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Texto Resumindo Os Temas E Propo Stas Atuais Da CEPAL Para O Brasil.

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Por:   •  12/3/2014  •  1.830 Palavras (8 Páginas)  •  510 Visualizações

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Os biofilmes são agregações complexas das bactérias, que segregam uma matriz adesiva protetora neste caso, protetora das bactérias, contra qualquer tentativa de exterminá-las. Os biofilmes formam-se em virtualmente qualquer situação onde haja contato de sólidos e líquidos ou sólidos e gases - ou seja, em praticamente todos os lugares imagináveis.

Quando estão sozinhas, na forma planctônica (da palavra grega planktos, que significa errante) , a maioria das bactérias não oferece grandes riscos e geralmente são fáceis de controlar. Mas quando formam biofilmes, elas parecem ganhar super poderes.

São os biofilmes que recobrem contatos eletrônicos, causam a corrosão generalizada em oleodutos, assim como causam cáries nos dentes e estão na origem de uma série de doenças, como a fibrose cística, úlceras, colites e infecções do ouvido, apenas para citar algumas.

Agora, o biólogo David Davies, da Universidade de Binghamton, Estados Unidos, descobriu uma molécula que é capaz de desestruturar os biofilmes, deixando as bactérias individuais até 1.000 vezes mais suscetíveis à ação dos desinfetantes.

A pequena molécula parece ser um dos poucos exemplos conhecidos que parece exercer algum e significativo efeito nessas estruturas. "[Esta molécula] é um novo paradigma na forma como observamos como as bactérias regulam seu próprio comportamento. Eu considero isto o Cálice Sagrado da pesquisa em biofilmes", diz o cientista.

Esse autoindutor de dispersão, como tecnicamente é conhecido o composto que Davies está desenvolvendo, já se mostrou capaz de quebrar biofilmes formados por Pseudomonas aeruginosa, Streptococcus mutans, Escherichia coli (E coli) e Staphylococcus aureus.

Ainda não há previsão de quando o novo composto poderá ser sintetizado em escala comercial.

Afinal, o que são biofilmes?

Os biofilmes são comunidades biológicas com um elevado grau de organização, onde as bactérias formam comunidades estruturadas, coordenadas e funcionais.Estas comunidades biológicas encontram-se embebidas em matrizes poliméricas produzidas por elas próprias. Os biofilmes podem desenvolver-se em qualquer superfície úmida, seja ela biótica (formada por espécies vivas) ou abiótica (minerais). A associação dos organismos em biofilmes constitui uma forma de proteção ao seu desenvolvimento, favorecendo relações simbióticas e permitindo a sobrevivência em ambientes hostis. As bactérias são ubiquitárias (estão presentes em todos os lugares do mundo), logo, virtualmente, os biofilmes podem formar-se em qualquer superfície e em qualquer ambiente. Podem observar-se biofilmes em condutos de água, permutadores de calor, cascos de navio, na pele e mucosas de animais (incluindo o homem), nos dentes (como já foi mencionado), em próteses e em variadíssimas indústrias, desde a indústria química e farmacêutica a alimentar.

O que é a placa bacteriana?

A placa bacteriana, ou biofilme dental (ou biofilme) é uma película aderente e transparente constituída por bactérias e seus produtos, formando-se constantemente e sobre os seus dentes e gengivas.

É (considerado) o fator determinante para que ocorra a cárie e a doença periodontal que podem levar à perda de dentes.

Inicialmente esta película assume uma consistência mole e, se não for removida nesta fase, vai se mineralizar, tornando-se dura (designando-se de tártaro ou cálculo). Para remover o tártaro é necessário um conjunto de procedimentos clínicos (tartarectomia e outros), executados por profissionais de saúde oral.

Todos nós desenvolvemos placa bacteriana o tempo todo. As bactérias proliferam constantemente na nossa boca. Para crescerem, estas bactérias utilizam ingredientes encontrados na nossa dieta e saliva. A placa bacteriana, em presença de hidratos de carbono [açúcares](especialmente a sacarose, isto é, o açúcar doméstico), produz os ácidos que vão desmineralizar os tecidos duros do dente (esmalte e dentina). Assim, sempre que se ingerem alimentos ou bebidas açucaradas, produzem-se ácidos. Com os ataques ácidos repetidos, o esmalte deteriora-se e as lesões de cárieiniciam-se.

Para que o leitor possa avaliar o desenvolvimento do biofilme que vai se formando nas superfícies dos dentes as figuras abaixo mostram a evolução de uma placa. As fotos foram tiradas de 8/8h a partir da primeira que foi obtida imediatamente após o dente ter sido polido (e, portanto, sem placa).

Note que o biofilme forma-se constantemente sobre os seus dentes e gengivas; e, portanto, começa a desenvolver-se imediatamente após este ter sido removido completamente. Repare que após oito horas esse acúmulo já é considerável (as fotos acima foram obtidas sem que houvesse higienização durante todo o tempo das tomadas).

Esse acúmulo é mais intenso nos locais onde a higiene bucal não está sendo feita de maneira adequada. De fato. A placa bacteriana, que não é removida, também provoca inflamação gengival, conduzindo às doenças do periodonto como, por exemplo, a gengivite (gengivas vermelhas, inchadas e sangrantes).

Como faço pra saber se tenho placa bacteriana se ela é transparente?

Para visualizarmos o biofilme é que existem produtos, denominados reveladores de placa bacteriana, cuja principal função é colorir a placa bacteriana tornando-a visível.

A sua utilização regular é muito útil para visualizarmos a localização da placa bacteriana para, desta forma, corrigirmos a técnica de higiene oral.

Como posso evitar que a placa bacteriana se forme?

A formação da placa bacteriana é um processo constante na cavidade oral. Contudo podemos prevenir a sua acumulação e as conseqüências que daí advém, assegure-se de que:

•Escove cuidadosamente todas as superfícies dos dentes pelo menos duas vezes por dia;

•Usa o fio dentário diariamente para remover a placa bacteriana que se acumula entre os dentes e no sulco gengival;

•Modera o consumo de alimentos e bebidas açucarados (bolos, bolachas, pão achocolatado, batatas fritas, refrigerantes, etc.), pois estes facilitam a adesão das bactérias às faces dentárias

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