A Terra Sangra
Por: abj0abj • 22/10/2015 • Resenha • 367 Palavras (2 Páginas) • 215 Visualizações
A terra sangra enquanto vocês olham e cruzam os braços. Mentes lascivas e ociosas perturbam todo um sistema invisível. Olhos que veem mas não enxergam e cérebros que pensam mas não criam, se perdem em inclinações destrutivas e auto infligidas.
Em um infinito delimitado por suas limitações intelectuais e morais, se acham únicos. Criação de um Ser concebido a sua imagem e ignorância. Pobres consciências cegas pelo véu das sensações.
Indivíduos orgulhosos e egoístas, engatinhando em uma marcha evolutiva infindável aos olhos de um embrião, não se dão conta de que tudo está conectado a uma única e preexistente energia. Esta, permanente e onipresente, porém momentaneamente incompreensível a seus medíocres universos conscienciais.
Em vez de corroborarem com o desenvolvimento de um organismo integro em meio a um infindável oceano de possibilidades relativas ao seu presente estado evolutivo, vocês, com suas deturpadas criações pensenes se comportam como um agente cancerígeno, corrompendo e comprometendo toda a chance de elevação consciencial concedida pela força criadora primordial.
Mentes suscetíveis a manipulação de uma sociedade criada aqui, por inteligências milenares, porém eticamente retrógradas, são facilmente iludidas por momentâneas distrações materiais promovidas pelas mesmas, no intuito de atrasar mais uma esfera a qual receberam sublime oportunidade de redenção à sua aversão a criação.
Infelizmente ao se desfazerem os laços que os unem ao veículo celular, indivíduos que se comprazem nos caprichos dessas mentes em desequilíbrio, se encontram desorientados e subjugados pela realidade que negaram durante sua estadia no plano das impressões densificadas. Massas de criaturas dementes e disformes pela própria ignorância e teimosia, se unem de acordo com o teor equivocado de seus desordenados pensamentos.
Pelo tempo que apenas sua ilusão poderá determinar, são perseguidos por suas consciências ao continuar suprindo a inércia perante as leis universais. Como vermes parasitas, se vinculam aos ficaram para trás na jornada probatória e evolutiva sobre o leito materno de gaia, para obterem mais um resquício de sensações grosseiras sejam lá quais forem.
Vivem em eterno delírio ao se negarem a entender a verdadeira realidade, já que foram seduzidos por falsos profetas com ideais e moral duvidosa. A estrutura a qual foram lucidamente compelidos a engolir, age como um amortecedor temporário facilitando uma acomodação momentânea perante uma existência física transitória.
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