AS RELAÇÕES DOS PRESBITEROS COM OS OUTROS
Por: Bruno Rodrigues • 31/8/2020 • Resenha • 720 Palavras (3 Páginas) • 191 Visualizações
PRESBYTERORUM ORDINIS – CAPÍTULO II. RELAÇÕES DOS PRESBITEROS COM OS OUTROS
O cap. II tem a incumbência de discorrer sobre as relações Presbíteros, ao qual, dá início pelas relações dos Bispos e os presbíteros com os demais homens. “Todos os presbíteros participam de tal maneira com os Bispos no mesmo e único sacerdócio e ministério de Cristo, que a unidade de consagração e missão requer a sua comunhão hierárquica com a Ordem episcopal. Esta comunhão, manifestam-na de modo perfeito, por exemplo, na concelebração litúrgica, quando, juntamente com eles, professam celebrar o banquete eucarístico. Portanto, os Bispos, pelo dom do Espírito Santo que é conferido aos presbíteros na sagrada ordenação, os integra como cooperadores e conselheiros no ministério e múnus de ensinar, santificar e apascentar o Povo de Deus” Assim, os bispos devem estimar os sacerdotes como irmãos e amigos e tomar a peito o bem destes, quer o material, quer, sobretudo, o espiritual, pois recai sobre eles a grave responsabilidade da santidade dos seus sacerdotes. Convém que haja um grupo ou senado de sacerdotes para ajudarem o bispo no governo da Diocese. Que os presbíteros reverenciar constantemente a Cristo Bom Pastor.
A seguir reflete-se sobre a união e cooperação fraterna entre os presbíteros. Há um só Presbitério, os presbíteros estão unidos entre si numa íntima fraternidade sacramental porque exercem o mesmo ministério sacerdotal a favor dos homens. Quer se dediquem ao ministério paroquial ou supra-paroquial, à investigação científica ou ao ensino, ou se ocupem de trabalhos manuais (padres-operários), que teve seu fim com Papa João XXIII. Cada presbítero está unido aos seus irmãos por um vínculo de caridade, oração, e cooperação, manifestando-se assim a unidade em que Cristo desejou que os Seus fossem exemplares.
Exortam-se os padres mais idosos a receberem os mais novos como irmãos e a ajudarem-nos nos seus primeiros empreendimentos; e os padres jovens a respeitarem a idade e a experiência dos mais velhos, esforçando-se por compreender a sua mentalidade, embora diferente. Também se aconselha que se reúnam para recreação do espírito, para se defenderem do perigo da solidão e que se proporcione entre eles alguma vida em comum e certos laços de união que possam revestir diversas formas, por exemplo, habitar juntos, tomar refeições em comum, reuniões frequentes e periódicas. Aconselha-se a criação de associações para os padres, com estatutos reconhecidos pela autoridade eclesiástica, que promovam a santidade dos sacerdotes no exercício do ministério. Exortam-se os sacerdotes a sentirem uma obrigação especial em relação aos que se vêem em dificuldades, alertando fraternalmente se necessário o mesmo.
Em terceiro lugar, destacam-se as relações dos presbíteros com os leigos. O padre exerce no povo e para o Povo de Deus o múnus de pai e mestre; contudo, juntamente com os fiéis, os padres são discípulos do Senhor. Sendo assim, cabe aos padres se ocupar com os interesses de Jesus Cristo e não os seus, trabalhando com os leigos na obra comum e vivendo no meio deles segundo o exemplo do Mestre. Os padres devem reconhecer e promover sinceramente a participação dos leigos, reconhecendo a sua experiência e competência em várias áreas do mundo. Aos fiéis é pedido que dediquem amor filial aos seus sacerdotes, tomando parte nas suas preocupações, auxiliando-os quanto for possível com orações e com obras.
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