivo de fazer com o Brasil aspirasse um lugar permanente no Conselho de Segurança. Os projetos de cooperação técnica oferecidas pelo Brasil, mesmo que foram implementados por organizações não-governamentais

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