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A Defina com Suas Palavras "Ciência".

Por:   •  4/11/2018  •  Ensaio  •  2.510 Palavras (11 Páginas)  •  379 Visualizações

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Atividade 1.1 - Defina com suas palavras "Ciência".

Eu definiria a ciência como um saber/conhecimento rigoroso, sistematizado e metódico, baseado na racionalidade e ou experimentos, no qual são investigados, verificados, testados, analisados, questionados e comunicados também por um processo rigoroso, metódico, sistemático e com leis, técnicas e instrumentos específicos. Isso de modo a explicar as relações dos e nos fenômenos, suas leis e mecanismos, no qual se busca objetividade, função e finalidade, isso por meio e através desde as formulações, a solidariedade dos fenômenos, suas leis e processos, bem como a relação dos mesmos. Entretanto, seja na teoria quanto na prática eu diria que a ciência em si é um conhecimento provisório e não absoluto. Pois a ciência está constantemente sujeita a mudanças, atualizações e refutações que as transforma, modifica e ou substitui antigas descobertas e certezas por novas e ou outras, que sofrerão os mesmos processos e assim sucessivamente. Ou seja, a ciência seria um conhecimento em constante processo de atualização e modificação em sua prática quanto teorias, etc. Enfim, a ciência é um constante e continua progresso em si, por si e para si em seus processos, procedimentos, métodos, técnicas e instrumentos, sobretudo em seu saber e suas descobertas. A ciência tanto pelos procedimentos, processos e métodos racionalistas e ou empiristas estão a busca da verdade, seja relativa ou absoluta.

Atividade 1.2 - Explique com suas palavras a relação entre filosofia e ciência (physis).

Fica evidente e claro que aquilo que se denomina ciência surge quase que de modo intrínseco e imanente da, com e na filosofia. Entretanto, vale lembrar que o termo ciência ganhou conotações diferentes com os gregos durante os séculos VII a IV a.C., isso desde os pré-socráticos até Aristóteles, e já na idade moderna e atualmente outras novas formas de conceituar o termo ciência e o fazer ciência. Ou seja, o termo ciência parece ter sofrido variações, bem como ao seu fazer, objetos, instrumentos, técnicas, métodos e objetivos, porém tais variações não alteraram de modo profundo sua essência no sentido conceitual e prático. Mas o fazer ciência é que foi se modificando significativamente devido aos novos instrumentos, técnicas, teorias, experiências, etc. Mas, sendo isso decorrente de teorias e experimentos anteriores que surgiram tanto com a prática científica quanto com o filosofar. Logo, enquanto a filosofia surge com os pré-socráticos buscando a arqué do mundo e ou do cosmos, por meio e através de uma cosmologia, e tentando fazer o esforço de se opor aos mitos e ao senso comum, pode-se dizer que um tipo e modo de fazer ciência também está surgindo, uma vez que, tanto a filosofia quanto a ciência desde a sua origem, são formas de conhecimento no qual se colocavam a se “opor” tanto ao senso comum quanto aos mitos. E ambas muito interligadas, filosofia e ciência.

Com isso, podemos perceber que filosofia e a ciência estão a caminhar juntas, isso desde os pré-socráticos, já em Aristóteles, a filosofia começa e se colocar num espaço mais definido e a ciência em outro, porém, a ciência ligada a filosofia, uma vez que, enquanto a filosofia levanta indagações, até certo ponto a ciência tenta responde-las, e a filosofia levanta novas reflexões, críticas ao fazer ciência, seu conteúdo e produções. Somente na idade moderna é que a ciência “se separa tanto da filosofia quanto da teologia.” E assim a ciência vai tentando buscar mais autonomia em relação a filosofia, sobretudo da teologia. E sendo de tal modo, também a filosofia ganha mais autonomia em relação a ciência e a teologia, e bem como a teologia para com as referidas. Porém, no que diz respeito a relação entre filosofia e ciência, podemos dizer que ambas fazem perguntas, levantam indagações, questões, sobretudo tentam dar respostas, isso de modo sistematizado e seguro, porém, enquanto a ciência muita das vezes tentou e tenta encerrar a verdade em suas conclusões, a filosofia procura sempre manter a abertura em suas considerações, pois sabe que a verdade está na busca do fazer filosofia e não no seu fim ou ponto final. Mas vale lembrar que tanto a filosofia quanto a ciência desde os pré-socráticos até os dias atuais criaram suas teorias, ora sendo refutadas, superadas e bem como dando origem a novas teorias. Podemos então dizer que tanto filosofia quanto ciência estão sempre a caminhar juntas, onde a filosofia desde o seu início vem se preocupando com a origem das coisas, do mundo, do cosmos, do conhecimento, da linguagem, da lógica, da ética e dentre outros, enquanto a ciência surge para tentar dar respostas práticas, imediatas ao ser humano, seus anseios e seu desenvolvimento em áreas que a filosofia não dá, sobretudo também nos fenômenos naturais, sociais e outros, e vice-versa. Ou seja, a filosofia que se inicia com uma cosmologia com preocupações com a arqué, logo após com o conhecimento, a ética, a moral, a lógica, a linguagem e dentre outras, abrirá espaço para a ciência encontrar seu lugar e tentar perceber e expor as diferenças entre ciência pura, ciência sociais, humanas, aplicadas, etc, e a não ciência.

Tanto ciência quanto filosofia irão fazer uso da razão de modo sistemático, metódico, rigoroso, métodos, demonstrações, testes, análises, regras e caminhos ao qual irão evidenciar suas diferenças na e para a aplicação das referidas na vida e na sociedade. Procurando sempre leis e relações entre os fenômenos. Isso em relação a busca da verdade na realidade e no mundo em geral. Lembrando ainda que enquanto a ciência tenta dar explicações verdadeiras sobre e dos fenômenos e suas leis ao qual se debruça, a filosofia tenta dar as distinções entre o falso e o verdadeiro, mas sem se ater a verdade absoluta e fechada em si. Logo, nota-se que filosofia e ciência possuem muitas facetas ao qual as uni e as separa, porém a ciência surge da filosofia, e esta surge de uma cosmologia, onde ao mesmo tempo estarão fazendo o esforço de produzir um conhecimento que se opusesse ao mítico e ao senso comum, ou seja, a filosofia ao mesmo tempo como uma técnica ou um modo de fazer ciência, gerará aquilo que hoje conhecemos especificamente como ciência, no qual fora se transformando e “progredindo” desde o séc. VII a.C até os dias atuais.

Bibliografia:

SILVA, F. M. Filosofia da ciência. Unitau, Taubaté, 2012. ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia – Edição Revista e Ampliada. Editora: Martins Fontes, 2012.

JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. Editora: Zahar, 2006.

SILVA, F. M. Filosofia da ciência. Unitau, Taubaté, 2012.

Atividade 1.3 - Explique com suas palavras o Racionalismo e o Empirismo, como propostas filosóficas para criação de um método científico.

Podemos verificar a discussão em torno do empirismo e do racionalismo aparecer como propostas e seus métodos discutidos já com os filósofos pré-socráticos. Entretanto, será em/com Platão como racionalista e Aristóteles enquanto empirista que tais propostas e seus métodos ganharam mais destaque no cenário filosófico. Cada proposta e método se evidencia nas obras dos referidos autores, e ganharão mais ênfase e modos com outros autores posteriores a estes, tal como: Renê Descartes, Espinosa, Leibniz e outros – Racionalistas; já Francis Bacon, J. Locke, David Hume e dentre outros – Empiristas. Sendo assim, o racionalismo que surge com Platão, sua proposta e método, bem como após ele, põe a razão sob os sentidos, e a isso se afirma e enfatiza a razão como única fonte confiável do saber e do conhecimento, sem a extensão do corpo e de todo o tipo de suposto conhecimento sensível, pois o conhecimento vindo do corpo é sensível, passageiro, não confiável e nem seguro. Platão em seu racionalismo chegará afirmar que somente os processos racionais é que podem adentrar no mundo inteligível e das ideias, e assim extrair o conhecimento e ou saber verdadeiro das coisas. Lembrando ainda que para o racionalismo há certo processo de inatismo do e no processo do saber/conhecimento. Com isso, o tipo de saber e ou conhecimento advindo dos sentidos é ilusório, enganoso e não verdadeiro. Ainda sobre o racionalismo corrobora conosco SILVA (2012, p.23), afirmando que “A concepção racionalista afirma que a ciência é um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo como a matemática, portanto, capaz de provar a verdade necessária e universal de seus enunciados e resultados, sem deixar qualquer dúvida possível.” E ainda que,

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