A HISTÓRIA DA IGREJA

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FUNVIC - FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA VIDA CRISTÃ

FRANCISCA UMBELINA DOS ANJOS

HISTÓRIA DA IGREJA

Fichamento – a missão dos gentios

Pindamonhangaba

2016

FRANCISCA UMBELINA DOS ANJOS

HISTÓRIA DA IGREJA

        Fichamento – a missão dos gentios

                                          Trabalho apresentado ao Curso

                                           Bacharel de Teologia  da

                                           FUNVIC – Fundação Universitária

                                           Vida Cristã, para a disciplina

                                           História da Igreja

PROFº RICARDO DE CARVALHO

Pindamonhangaba

2016

A MISSÃO DOS GENTIOS

O ALCANCE DA MISSÃO

Os primeiros Cristãos eram Judeus apesar de Atos seis os chamarem de gregos. Os primeiros Cristãos começaram a se dispersar por diversas cidades como região da Judéia e Samaria. Porém com a perseguição que havia aos cristãos e após a morte de Estevão o povo começou a se espalhar e se estender além do judaísmo. Em atos 10 pode-se verificar a visão de Pedro e o batismo de Cornélio um gentio, e logo adiante o alcance de Deus para com os gentios ao arrependimento, confirmando assim o cristianismo além do judaísmo. Porém os gentios ficavam se questionando sobre até que ponto os gentios convertidos ao cristianismo deveriam seguir e cumpri a Lei de Israel.

A OBRA DE PAULO

As obras e o evangelho que Paulo anunciava em suas viagens estão presentes em boa parte do Novo Testamento. Paulo iniciou suas viagens com Barnabé e depois com outros companheiros, porém é importante ressaltar que já havia igrejas em alguns destes lugares, Paulo levava o evangelho em suas viagens e em outras partes havia outras pessoas dando testemunho do evangelho. A maior contribuição de Paulo foram suas cartas que tem exercido influencia até nos dias de hoje na vida de nossas igrejas. E Paulo sempre se via como cumprimento das promessas de Israel.

OS APÓSTOLOS: FEITOS E LENDAS

Existem algumas historias sobre a vida, obra e morte dos apóstolos, pelas quais algumas se tornaram lendas. Como o Novo testamento não relata o que foi feito da maioria dos apóstolos, deu margem para que algumas destas situações se espalhassem, algumas cidades reclamam a origem dos acontecidos para suas próprias cidades.  Algumas destas situações merecem algum crédito que nos faz ao menos conhecê-las. Uma que afirma que Pedro esteve e morreu em Roma, testemunho de historiadores cristãos que devem ser aceitos historicamente. Há historias sobre a morte de Paulo, porém de forma bem complexa e que exige muito estudo. Um escritor cristão do século II – Papias de Hierápolis que afirma que houve dois João, um apóstolo e evangelista, e outro o ancião de Éfeso, sendo quem receberá a revelação de Patmos, onde se fala da escrita, língua utilizada para o quarto evangelho e o livro de Apocalipse. E assim existem várias outras tradições que afirmam alguns acontecimentos.

OS PRIMEIRO S CONFLITOS COM O ESTADO

Como sabemos a propagação da fé em Cristo Jesus nunca foi tão aceita, desde o inicio do cristianismo vemos isto, desde Cristo crucificado, Estevão o primeiro mártire e os demais.

A NOVA SEITA JUDAICA

Os Judeus que aceitavam os cristianismos não o viam como uma nova religião apenas como o cumprimento das escrituras sobre a vinda do Messias, e de agora em diante não deveriam apenas cumprir a Lei, mas se tornarem judeus melhores, do mesmo modo o evangelho foi pregado aos gentios. Porém para os judeus não cristãos o cristianismo era uma seita herética dentro do judaísmo, por isto que os cristãos sofreram muitas perseguições, mas estes encontravam um refúgio nas autoridades romanas. Um historiador romano oferece um dado intrigante confirmando a existência de Cristo, dizendo que os judeus foram expulsos de Roma porque estavam causando distúrbios constantes “por causa de Cresto”, assim a maioria dos historiadores concordam que Cresto seja Cristo. Conforme o Cristianismo foi crescendo, e as distinções entre judaísmo e cristianismo foram se tornando mais clara, as autoridades romanas começaram a tratar o cristianismo como uma religião a parte do judaísmo, e nisto se deu origem a dois séculos e meio de perseguições por parte do Império Romano.

A PERSEGUIÇÃO SOB NERO

Nero era rejeitado pelo seu povo, todos sabiam da sua capacidade de crueldade e tirania. Através de um incêndio em Roma Nero cria situações para perseguir os cristãos desviando o foco que o povo estava tendo para si. Pois todos suspeitavam que o incêndio houvesse sido gerado por Nero, incêndio que trouxe grande destruição durou seis dias e sete noites, mesmo Nero dando todo apoio necessário o povo acreditava que ele era o responsável. Nero tinha conhecimento da rejeição do povo pelo cristão então Nero faz com que os Cristãos apareçam como culpados do incêndio. O historiador Tácito parecia crer que o fogo fora um acidente causado acidentalmente por um depósito de azeite.

A PERSEGUIÇÃO SOB DOMICIANO

Não há uma razão clara sobre a perseguição dos cristãos através de Domiciano, sabe-se q eu ele decidiu que todos os judeus deveriam enviar arcas imperiais e oferta anual que antes mandavam a Jerusalém, e que quando algum judeu se negava a cumprir, ou não pagavam ou enviaram o dinheiro, mas deixando bem claro que Roma não havia ocupado o lugar de Jerusalém, ai ele começou a perseguir e exigir que pagassem.  

A PERSGUIÇÃO NO SÉCULO II

Como já vimos no sec. I a perseguição aos cristãos e com alguns registros, no séc. II temos maiores registros sobre as perseguições, mártires, prisões, encarceramentos, atos ou atas que formam os documentos da igreja cristã, podemos ver nossos primeiros irmãos da fé. Importante citar que nestes documentos temos sete cartas escritas por Inácio de Antioquia a caminho de seu martírio.