RESENHA CRÍTICA
Monografias: RESENHA CRÍTICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: guto1968 • 18/1/2014 • 1.093 Palavras (5 Páginas) • 429 Visualizações
RESENHA CRÍTICA DO TEXTO
“COMO FUNCIONAM A MOTIVAÇÃO E A LIDERANÇA EM ORGANIZAÇÕES BUROCRATIZADAS?”
Brasília
2008
SUMÁRIO
O autor do artigo Dayan Adionel é engenheiro por formação e atua como professor titular no Instituto Nacional de Telecomunicações, coordenando as atividades de ensino prático dos Departamentos de Telecomunicações e Eletrônica & Eletrotécnica.
É Doutor em Engenharia Elétrica nas áreas de Telecomunicações e Telemática - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Atua na área de Engenharia Elétrica, subárea de Telecomunicações na especialidade Sistemas de Telecomunicações.
Já atuou em diversos projetos de pesquisa e em bancas examinadoras, sendo membro do conselho editorial do periódico Telecomunicações da cidade de Santa Rita do Sapucaí – MG. Têm inúmeros artigos publicados em revistas especializadas, capítulos publicados em livros e ativo participante em congressos.
INTRODUÇÃO
Antes de tecer qualquer comentário, vale trazer ao presente trabalho os conceitos de motivação e liderança, extraídos do dicionário Houaiss, objetivando a melhor compreensão dos temas tratados no artigo objeto da resenha.
Burocracia: sistema de execução da atividade pública, esp. da administração, por meio de um corpo complexo de funcionários lotados em órgãos, secretarias, departamentos etc., com cargos bem definidos, selecionados e treinados com base em qualificações técnicas e profissionais, os quais se pautam por um regulamento fixo, determinada rotina e uma hierarquia com linhas de autoridade e responsabilidade bem demarcadas, gozando de estabilidade no emprego.
Liderança: indivíduo que tem autoridade para comandar ou coordenar outros ou pessoa cujas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras.
Motivação: conjunto de processos que dão ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma forma de desenvolvimento próprias da atividade individual.
O tema burocracia é tratado como o sistema de regras rígidas impostas para o cumprimento dos objetivos organizacionais. Os temas motivação e liderança são tratados pelo autor no texto como principios básicos do alcance da efetivade nos processos produtivos.
Aponta, também, a dificuldade em estabelecer respostas das organizações às ações necessárias ao ajuste de suas rotinas aliado aos incentivos funcionais e motivacionais de liderança, por meio de ferramentas que se afastem do aspecto negativo e pejorativo dos conceitos de burocracia.
O estudo da burocracia no artigo traz referências de suas disfunções e consequente influência no desencadeamento da lideração e motivação no âmbito das organizações.
Busca, ainda, o que chamou de “despertar o interesse dos administradores”, objetivando o estudo e adequação das ferramentas e técnicas administrativas, incluindo aquelas relacionadas à burocracia e julgadas benéficas, para que se alcance a eficácia no aspecto gerencial da área de Gestão de Pessoas.
DESCRIÇÃO DO ASSUNTO
Apresentação das dificuldades de implementação e manutenção das ferramentas motivacionais e de despertar de lideranças em organizações com ambientes internos burocratizados.
ANÁLISE CRÍTICA
O autor traça um contexto histórico, partindo da evolução dos sistemas organizacionais burocráticos e suas correlações com a motivação e liderança, não havendo incentivos para tal.
Inicia o desenvolvimento de seu artigo, partindo da Teoria da Burocracia (Max Weber) que idealizou o alcance da eficiência e eficácia por meio de métodos rígidos para alcance dos objetivos. Explica que na Teoria Clássica o ser humano não era valorizado, tendo em vista que o sistema produtivo estava relacionado à quantidade e não à qualidade. Já em relação à Teoria das Relações Humanas, o homem passou a ser visto como componente importante do mesmo sistema produtivo.
As mazelas da burocracia, no artigo definidas como “disfunções” foram bem colocadas, pois enfatizaram a rigidez de procedimentos, padronização excessiva, indivíduos como meros cumpridores de ordens, falta de interligação entre as áreas e poder decisório restrito à cúpula, sem ouvir as bases.
Apresenta as idéias de forma de que fica bem claro que as regras devem existir nas organizações, mas sem causar bloqueio às iniciativas relativas à criatividade e inovação dos atores envolvidos no processo.
Talvez o enfoque do autor se deva ao fato de sua formação ser da
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