Servo

CATEQUESE DO SERVO DE IABWEB (I) ÀS 12H30

Ca tecismc da 1greja Católica : A condição do Servo 1461, 472," 713, 2726) ; a missão do Servo sofredor (440, 536, 539, 555, 786, 1551); "Deus o fez pecado por causa de nós" (601-605) ; obediente até a norte (411, 475, 532, 539, 612, 615, 624, 908, 1009); Cristo ofereceu a si mesmo ao Pai pelos nossos Decados (606-623), o caminho da fé' (165, 684, 964, 972, 1229, 1697, 1785, 2609).

(Kikü)

Esta rarde, nós nos reuniremos por paróquias e cada um dirá se quer continuar ou $ào este caminho. Esta tarde, nós também lhes pediremos a sua experiência da catequese. Aqueles que quererão continuar iniciarão um caminho sério pára uma "fé adulta.

Agora, direi por qual motivo fazemos este caminho, qual é a MISSÃO DESTE CAMINHO £ QUAL £ A MISSÃO DA IGREJA. Por primeira coisa, procurarei resumir Is catequeses que lhes'demos durante este tempo.

Nestas catequeses, que acabam com esta convivência, r.ão pretendemos exaurir o tema. Nem mesmo pretendemos que compreendam racionalmente tudo com clareza absoluta, porque isto é impossível. Até porque, quem quer colocar Deus na sua razão, no fundo não quer " abandonar-se nEle. Nada acontece, se alguém for embora. Não queremos fazer prosélitos. Aqui, vocês estão em muitos, mas, mesmo que fossem metade ou um quarto, estaríamos contentes mesmo assim. O problema nào é este, mas que exista o sal, que, no cozido, exista um pouco de sal, sal suficiente para salgar as batatas, os _eçumes e o restante.

O que quisemos fazer enrão? Nós somente quisemos abrir uma janela e mostrar-lhes um belo panorama, uma paisagem. Da janela, se vê uma montanha no horizonte, um lago bonito, uma série de coisas. Mas nós estamos em casa. A montanha está lá no fundo e, no horizonte, se enxerga uma terra bonita, à qual vamos chegar. Agora, se trata dê nos colocar a caminho. O que quisemos r fazer, até este ponto, foi lhes tazer ver esta paisagem. Agora, se trata de fazer este caminho. Precisa colocar-se 5 caminho.

Para apresentar-lhes ó caminho, nós lhes falamos deste tx-pé, sobre o qual está baseado todo o catecumenato; este tripé, sobre o " cual se baseia toda a vida do crisrão: PALAVRA, LITURGIA‘e CARIDADE (Comunidade).

Nós lhes demos uma Palavra um pouco mais viva, um pouquinho, porque não somos oradores, nem especialistas. A Palavra que* lhes anunciamos é o Kerygma, a Boa Noticia. Vimes esia Boa Noticia através de Abraão e do Exodo, compreendendo como ela foi preparada por toda uma História de Salvação.

Começamos a responder a esta Palavra com algumas liturgias : uma celebração penitencial mais comunitária, um pouco^mais viva, não um rito de rotina; uma celebração da lavra, onde lhe foi éntregue a Biblia; e, enter, celebramos uma Eucaristia, ela um pouco mais comunitária também, redescobrIndo os sinais.

Através de pequenos ágapes e desta convivência, pretendemos fazer surgir, entre "nós, um começo ae comunhão, se bem que, sendo em muitos, seja dificii. Há, mesmo assim,

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um ambiente, vemos ros-os concretos e não somos uma massa anônima, mas pessoas concretas.

A Palavra, nós procuramos fazer com que vocês a saboreassem, como um bole, em lugar de lhes dar a receita. Nós tentamos que vocês saboreassem este bolo, pois, depois, vocês terão que continuar a comer ceie. Nós lhes demos um aperitivo. A partir de agora, começa o almoço. Este almoço será um catecumenato de anos. Nào se espantem! Existem comunidades que já têm muitos anos de caminho e os irmãos ainda estão ali contentes, porque a Palavra está sendo cumprida neles. Quando estes" irmãos olham para o dia da convivência inicial, eles vêem que jé es Lá longe. Não dizem: Como estava bem aquele dia! Mas ao contrário: Que cretino eu era naquela época, que não entendia nada e tudo me parecia dificílimo! Agora é uma maravilha. No outro dia, uma irmà de uma comunidade de Madri me dizia isso, que, na convivência, tudo lhe parecia impossível com seu marido, os seus filhos, os seus problemas; agora, do contrário..., pois foi Deus que fez tudo.

Foi3 nós lhes asseguramos que aqui há Deus. Se Deus não age, é tudo inútil. Se Deus não o chamar a viver este caminho particular de fé e nao Ine dá cs dons r.ecessarios para levá-lo ~a frente, provavelmente isso significa que você está chamado a percorrer um outro caminho, ' entre cs tantos caminhos que existem na Igreia', ' "Bara desenvolver e razer^crescer a sua flT

Õ fato I que ãs pessoas continuam a freqüentar a comunidade; mas a ninguém se diz: você tem que empenhar-se; nunca me ouviram dizer nada de parecido. Aqui, não se diz a ninguém: cê-me a sua palavra que se empenhará. Mas, rresmc assim, as pessoas vêm. Por que? Porque encontram alço.

Quando não encontrarem nada, irâo embora. Por que perder tempo? Na vida, existem coisas maravilhosas e muito importantes e o tempo é dinheiro. Por que deveríamos perder tempo aqui, com quatro beatos, que lêem a Biblia? Se*vocês vêm, se supõe que fazem isso por encontrarem algo.

Antes de continuar, queria 1er uma coisa a vocês, que, para nós, representa uma boa noticia. A imprensa publicou os documentos da 2a Assembléia geral do Sinodo dos Bispos sobre Sacerdócio ministerial e a justiça no mundo (1971) , onde “emas, hoje muito vivos, são tratados, e que nos interessam bastante. Eis, aqui, um texto, que nos interessa :

Os presbíteros, conscientes da sua missão de reconciliar todos os homens no amor de Cristo e atentos aos perigos de cismas, coloquem todo interesse, com muita prudência e caridade pastoral, na formação de comunidades animadas de zele apostólico, que tornem presente em todo o lugar o Espirito missionário da Igreja. As pequenas comunidades, que não se cpõem a estrutura paroquiai ou diocesana, devem ser inseridas numa comunidade paroquial e diocesana, de maneira que sejam no meio delas como que fermento de toefo o Espirito missionário. . .

:f~ Enchiridion Vaticanum, vol. IV, Eoloana 231985, o. 779, n. 1190.

Este é um texto promulgado pelo Sínodo, sobre as comunidades cristãs no interior da paróquia. Ou seja, estamos no caminho certo.

Este texto é importante, porque, hoje em dia, existem muitos tipos de comunidades, das quais muitas se colocam fora da estrutura paroquiai, pois pensam que a estrutura paroquial está superada e nãc tem mais séntide. Nós tivemos multas dificuldades com estes grupos, porque quisemos fazer este caminho no interior da estrutura da paróquia. Este texto da Igreja no3 apóia neste sentido.

Nas primeiras catequeses,