Principais objetivos do Pacto Andino
Pesquisas Acadêmicas: Principais objetivos do Pacto Andino. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bikuda • 20/9/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 3.603 Palavras (15 Páginas) • 1.839 Visualizações
Pacto Andino (Comunidade Andina de Nações)
Bloco econômico, países membros, objetivos, significado
Bandeira do Pacto Andino
O que é
A Pacto Andino, atualmente chamado de Comunidade Andina de Nações, é um bloco econômico da América do Sul composto por quatro nações. Foi fundado em 26 de maio de 1969. A sede deste bloco econômico fica na cidade de Lima (capital do Peru).
Fazem parte deste bloco econômico os seguintes países:
- Bolívia
- Peru
- Equador
- Colômbia
Observação: além dos países membros, existem cinco países associados (Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai).
Principais objetivos do Pacto Andino
- Garantir a livre circulação de pessoas dos países membros sem a necessidade de apresentação de visto. Basta aos cidadãos apresentarem uma Carteira de Identidade do seu país.
- Possibilitar a integração econômica e cultural entre os países membros;
- Representar os interesses dos países membros em acordos com outros blocos econômicos ou organizações internacionais;
- Emissão do Passaporte Andino.
A Comunidade Andina de Nações (em espanhol, Comunidad Andina de Naciones, abreviado CAN) é um bloco econômico sul-americano formado por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Chile deixou o bloco em 1977 e a Venezuela em 2006. O bloco foi chamadoPacto Andino até 1996 e surgiu em 1969 com o Acordo de Cartagena. A cidade-sede da secretaria é Lima, no Peru.
A comunidade andina possui 120
milhões de habitantes, em uma área de 4,700,000 quilômetros quadrados, com um produto interno brutonominal de 280 bilhões de dólares.
Em 8 de Dezembro de 2004, os países membros da Comunidade Andina assinaram a Declaração de Cuzco, que lançou as bases da União de Nações Sul-Americanas, entidade que unirá a Comunidade Andina ao Mercosul, em uma zona de livre comércio continental.
Cronologia da Comunidade Andina[editar]
Estabelecimento do bloco em 1969 durante o Acordo de Cartagena.
Em 1973 a Venezuela se vincula ao Pacto Andino.
Em 1976, Augusto Pinochet anuncia a retirada do Chile do Pacto Andino por causa de incompatibilidades econômicas.
É assinado em 1979 o tratado para a criação da Corte Andina de Justiça, o Parlamento Andino e o Conselho Andino de Ministros das Relações Exteriores.
Em 1983, a Corte de Justiça inicia suas atividades.
Em 1991, os presidentes aprovam a política de Céus Abertos (Cielos Abiertos) e intensificam a integração.
Em 1992, o Peru temporariamente suspende a sua associação pelo programa Liberación.
Em 1993, a Zona Livre de Comércio entre Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela entra em funcionamento.
Em 1994, é aprovada a Tarifa Externa Comum.
Em 1996, a comissão do Acordo de Cartagena aprova o texto regulador para a implementação, operação e funcionamento do Sistema Satelital Simón Bolívar.
Em 1997, é obtido um acordo com Peru para a a incorporação gradual desse país à Zona
Andina de Livre Comércio.
Em 1998, é assinado em Buenos Aires o acordo para a criação de uma Área de Livre Comércio entre a Comunidade Andina e Mercosul.
Em 2000, realiza-se reunião entre os chefes de estado dos países sul-americanos na qual se comprometem a implementar área de comércio livre entre a Comunidade Andina e o Mercosul para entrar em funcionamento em Janeiro de 2002.
Em agosto de 2003, em reunião dos ministros de relações exteriores da Comunidade Andina e do Mercosul, a CAN apresenta plano para as negociações entre os dois blocos regionais, que reafirmam seu compromisso de continuar com os acordos de integração entre os blocos.
Em 6 de Abril de 2006, em reunião entre os chanceleres do Equador, Peru e Colômbia, sem a participação da Bolívia e Venezuela, é concordado modificar o Artículo 266 sobre os medicamentos, para cumprir com os requerimentos padrões do TLC com os Estados Unidos.
Em 19 de Abril de 2006, o presidente Hugo Chávez, anuncia a saída da Venezuela da Comunidade Andina, argumentando que os TLCs assinados pela Colômbia e Peru com os Estados Unidos causaram dano irreparável às instituições andinas.
Em 20 de Setembro de 2006, o Conselho Andino de Chanceleres, reunido em Nova York, aprova a reincorporação do Chile à CAN como membro associado.
Em 18 de agosto de 2010, o Pacto Andino foi considerado uma das melhores organizações mundiais, alcançando uma média de 15 milhões de habitantes
em uma única região.
Estados membros[editar]
Membros atuais[editar]
Bolívia (desde 1969), em processo de se integrar ao Mercosul.
Colômbia (desde 1969), na estrutura da Unasul e membro associado do Mercosul.
Equador (desde 1969), na estrutura da Unasul e membro associado do Mercosul.
Peru (desde 1969)
Membros associados[editar]
Argentina (desde 2005), na estrutura da Unasul.
Brasil (desde 2005), na estrutura da Unasul.
Chile (membro oficial de 1969-1976, observador 1976-2006, membro associado desde 24 de novembro de 2006, quando foi assinada a "Ata de Constituição da Comissão Mista entre a Comunidade Andina e o Chile" - é o primeiro passo para o retorno do Chile ao bloco, inclusive porque, nesta mesma Ata, criou-se um grupo de trabalho para pensar nas formas de representantes chilenos passarem a integrar os órgãos do bloco)[1],;[2]
Paraguai (desde 2005),na estrutura da Unasul.
Uruguai (desde 2005), na
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