The Future of Globalization
Por: Carolinne Caiaffo • 15/4/2015 • Resenha • 470 Palavras (2 Páginas) • 313 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: GLOBALIZAÇÃO/MATUTINO/4º PERÍODO
ALUNA: CAROLINNE ARAÚJO CAIAFFO DE ALMEIDA
FICHAMENTO OBRIGATÓRIO
The Future of Globalization
O artigo traz à tona o conceito de globalização pelos autores Hirst e Thompson, analisando sua reversibilidade e colocando contra a parede a tão conhecida tese forte da globalização, a qual diz que as fronteiras são irrelevantes para a atividade econômica, ou seja, vivemos em mundo sem fronteiras.
O objetivo do texto é tentar explicar que a globalização, segundo os autores, é sim reversível e de acordo com o cenário internacional atual, poderá acontecer em breve. Inicialmente, a maioria das pessoas pensa que o processo de globalização começou após a Segunda Guera Mundial. Entretanto foi comprovado que desde a década de 1500, com as grandes navegações, o processo já tinha se dado início, inclusive em escalas maiores do que hoje. É importante ressaltar que os autores acreditam na ideia de que a globalização atual não era grande como antigamente, se colocarmos em proporções iguais. Ou seja, a globalização tem precedentes, muito antes de do período entre guerras.
O artigo mastiga bem o contexto da existência da globalização visando quebrar as ideias já formadas por outros autores, que dizem que a globalização foi um processo natural dos Estados, em que o Mercado puxa a globalização quando na verdade, para os autores, seria o contrário. Para eles, o Estado é controlador, puxador, investidor de tudo que envolve o mundo globalizado, ou seja, o desenvolvimento ocorre devido ao Estado, não ao Mercado.
Cada vez mais as interconexões econômicas tendem a diminuir, e cada vez mais as fronteiras ditas no começo começam a aparecer. É perceptível a diferença no fluxo migratório no começo dos anos 1900 e nos dias de hoje. Naquela época, japoneses, italianos, alemães entravam no Brasil, por exemplo, muito mais facilmente e quase sem nenhuma burocracia. Hoje em dia, é muito mais difícil achar trabalho em outro país, e vice-versa. A razão disso vem dos direitos trabalhistas brasileiros que surgiram com Getúlio Vargas, na década de 1930. A partir daí, o Estado tinha que arcar com as despesas dos cidadãos e também dos estrangeiros, e antes disso não, era cada um por si. E isso virou um problema. Por isso começaram a restringir.
Para os autores, a globalização foi restaurada pela força militar e pela política nacional, e não por um processo natural. Ou seja, ela pode ser desfeita. Percebe-se que a globalização não é tão intrínseca ao mundo e muito menos “global”, no sentido que a maioria das empresas transnacionais tem claro centro decisório nacional juntamente com pensamentos e ações capitalistas.
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