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Pesquisas Acadêmicas: Tri. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: yaciaranunes • 7/3/2013 • 1.256 Palavras (6 Páginas) • 763 Visualizações
Ficha de estudos sobre o cap. 1 do livro Guia de Estudos das Abordagens Realista e da Balança de Poder, de Eugenio Diniz – Teoria das Relações Internacionais B – Prof. Marco Aurélio Chaves Cepik
- Morgenthau: realista clássico que recorreu às tradições do Direito, da História e da Filosofia para formular uma teoria das relações internacionais.
REALISMO POLÍTICO E PODER
Associação entre realismo e natureza humana: os desejos naturais dos humanos são aplicados nos fenômenos políticos. Exemplos: cobiça, inveja, ganância, etc.
Definição de poder pelos interesses das pessoas: há uma relação psicológica.
Poder é uma categoria objetiva universalmente válida: porém, não é fixo: há um núcleo permanente (cfe princ. 1 e 2) e um núcleo variável (influência da história e da política internas de um país).
Preocupação com a ética no sistema internacional.
Refutação da universalização de ações morais domésticas: as aspirações morais de um país não precisam ser aceitas por todos os demais.
Autonomia da esfera política.
Nação é uma união abstrata de indíviduos unidos por uma compensação psicológica visando à aspiração de poder, a qual, quando reprimida no plano interno, é estimulada no externo.
Política internacional é um luta de interesses individuais (de cada nação envolvida) rumo ao poder.
Poder político diz respeito a relações mútuas de controle entre detentores da autoridade pública e pessoas em geral, unidos mais uma vez por uma relação psicológica entre aqueles dois. O impacto que o primeiro exerce sobre os últimos deriva de 3 fontes: expectativa dos benefícios, medo das desvantagens e respeito/amor por homens ou instituições.
Poder é diferente de influência.
Poder político não é sinônimo de permissão do uso da força física, porém a ameaça do uso desta é fenômeno do poder.
Há uma distinção entre poder utilizável e não-utilizável. Armas nucleares: a ameaça do seu emprego é utilizável, mas seu uso efetivo é não-utilizável.
Há uma distinção entre poder legítimo (consentimento da vontade geral) e poder ilegítimo (poder “nu”).
A luta pelo poder no plano internacional deve ser vista sob 2 aspectos: 1) nem todas as ações de um Estado são de natureza política para o plano externo; 2) há diferentes graus de envolvimento de um Estado no plano exterior.
Poder nacional prescinde de elementos relativamente estáveis e de elementos sujeitos a constantes modificações: geografia, recursos naturais, capacidade industrial, estado de preparação militar, população, caráter nacional, qualidade da diplomacia e do governo, entre outros. É limitado pela balança de poder.
A BALANÇA DE PODER E A DIPLOMACIA
Balança de poder é a aspiração por várias nações de tentar manter ou derrubar o status quo.
Os homens podem escolher entre a política de poder e seu desdobramento necessário (balança de poder) ou um tipo diferente de relações internacionais.
Para Morgenthau, em princípio, não há escolha, pois em política internacional a limitação ao exercício pleno do poder se dá pela confrontação com um outro poder opositor.
Balança de poder, para Morgenthau recebe 4 conceitos:
Política direcionada para um determinado Estado de coisas;
Determinado Estado concreto de coisas;
Distribuição de poder aproximadamente equitativo;
Qualquer distribuição de poder.
Ainda há 2 tipos de balança de poder, conforme Morgenthau:
Balança de Poder de Oposição Direta: medidas como imperialismo sobre um país e, como resposta, uma manutenção do status quo ou um imperialismo reacionário. É uma balança resultante dos interesses de cada país no cenário internacional. Funções: preservar estabilidade entre as duas nações e preservar a independência de cada uma.
Balança de Poder Competitivo: medição do poder de cada uma das nações envolvidas sobre uma terceira. O acréscimo de poder da terceira nação afetada pende a balança para um ou para outro.
Métodos para se preservar uma Balança de Poder
Dividir para dominar: tentativa de desunir os possíveis competidores.
Compensações: compensar uma alteração na balança cedendo ao prejudicado algo equivalente ao que perdeu.
Rearmamento: armar-se quando o perigo do aumento de armamentos de uma outra nação é evidente; pode se dar por negociações de desarmamento das nações competidoras.
Estabelecimento de alianças: para aumentar o poder através da aproximação de outras nações fortes ou apenas para conter um inimigo em ascensão; gera contra-alianças; fiel da balança – nação com peso decisório na balança de poder, dependendo de que aliança fará.
Importância da Diplomacia para a Política Internacional
A diplomacia tem importância no poder nacional e fracassa quando a promoção dos interesses nacionais não se dá por vias pacíficas.
Instrumentos da diplomacia: 1) representação simbólica: para fins de visibilidade no plano internacional de uma nação em relação à outra; 2) representação legal: com funções de procuradoria em um Estado estrangeiro, podendo firmar acordos e dar proteção
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