Étnicos Raciais
Dissertações: Étnicos Raciais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Airton1971 • 4/4/2014 • 351 Palavras (2 Páginas) • 300 Visualizações
Segundo o Departamento de Gênereos e Etnias do Governo do Estado de São Paulo, a cidade tem 30% da sua população de negros e pardos. O feriado tem como meta conscientizar os paulistanos dos problemas enfrentados por essa parte da população, que ainda continua em situação de desigualdade. Aproveitando a data, a passeata também se manifesta contra o racismo.
Ainda pequena em sua notoriedade, a Parada Negra pretende fazer parte do calendário de eventos da cidade, como a Parada Gay, unindo também não-ativistas e simpatizantes do movimento.
No entanto, o feriado não é muito bem explicado em escolas e universidades, fazendo com que várias pessoas ainda se perguntassem até ontem do que se tratava. Em uma fila de cinema no sábado, o Sampaist presenciou várias conversas sobre o tema. Os poucos jovens que sabiam a razão do feriado, não sabiam explicar o porquê da data. Dia 20 de novembro de 1695 foi o dia em que Zumbi – último líder do Quilombo dos Palmares e ícone da luta contra a escravatura – foi assassinado.
Talvez uma maior exposição sobre o tema em escolas e meios de comunicação, com uma extensa programação de eventos e debates deixassem a população mais atenta e verdadeiramente “consciente”.
angeli.JPG A tranformação da data em feriado só fez com que as pessoas que realmente precisavam ser “conscientizadas” viajassem, sem sequer refletir no assunto.
O cartunista Angeli, com essa charge no jornal “Folha de São Paulo” de hoje, fez uma crítica silenciosa. Dura, reflete exatamente sobre o quê o paulistano, em sua maioria, refletiu no feriado.
Além da Marcha da Conscientização, outros eventos acontecem pela cidade:
* No Anhangabaú será apresentado às 18h o espetáculo: “Raízes Negras de São Paulo, Filafro e Amigos In Concert”, com participação do rapper Happin Hood.
*No Memorial da América Latina, o cantor Luis Melo apresenta o espetáculo Mistura Popular Brasileira.
*No Teatro Sérgio Cardoso, haverá apresentação das peças “Teatro do negro para Sempre” e “A mulher do Chapéu”.
*No Espaço Unibanco, sala 1, será apresentado o documentário “Quilombos Vivos” (direção de Denise Monson), que conta a história de 44 comunidades quilombolas que ainda sobrevivem no estado.
A foto é do Flickr de Jucafii
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