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A RESENHA SOBRE O LIVRO O USO DO ANTIGO TESTAMENTO NO NOVO TESTAMENTO E SUAS IMPLICAÇÕES HERMENÊUTICAS

Por:   •  28/4/2022  •  Resenha  •  1.353 Palavras (6 Páginas)  •  310 Visualizações

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Fúlvio Márcio Nonato Baeta Neves

        

RESENHA SOBRE O LIVRO O USO DO ANTIGO TESTAMENTO NO NOVO TESTAMENTO E SUAS IMPLICAÇÕES HERMENÊUTICAS

Seminário Bíblico Mineiro

Contagem

2014

Fúlvio Márcio Nonato Baeta Neves

RESENHA SOBRE O LIVRO O USO DO ANTIGO TESTAMENTO NO NOVO TESTAMENTO E SUAS IMPLICAÇÕES HERMENÊUTICAS

Trabalho apresentado como exigência da disciplina Teologia do Novo Testamento, ministrada pelo prof. João Romeu Morelli Neto, do curso de Bacharel em Teologia – turno noturno.

Contagem

2014

SEMINÁRIO BÍBLICO MINEIRO – Extensão Contagem

Disciplina: Teologia do Novo Testamento

Professor: João Romeu Morelli Neto

Aluno: Fúlvio Márcio Nonato Baeta Neves

Data: 05 de Dezembro de 2014

RESENHA SOBRE O LIVRO O USO DO ANTIGO TESTAMENTO NO NOVO TESTAMENTO E SUAS IMPLICAÇÕES HERMENÊUTICAS

        Gregory K. Beale, professor de Novo Testamento e Teologia Bíblica no Seminário Teológico de Westminster. Ministro ordenado na Igreja Presbiteriana. Nasceu em 1949, em Dallas no Texas.         Foi presidente da Evangelical Theological Society em 2004.

        Autor de vários livros como: Manual sobre o Novo Testamento Uso do Antigo Testamento: Exegese e interpretação; Um Novo Testamento Teologia Bíblica: A Revelação do Antigo Testamento no Novo; Nós nos tornamos o que adoramos: uma teologia bíblica da idolatria; O templo e da missão da Igreja: uma teologia bíblica da habitação de Deus.

        O uso de texto do Antigo Testamento no Novo Testamento é explícito ou direto, dando uma melhor compreensão sobre as profecias ou a própria Lei. A descrição é complexa, vários significados e sentido na narração das passagens bíblias. O olhar do autor não está focado apenas no fato acontecido, mas em toda a visão do fato. Podemos falar apenas o que está a nossa frente e, também, mostrar tudo que se passou ao redor do fato narrado.

        O autor neotestamentário busca todo o contexto relacionado a um versículo do Antigo Testamento, mesmo citando apenas parte dele. Tudo que envolve essa passagem está “implícita” nas entrelinhas do texto, pois o autor respeita todo o texto e seu contexto. Comparar uma passagem com a outra, dando ênfase a cada detalhe e compreender o que representa quem, mostra a visão do autor do Novo Testamento em colocar cada personagem, cada figura no seu devido lugar.

        Paulo, João e outros, utilizam textos do A.T. de forma explicita ou implícita. Consciente ou inconsciente, mostra a referência sobre o Messias. As comparações entre as passagens demonstram uma forma direta da compreensão sobre as profecias ao A.T. e a pessoa de Jesus, como o Messias, o povo de Deus, o cordeiro que não teria os seus ossos quebrados. Sua inspiração vai além de identificar fatos já descritos em outros livros ou apenas citá-los novamente.

        A cosmovisão do autor para o fato narrado, também influencia na explicação do texto veterotestamentário, seus pressupostos em relação ao coletivo, a apresentação de Jesus como a nova Israel no N.T. como igreja, o cumprimento das profecias em Cristo Jesus que é a chave para a interpretação dos textos. Muitas vezes o autor do N.T. usa uma visão periférica para entender o texto e sua interpretação pode ser complicada. Porém eles respeitam o contexto das citações do Antigo Testamento. Todo o texto, contexto, intratextos tem um poder explanatório, um sentido complexo, coerente e natural observado nas passagens do A.T. na interpretação doa autores neotestamentários.

        A dificuldade em inserir todos os dados do texto em sua explicação pode demonstrar a simplicidade do texto. O autor faz uma interpretação simples sem inserir dados que fazem parte do contexto das passagens do A.T. Suas crenças e experiências pessoais devem ser levadas em conta. Temos a necessidade de entender as passagens bíblicas do A.T. no N.T. mesmo que sejam de difícil compreensão. Os autores, tanto do A.T. como do N.T., tinham o conhecimento do que pretendiam comunicar.

        Algumas passagens são mera reflexão histórica e não proféticas, como o caso de Oseias 11:1 e Mateus 2:15. Emblemático, um caso inquietante da exegese neotestamentária do A.T., como se o texto, no N.T., fora manipulado pelo autor. Poderia ser uma revelação especial, um sentido pleno do texto, inspirado pelo Espírito Santo. O autor poderia ter usado um método de interpretação histórico-gramatical.

        Ele compreendeu a tipologia da passagem bíblica, sua exegese bíblica interna, histórico-gramatical. Ele interpreta o capítulo 11 de Oseias como um todo: o êxodo, a infidelidade do povo, o julgamento de Deus, a compaixão de Deus. A figura escatológica do retorno futuro a partir do Egito. A relação, no A.T. de Números 23 / 24 e Oseias 11:10-11, textos que são mencionados em sequência. Compreendemos que Deus seguia padrões para lidar com o seu povo. Esse texto mostra a entrada e saída do povo do Egito, prefigurando a ida de José e sua família ao Egito e seu retorno.

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