Promoçao Da Saude
Artigo: Promoçao Da Saude. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dadafacebook • 12/3/2015 • 848 Palavras (4 Páginas) • 184 Visualizações
Principais Princípios da Promoção da Saúde
Princípios básicos da promoção de saúde são:integralidade considera as ações de promoção à saúde, prevenção de doenças, tratamento e reabilitação. Logo, deve-se articular com outras políticas públicas como forma de assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que repercutem na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos.
Ou seja, é preciso garantir o acesso à ações de:
Promoção (que envolve ações também em outras áreas, como habitação, meio ambiente, educação, etc.).
Proteção (saneamento básico, imunizações, ações coletivas e preventivas, vigilância à saúde e sanitária etc.).
Recuperação (atendimento médico, tratamento e reabilitação para os doentes).
Essas ações de promoção, proteção e recuperação devem formar um todo indivisível. As unidades prestadoras de serviço, com seus diferentes graus de complexidade, devem formar também um todo indivisível, configurando-se, assim, um sistema capaz de prestar assistência integral.
Entende-se que o processo de trabalho, no âmbito da saúde pública, deve refletir a compreensão de uma prática sanitária integralizadora, pois, as ações neste setor, requerem o envolvimento das diversas áreas do conhecimento e de serviços para dar conta do conceito ampliado de saúde.
Compreende-se assim, que a integralidade possui uma dimensão que extrapola apenas a ausência de doença ou a existência da organização dos serviços para o atendimento. As necessidades de saúde são permanentes, pois, estão relacionadas à multifatorialidade das condições objetivas de vida da população. Desta forma, a “queixa física” apresentada, pelo usuário, traz consigo toda a sua subjetividade e necessidades que devem ser levadas em consideração no processo de atendimento.
As unidades de serviços de saúde constituem-se, assim, na porta de entrada das diversas demandas existentes, e a apreensão da realidade social como um “todo indivisível”, determina o processo de trabalho dos sujeitos sociais envolvidos. A compreensão desta dimensão poderá desencadear ações sobre as causas ou os riscos do adoecer num determinado território, na perspectiva da promoção, proteção e recuperação da saúde, abarcando a apreensão quanto as demandas sociais emergentes no território de abrangência da Unidade de Saúde.
Laurell (1983) afirma que os fatores que interferem no processo saúde-doença são também sociais e históricos, considerando que:
[...] o processo saúde-doença é um processo social caracterizado pelas relações dos homens com a natureza (meio ambiente, espaço, território) e com outros homens (através do trabalho e das relações sociais, culturais e políticas) num determinado espaço geográfico e num determinado tempo histórico. A garantia à saúde transcende, portanto, a esfera das atividades clínico-assistenciais, suscitando a necessidade de um novo paradigma que dê conta da abrangência do processo saúde-doença. (LAURELL, 1983, p.23)
Apresentando os fatores intervenientes no processo saúde-doença, a autora vem reafirmando a definição de saúde descrita pelo SUS, demonstrando, então, a necessária incorporação de novos conhecimentos e novas práticas sociais/sanitárias, procurando a superação das práticas até então constituídas nos serviços.
Nessa direção, o texto Constitucional de 1988, indiscutivelmente, apresentou avanços com relação à configuração da Seguridade Social e em especial na área da saúde. Porém, fatores conjunturais, políticos e econômicos, influenciaram a efetivação do novo modelo assistencial de saúde. Nas décadas de 80 e 90, o Brasil começa a sofrer as repercussões da onda neoliberal com o processo da globalização mundial refletindo-se diretamente no campo da saúde pública.
Papel do Enfermeiro
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