Tempos Modernos

“Tempos Modernos” faz uma crítica ao sistema de produção em série, além de mostrar a debilitada economia dos Estados Unidos após a crise econômica de 1929. No filme, vemos o exemplo perfeito de Taylorismo, o sistema diz que o proletário deve focar em sua parte do processo produtivo e cumpri-la no menor tempo possível, não precisando ter conhecimento do produto final. Diz tambem que o empregado deve evitar o gasto de energia “desnecessário”, usando seu tempo apenas para a produção (exemplificado em várias cenas do filme, como a da hora do almoço). Já o Fordismo, baseado no Taylorismo, tem como principal característica a fabricação em massa em uma linha de montagem. Sistema criado por Henry Ford, foi primeiramente utilizado para a fabricação de automóveis. Em uma certa cena do filme vemos o exemplo perfeito de Fordismo: Carlitos apertando parafusos em uma linha de montagem, mostrando assim a divisão de tarefas dos funcionários com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade. A restrição funcional dada a Carlitos o causou uma “alienação psicológica”, porque se limitava o conhecimento do operário a sua função. A extrema especialização Taylorista-Fordista fez com que Carlitos separasse o trabalho intelectual do manual. Ele passa a faz seu trabalho automaticamente, produzindo seu serviço sem refletir sobre ele. Esses dois sistemas trouxeram inúmeras inovações a primeira metade do século XX e muitas de suas características podemos ver nas empresas de hoje em dia, o filme de Chaplin mostrou o que vemos dentro das empresas em relação a organização hierárquica e de trabalho.

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