A Antropologia Teológica
Por: carlos1808melo • 29/9/2022 • Trabalho acadêmico • 894 Palavras (4 Páginas) • 112 Visualizações
CARLOS ADRIANO DE MELO SANTOS
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA
PORTFÓLIO ( ATIVIDADE – PORTFÓLIO – CICLO 2 )
CEARÁ
2022
Após leitura atenta nas unidades 3 e 4 da obra Antropologia Teológica, desenvolva um trabalho, explicando a distinção final como vocação humana e os conceitos e significados da origem humana.
O chamado à vida é a principal e fundamental vocação que recebemos de Deus. A existência de cada um de nós é fruto do amor criador do Pai e de sua palavra geradora, que é apelo, chamando-nos para a vida e nos oferece todas as condições para vivermos com dignidade.
Nossa origem está em Cristo. Ele nos fez novas criaturas. Nele, somos filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Por ele, somos imagem e semelhança de Deus.
Ele nos criou olhando para dentro de si mesmo. Ao criar o ser humano como sua própria imagem, a dignidade do homem foi elevada acima de todas as coisas existentes no mundo, assumindo, assim, a pessoa um lugar de honra na criação. Nós existimos como a glória de Deus e, só nele, chegaremos à plenitude da nossa realização.
Deus chama-nos à vida histórica para participarmos de sua vida plena. Ele se fez humano para que os humanos fossem divinizados. Vivemos em busca do caminho da perfeição, somos seres de aperfeiçoamento. Em Deus, chegaremos à plenitude da vida. Nós somos seres relacionais, não vivemos sozinhos, nossa vocação fundamental consiste em sermos filhos, irmãos e senhores em busca de respondermos a vários chamados.
Somos filhos de Deus e irmãos universais em Cristo. Temos um papel importante a desempenhar, na terra: prescrutar e dirigir a criação. É Deus quem nos vem fazer filhos adotivos por seu Filho. Ele é nosso Pai. Contudo, criou-nos para nossa autonomia histórica. A relação filial que mantemos com Deus é a de Filho para o Pai. Se somos filhos, somos livres.
A pessoa humana não é autônoma em si, mas uma colaboradora de Deus, sua imagem, diante da obra da criação, dessa forma somos também senhores. Somos senhores enquanto analisarmos tudo quanto existe e reconhecermos que tudo vem de Deus. Somos senhores enquanto responsáveis maiores pelo equilíbrio do ecossistema, pela superação de acidentes naturais, pela preservação das biospécies.
Na grande vocação cristã há um chamado de Deus dirigido a todos: à santidade. A nossa natureza humana está em desenvolvimento. Não faz parte de nossa natureza humana ser pecadora, mesmo que só viva num mundo, num “clima” de pecado. Somos simultaneamente santos e pecadores.
Somos seres localizados no espaço e no tempo. É aí que vivemos nossa vocação, que, por sua vez, adquire contornos históricos. Na vocação humana Deus chama-nos à vida terrena sempre como seres sexuais. Nossa identidade está marcada profundamente pela sexualidade. A diferença não é acidental. É constitutiva. Só se é pessoa humana de modo masculino ou feminino.
Assumir-se como homem ou mulher significa desenvolver a fazer maturar em si a própria masculinidade ou feminilidade. As categorias “masculina” e “feminina” produzem uma rede de relação de troca, de reciprocidade, de diferenciação, de nupcialidade, de paternidade/maternidade. Isso nos torna capazes de criar uma dimensão de ternura, de respeito e de amizade suficiente para nos fazer compreender melhor a nós mesmos e, também a Deus.
Na busca de responder a um chamado específico nos deparamos com o estado celibatário que é a condição das pessoas que não se casaram, de quem, consciente e voluntariamente assume por uma razão a um compromisso celibatário.
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