Why we fight
Por: heyohamanda • 3/7/2015 • Trabalho acadêmico • 685 Palavras (3 Páginas) • 585 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
PROFESSORA: GRACIELA C. PAGLIARI
ALUNA: AMANDA DOS PASSOS RAFAEL
Relatório: Documentário Why We Fight (2005)
Documentário dirigido por Eugene Jarecki retrata o sentimento norte-americano utilizando-se de imagens impactante e depoimentos que nos faz refletir sobre o patriotismo, o que me levou a comparação do patriotismo brasileiro. Uma das razões dos EUA ter tanto poder é a grande capacidade de influenciar não só sua nação com discursos bem elaborados, um ponto fundamental que foi analisado neste relatório, mas também influencia o mundo inteiro.
A ideia principal é relatar a visão dos norte-americanos sobre porque lutam nas guerras, em primeiro plano dizem lutar pelo bem, não por uma obrigação, mas de fazer tudo o que estiver em seu alcance para difundir a democracia e a liberdade em todo o mundo. Acreditam que a luta é algo necessário, desde então, isso faz parte da cultura estadunidense, a paixão pela pátria muitas vezes faz com que acreditam que isso seja certo.
Quando analisamos a história dos EUA ao utilizar-se do uso da força, quase todos os presidentes viram algo no mundo que os desagradassem, logo isso de alguma forma é uma causa de guerra individual, em que Karen Mingst diz que alguns líderes individuais são agressivos e belicosos, usam sua posição de liderança para promover as causas que lhes interessam.
O acontecimento de 11 de setembro de 2001, o atentado a World Trade Center, foi o estopim para a mudança da política externa norte-americana, a partir disso começaram a implementar os ataques preventivos. O que chamou atenção foi que um dos depoimentos do documentário dizia que o ideal é o ataque antes do inimigo, ao ver um míssil prestes a ser lançado, e puder destruí-lo antes do lançamento, destrua-o. Ao ver que alguém vai disparar contra si e você puder disparar primeiro, dispare.
Outro ponto marcante foi o depoimento de um cidadão norte-americano que perde seu filho no atentado ao World Trade Center, ele, um cidadão comum e patriota dos EUA, fica extremamente revoltado quando é notificado de que o Iraque foi o país responsável pela morte do seu filho, em detrimento disso decide escrever o nome do filho em uma das bombas que atingiriam o Iraque, achando que seria uma atitude vingativa, por aquilo que acreditava ser certo, de acordo com o seu país dizia.
Quando os EUA decide atacar o Iraque, achavam que no dia seguinte a guerra tomaria um fim. Os iraquianos por outro lado estavam em estado de ódio contra os norte-americanos, muitas mulheres e crianças estavam feridas. Atacaram sem ter certeza de que o Iraque era o responsável pelo acontecimento do dia 11 de setembro, e realmente não era.
Analisando esse fato, a visão dos cidadãos do documentário muda, as pessoas que antes achavam que traria benefícios ao mundo inteiro a intervenção norte-americana, passam a ter visões diferentes. As pessoas queixam-se da imensa arrogância e desse poder. A razão pela ameaça do Iraque não foi explicada honestamente ao povo norte-americano.
Durante o mandato de Eisenhower, houve um enorme fluxo de dinheiro recebido pelas indústrias de defesa. Atualmente os EUA gastam mais em defesa do que os orçamentos de todos os países juntos. As despesas com a defesa significavam empregos, mas para levar adiante o estilo bélico norte-americano da época, muitas pessoas passavam a trabalhar nessas fábricas bélicas, mesmo não se sentimento bem ao saber que estão colaborando na destruição do mundo e ameaçando a segurança de seus filhos reservistas. Isso é apenas uma competição de produtos, não ajudam os soldados porque eles poderiam ter conservado os mesmos armamentos se não tivesse essa competição do mercado bélico.
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