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Resumo Do Texto Panorama Internacional Do Livro Plano Real

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Por:   •  20/4/2014  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  1.206 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

JOSELITA MAGALHAES SOARES

RESUMO DO TEXTO PANOROMA INTERNACIONAL

DO LIVRO: HISTÓRIA DO PLANO REAL-LUIZ FILGUEIRAS

Atividade apresentada na matéria de EFG009 - ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Professor(a): CARLOTA SOUSA GOTTSCHAL SILVA, no Curso de Ciências Contábeis, na Universidade Católica do Salvador.

Salvador

2014.1

UNIVERSIDADE DA CATÓLICA DO SALVADOR

MATÉRIA - ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

PROFESSORA- CARLOTA SOUSA GOTTSCHAL SILVA

ALUNA- JOSELITA MAGALHÃES SOARES

PANOROMA INTERNACIONAL

Se referindo ao século XX, Luiz Filgueiras fala sobre o complexo processo de profundas transformações econômicas , sociais e políticas que está colocando em questão as formas de organização das sociedades contemporâneas.

Diz o texto que esse processo pode ser sintetizado na caracterização e análise de três fenômenos de dimensão mundial que sejam: o neoliberalismo, a reestruturação produtiva e a globalização. Em comum a esses três fenômenos, há o fato de não serem, eles, eventos naturais , apesar de haver tendência de trata-los dessa forma. Essa postura, além de servir de justificativa ideológica para as forças sociais que comandam esse processo, expressa entre outras coisas, o sentimento de impotência vivido pelos indivíduos.

Assevera que o neoliberalismo, fenômeno político e ideológico disseminado mundo afora a partir dos fins dos anos 70, foi vulgarizado para o grande público, como apoio e influência decisiva da mídia, assumindo assim, a condição de hegemonia cultural. Para nos fornecer uma compreensão mais rigorosa, o autor traz um esclarecimento de suas origens históricas, lembrando as raízes do liberalismo que nasceu contrapondo a intervenção consubstanciada no chamado estado absolutista.

Conforme suas pesquisas esclarece que o neoliberalismo, surgiu no pós segunda guerra como uma reação teórico política ao estado Intervencionista/keynesiano, fazendo uma crítica contra qualquer limite por parte do estado ao funcionamento dos mecanismos do mercado.

Ainda segundo o texto, a reestruturação produtiva, foi uma resposta do capital a queda/estagnação da produtividade e diminuição dos lucros, crise que se iniciou nos anos 70. Era o esgotamento de um padrão de desenvolvimento capitalista, o fordismo. Esse modelo apoiando-se na base da técnica da segunda revolução industrial e nos métodos de organização taylorista, introduziu a esteira rolante automatizada na linda de produção.

Expõe que a reestruturação produtiva diz respeito às transformações estruturais no âmbito da produção e do trabalho, se constituindo num dos elementos determinantes do processo de globalização.

Declara também que crise do capitalismo com o esgotamento do fordismo criou as condições objetivas para a doutrina neoliberal se expandir. As propostas e as ações políticas neoliberais vão todas na direção de desmontar o pacto social democratal.

Assegura que a palavra globalização pode ajudar na compreensão das grandes transformações por que vem passando o capitalismo. O processo ao qual a globalização se refere pode ser entendido como o aprofundamento da internacionalização das relações capitalistas de produção e distribuição impulsionada pelo processo de reestruturação produtiva. Seria então um movimento econômico/social/político de desmonte/diluição dos espaços nacionais que tem levado, a constituição de três grandes áreas de influência: Estados Unidos, Alemanha e Japão.

O autor cita que: para alguns, o processo de globalização não apresenta nada de novo, sendo apenas a continuidade de um movimento que já estava presente no modo de produção capitalista; para outros ao contrário, seria algo totalmente novo, estaria se constituindo uma nova sociedade global, pós capitalista. A posição defendida por ele, no entanto não se situa em nenhum desses extremos. De um lado acredita-se que, a globalização evidencia o momento de continuação e expansão do modo de produção capitalista, de outro ponto de vista, o processo de globalização evidencia a existência de novos elementos e novas circunstâncias.

Conforme visto no texto. O neoliberalismo, a reestruturação produtiva e a globalização, embora se constituam fenômenos distintos, estão profundamente articulados, tendo como denominador comum, o ideal da acumulação flexiva. Em síntese, para o capital é concebido, total liberdade de movimento, contratação e exploração da força de trabalho.

Em suma, o autor afiança que num momento de hegemonia , em escala mundial, assiste-se a um processo de homogeneização e diferenciação das sociedades também em âmbito planetário. Ao tempo em que parcelas minoritárias abastadas das diversas sociedades se identificam entre si, por cima mesmo das barreiras e valores culturais nacionais, amplos contingentes populacionais são jogados à margem do processo de criação e consumo da riqueza, enquanto uma terceira parcela majoritária, vivencia um permanente estado de incerteza e ansiedade com relação ao seu destino.

Por fim o autor conclui que a conversão desse três fenômenos no panorama internacional, trouxe uma homogeneização econômica, política e social expressiva em todo o planeta, mas por outro , globalizou, o desemprego, a exclusão social, a instabilidade e a incerteza não só nas classe inferiores , mas nas classes privilegiadas da sociedade e que esse ambiente econômico social e político influenciou as formulações do Conselho de Washington e do Plano real.

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