A VITÓRIA DA CRUZ: JESUS ESTÁ VIVO

A VITÓRIA DA CRUZ: JESUS ESTÁ VIVO.

Jesus realmente ressuscitou dentre os mortos e concedeu vitória àqueles que o seguem e não há sombra de dúvidas porque as provas são inúmeras de que Ele está vivo.

Hugo Leonardo de Almeida – RU: 2005301

Polo: Santo André.

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A ressurreição de Jesus é o cerne da religião cristã no mundo. Sem a crença de que Ele ressurgiu da morte e ascendeu aos céus, segundo o apóstolo Paulo, seria uma fé vã ou inútil (1 Cor. 15:14). Em outras palavras, seria uma grande perca de tempo viver um cristianismo puro e verdadeiro caso o Jesus ressurreto fosse uma lenda; algo que povoasse somente o imaginário das pessoas.

Há quem refute a ideia dizendo que este evento pode ser uma metáfora; uma alusão, que simbolizasse uma realidade superior. Sem a ressurreição, a mensagem da cruz e o cristianismo perdem total razão de existir e pode acabar se tornando uma boa filosofia de vida.

No entanto é possível tecer uma explicação racional que vá além do senso comum. É claro que não se pode dispor do método científico para comprovar o que é um fato histórico, único e milagroso. Isso não significa que a ressurreição de Cristo não pode ser investigada pelo simples fato de ser um predicado da fé cristã, onde para nós basta somente crer neste acontecimento sem nenhuma outra forma de comprovação por meio da ciência.

Existem alguns tópicos que são passíveis de análise para que possamos, de maneira racional, tratar do assunto da ressurreição como um acontecimento verdadeiro e histórico.

Primeiramente podemos afirmar que Jesus foi de fato crucificado, morreu na cruz e foi sepultado.   Além das referências bíblicas, existem registros que podem comprovar essa verdade, cujos escritos não fazem parte do métier dos cristãos, que ajudam bastante um historiógrafo responder a perguntas sobre a verdade da ressurreição de Jesus em suas pesquisas.

Na obra Testimonium Flavianum (O Testemunho de Flávio), Flavio Josefo faz menção de Jesus como sendo o Cristo, o que representava para a sociedade da época e sobre sua terrível morte de cruz e a polêmica do sumiço de seu corpo na tumba.

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1Flávio Josefo foi um historiador judeu. Suas obras fornecem um importante panorama do judaísmo no século I.

Ele ainda menciona outros nomes contemporâneos de Jesus bem como seus seguidores.

Outra prova importante está nos registros do Talmud, livro de tradições orais judaicas, também aborda a existência de Jesus na Terra. A coleção Sefer Toledoth Yeshu (Livro sobre a Vida de Jesus), relata que Jesus foi duramente hostilizado no dia de sua prisão e morte, com relatos muito mais extensos e ofensivos.

Um documento judeu chamado Sefer Toledot Yeshu (O Livro da História de Jesus, Gerações de Jesus ou Vida de Jesus), tornou-se uma antítese do cristianismo pois ele tenta convencer seus leitores que Jesus não era aquele que os apóstolos estavam pregando. Eles inclusive citam que a ressurreição de Jesus e o seu sumiço da tumba não passam de um complô feito entre os seguidores de Jesus para roubar o corpo de Jesus de maneira que se criasse em cima deste fato o mito mais fantástico da fé cristã. Mesmo sendo contra a religião cristã, este documento advoga a veracidade do túmulo vazio.

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2Possível local onde Jesus foi sepultado e ressuscitado. Jerusalém, Israel.

Um segundo fato que pode comprovar a veracidade da ressurreição de Jesus é a de que os textos bíblicos que fazem menção deste acontecimento não foram escritos concomitantemente, em parceria nem tampouco em uma reunião celebrada entre os autores dos textos. Cada um estava em lugares e tempos diferentes à época da produção dos textos. E ao lermos as narrativas da crucifixão do mestre podemos perceber o quanto são extremamente similares umas às outras.