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Resenha De O Príncipe

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Por:   •  1/7/2013  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  470 Visualizações

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Maquiavel, Nicolau. O Príncipe. Lincart, Rio de Janeiro: Editora três. 1974. 156 páginas.

Maquiavel nascido no ano de 1469 em Florença, chegando ao ápice de sua carreira aos 25 anos quando assumiu o cargo de secretário Florentino de Segunda Chancelaria, era responsável pelas correspondências diplomáticas da chancelaria, serviu como secretário em quase 30 missões no exterior. Quando não ligado ao governo trabalhou em suas obras literárias, escreveu comédias e outros gêneros, mas sua obra de maior destaque é "o príncipe" que é uma grande obra de cunho político. Maquiavel faleceu em 20 de junho de 1527.

O livro escrito em uma linguagem simples tem como característica mostrar qual deve ser o comportamento de um líder para que não perca o poder. Aparentemente Maquiavel defende a centralização político e não defende o absolutismo.

A obra relata em 26 capítulos objetivos, definições de quantas espécies de principados existem das formas em que são adquiridas, do modo em que se deve organizar e governar as cidades ou principados. Mostra também quais tipos de forças armadas se devem usar, relata as características de todas e forma uma opinião de qual seria a melhor. A obra traz ensinamentos de como se portar diante situações de traições, de como escolher seus aliados, as formas de agir pra ganhar prestigio.

Nos primeiros capítulos, mais precisamente nos onze primeiros, Nicolau se preocupa em detalhar os tipos de principados, as causas do bem-estar e do mal-estar dos mesmos e os modos pelos quais muitos os adquirem, os conservam e porque os perdem.

Em um segundo momento, do capítulo XII ao XIV, Maquiavel se reporta ao poderio militar dos principados, alertando sobre o perigo das milícias mercenárias e auxiliares.

Maquiavel cita as armas próprias, ou seja, que o príncipe deveria dispor em batalha o próprio exercito, pois este sairia a guerrear por seu único príncipe, pois “As forças próprias são aquelas que se constituem de súditos, de cidadãos ou de criaturas tuas; todas as outras são ou mercenárias ou auxiliares.”

Com este assunto, o autor enfatiza a importância das armas próprias para conquistar e manter um principado, sendo estas mais importantes que as leis, embora seja necessário um conjunto destas especialidades.

Ao adentrar na terceira “subdivisão do livro”, na parte das atribuições de um príncipe, Maquiavel entende que, primeiramente, um príncipe deve dispor da capacidade de manter o bem estar do seu povo, seja pela força ou pela bondade, porém jamais beneficiando apenas um único lado.

Adiante, Maquiavel adentra ao que parece ser seus principais conselhos acerca da postura de um príncipe, pois se reporta aos atos pelos quais os príncipes são louvados e venerados.

Nos primeiros capítulos desta terceira parte, Maquiavel começa, no capítulo XV, exortando a respeito da prudência necessária ao príncipe em se valer da bondade.

Logo mais no capítulo XVI, fala a respeito da liberalidade, atribuindo a esta também a prudência.

No capítulo XVII, Maquiavel fala da crueldade e da piedade, devendo o príncipe ao utilizá-las, fazê-lo com sabedoria, pois o objetivo único é manter seu povo unido abaixo de sua soberania, mesmo que para isso o príncipe tenha que recorrer à crueldade.

Portanto, melhor é ser temido do que amado.

No capítulo XVIII, Maquiavel exorta a ponderação de dois espectros humanos, um reportasse à astúcia, que se dota a raposa, e a ferocidade e força, que se encontra em um leão.

O autor evidencia outra questão relevante, a habilidade que um príncipe deve ter em aparentar ser aquilo que agrada ao povo, mesmo que não seja. Referindo-se a características que dão conta de atributos morais e éticos.

Justificando Maquiavel, esta postura pelo julgo aparente do qual o povo enxerga seu príncipe,

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