FICHAMENTO DO LIVRO: A CAIXA PRETA DE DARWIN
Por: Pedro Rangel • 24/5/2018 • Trabalho acadêmico • 721 Palavras (3 Páginas) • 518 Visualizações
No capítulo 5, chamado ‘’Daqui para lá’’, começa com a história de um diretor de cinema que está pensando num roteiro para um filme que irá passar na televisão, ele pensa numa história fictícia onde em um bairro pobre e superpovoado surge uma epidemia de Sarampo nas crianças e poucas crianças desse bairro foram vacinadas contra o Sarampo, então a médica resolve ligar para Secretaria de Saúde Pública e comunicar o que está acontecendo na cidade, logo o secretário de saúde comunica através de um fax com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (cdc), em Atlanta e pede dez mil doses de vacina contra Sarampo. Acontece todo o processo de transporte para as vacinas chegarem no destino, elas são transportadas de caminhão, depois do avião passam para um caminhão refrigerado que leva as vacinas para o destino final, assim que chega no hospital rapidamente os atendentes que estão esperando, descarregam o caminhão, organizam as vacinas e logo as crianças fazem uma fila para serem devidamente vacinadas. Até aí é visto um resultado, durante um tempo não há mais mortes, porém, mais crianças pegam sarampo. Então é declarada uma epidemia na cidade e os médicos não sabem o que fazer, depois de um tempo analisando o transporte das vacinas é descoberto que as vacinas foram trocadas e as que foram injetadas nas crianças eram para difteria e logo todas as crianças ficam doentes.
Logo depois dessa história sobre o pensamento de um diretor, o autor do livro começa a falar sobre a complexidade da célula e como ela é dividida, ele explica também como a célula utiliza mecanismos para levar uma proteína a unidade de lixo, o lisossomo. O intuito desse capítulo é também o de mostrar que a célula tem que passar pelo mesmo processo que o Centro de Controle de Doenças passou. Como não é comum se pensar na trajetória de uma proteína dentro de uma célula, o autor usa de um exemplo fictício a respeito de uma sonda espacial mecânica, que tem a função de conhecer novas galáxias, então elas são lançadas no cosmo para explorar e descobrir galáxias habitáveis. Essa sonda ela é autossuficiente e consegue aterrissar em planetas estéreos, projetar outras máquinas, também absorve a luz solar para recarregar sua bateria e ela tem toda uma estrutura formada para projetar novas baterias. Enfim, essa sonda espacial mecânica tem a capacidade de produzir todo um sistema irredutivelmente complexo, logo após ele explicar sobre o processo que a sonda tem para “sobreviver” no cosmo, ele define algumas partes da sonda com nomes como: biblioteca, triturador de baterias, subsalas, etc., e depois ele mostra qual parte da sonda representa as partes das células, a sonda em si é a própria célula, a biblioteca (onde estão os projetos para a fabricação de todas as máquinas existentes na sonda) é o núcleo, o triturador de baterias é uma hidrolase lisossomal e assim ele mostra parte por parte fazendo uma comparação e explicando a função de cada um de acordo com o que é descrito sobre a sonda.
O autor menciona um livro didático que apresenta três métodos diferentes usados pela célula para levar proteínas aos compartimentos. No 1º método é citado um grande portão que abre e fecha e esse portão controla a passagem das proteínas para a membrana e esse é o mecanismo que regula o fluxo de material. O 2º método é chamado transporte transmembrana, é quando uma única proteína entra como se fosse um fio através de um canal de proteína. O 3º e último método é o transporte vesicular, no qual a carga de proteínas é colocada em recipientes para remessa. Os dois primeiros métodos são resumidamente a mesma coisa, ambos usam portais de membrana que, seletivamente, permitem a entrada das proteínas e o terceiro método é o mais complicado pois para ele acontecer é necessário um vasto processo de identificação. Tanto o transporte controlado por portão e o vesicular tem mecanismos totalmente diferentes que não se compreendem. O capítulo é finalizado com uma afirmação do autor, onde ele diz “[..] vimos que a construção de um sistema de transporte enfrenta o mesmo problema: o sistema não poderia ser montado aos poucos com peças novas ou de segunda mão.”
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