Resenha do primeiro capitulo do texto “O Longo Século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo” de Giovanni Arrighi.
Por: Laryssaf.oliver • 18/9/2018 • Resenha • 763 Palavras (4 Páginas) • 1.056 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS[pic 1]
FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Laryssa Fernanda
RESENHA
Dourados, 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS[pic 2]
FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Laryssa Fernanda[pic 3]
Resenha do primeiro capitulo do texto “O Longo Século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo” de Giovanni Arrighi.
Resenha apresentada à disciplina Relações Econômicas Internacionais da Universidade Federal da Grande Dourados, com o objetivo de analisar as hegemonias do capitalismo.
Professora Adriana Kirchof de Brum
Dourados, 2018
Giovanni Arrighi foi um ecônomo político, nascido em Milão em 17 de julho de 1937 e morreu em Baltimore no ano de 2009. Estudou na Universidade de Bacconi, foi doutor em economia e professor de sociologia. Suas principais influências são Marx, Schumpeter e Weber. Seu principal campo de estudo foi a sociologia comparativa e história, mas por volta dos anos 60 voltou seus estudos para o desenvolvimento econômico nos países de periferia capitalista, nos anos 70 dedicou-se ao conhecimento da crise da hegemonia norte-americana e as transformações nas décadas seguintes a respeito da política e da economia. Seu livro “O Longo Século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo” lhe concedeu o prêmio Distinguished Scholarship.
Arrighi traz em seu primeiro capítulo de seu livro o sistema de governo europeu, apresentando o capitalismo e o territorialismo como estratégias de formação do Estado, os dois modelos são completamente opostos um do outro. A forma de governo territorialista traz como objetivo principal que o poder está relacionado com extensão territorial e populacional e que para alcançar essa grande extensão territorial, o capital é o principal meio. Para os governantes capitalistas, poder é o acúmulo de riquezas em um dado território. Com isso, o poder está no controle dos meios de pagamento, então, inovação e liderança são as principais fontes de poder mundial.
Desse modo, para apresentar melhor as situações que determina o poder hegemônico das economias holandesas, britânicas e norte-americana, vale mencionar que a partir de 1970, com a redução do poder norte-americano, inicia-se uma discussão sobre a elevação e queda de estados hegemônicos. Com isso, Arrighi e outros autores procuram reconhecer as semelhanças estruturais nos diferentes contextos históricos. Sendo assim, com a criação do Estado moderno nas cidades renascentistas, em que contém uma oligarquia mercantil, no qual, caracteriza-se por ser capaz de controlar o poder estatal, portar o sistema capitalista de gestão do Estado e da guerra, equilibrar o poder como garantia de independência, guerras criadas como indústria de produção e desenvolvimento de redes de diplomacia para manutenção do equilíbrio.
Referindo-se a Holanda, no qual, surge como potência hegemônica após a Guerra dos Trinta Anos por meio de relações para defender o comércio em tempo de guerra, produziram as condições para a expansão do capitalismo. Além disso, entre os anos de 1652 a 1815 Inglaterra e França pretende buscar pela supremacia, em que ambas procuraram incorporar a Holanda para comandar suas redes comerciais e depois fizeram as redes comerciais holandesas como alvo. Então, a geografia política do comércio mundial domina uma nova forma obrigando Portugal, Espanha e Holanda saíssem de cena, fazendo com que os franceses e ingleses prospera-se no século XVIII.
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