O Patrística - Pais Apostólicos
Por: Ellen Andrade • 19/9/2018 • Bibliografia • 3.207 Palavras (13 Páginas) • 193 Visualizações
Horton, M. Stanley. Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal. Ed. CPAD, 196. 808 p
Stanley M. Horton é graduado em Harvard em 1945, Horton primeiro no Instituto Metropolitano bíblico até 1948 antes de vir para Springfield, Missouri, onde ele serviu como presidente do departamento bíblico no central bible College de 1948-1978. Além de autor de dezenas de livros e mais de 250 artigos e resenhas, Horton escreveu para as Assembleias de Deus o currículo das escolas dominicais por mais de 25 anos. Desde 1991 ele recebeu o distinto título de professor emérito da bíblia e teologia no seminário teológico das Assembleias de Deus, onde ele ensinou 1978-1991.
O livro: “teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal”, publicado pela a editora CPAD, é constituída de 808 páginas, dividido em dezoito capítulos, um prefácio e uma nota.
No capítulo terceiro, intitulado a palavra inspirada de Deus, o autor apresenta, que a teologia parte do princípio que o conhecimento do Ser supremo já foi revelado, sendo esse o fundamento de todas as afirmações teológicas. Sendo assim, o que não foi revelado não pode ser estudado, explicado, ou até mesmo conhecido. Todavia, o autor, informa que a revelação ocorre em todas as áreas da nossa vida, tendo a bíblia com vários termos em grego e hebraico para expressar o conceito de revelação. Porém, a revelação não informa a respeito de Deus, mas que fez a si mesmo, não podendo rejeitar a revelação proposicional e preferir a existencial. Chegando a citar: “a revelação a respeito de Deus é crucial para o conhecimento de Deus” (Horton,196.P.66) O autor, discorre esse capítulo com vários temas que são correlacionados ao capítulo abordado, sendo eles em vários subtópicos:
A revelação de Deus ao gênero humano, aonde o autor aborda o conceito que Deus se revela ao ser humano, e dando a ele o conhecimento e o limite de até aonde Ele pode ser conhecido. Sendo destituída a auto suficiência do ser humano. Essa revelação teve como partida o próprio Deus, assim sendo, uma auto deliberação dEle para humanidade. Todavia, a revelação de Deus é uma expressão de graça para humanidade, contudo é um convite a um conhecimento pessoal a conhecê-lo, tendo o próprio Deus vindo ao encontro da humanidade, e sendo um benefício para a mesma. Chegando a citar Karl Bart “para quem não existe caminho nem ponte, a respeito do quem não poderíamos dizer... uma única palavra se Ele, por sua própria iniciativa não viesse ao nosso encontro” (Horton, 196. P.68;69).
Categoria da revelação Divina, aonde o autor trabalha duas categorias primárias da revelação divina, sendo: a revelação geral, que indicado que Deus teve uma ação providencial na história da humanidade e um controle total desde a sua criação até a condução dos cumprimentos dos seus propósitos. Tendo também se revelado através da natureza e do universo, sendo observado pela infinita variedade, beleza e ordem, que acaba refletindo em um Deus soberano e Criador. O autor chega a relatar em Romanos 1.8-21 como trecho clássico da revelação de Deus na natureza. Contudo, Deus não só revelou-se na natureza, mas também na humanidade. Mas a queda levou o homem ao distanciamento de Deus, sendo que, esse distanciamento, não extinguiu toda a imagem do ser humano. Porém, observada a natureza moral e espiritual caída, podemos entendemos que mesmo inadequado reflete o caráter moral de um Criador santo e perfeito. Entretanto, na revelação especial, o autor, trabalha informando que não podemos ter a redenção por meio da revelação geral, mas pela revelação especial, devido a essa revelação ser inerente à essência da felicidade eterna do ser humano. Sendo assim, essa revelação passa por alguns fatores, tais como: pessoal, aonde o homem é chamado para um relacionamento pessoal com Deus para uma redenção; compreensível, que através das escrituras Deus ser revelou na linguagem humana, empregando categorias humanas de pensamento e ação; progressiva, aonde o autor, disserta que Deus não transmitiu de uma só vez para humanidade. Tendo uma revelação progressiva; registrada, assim, Deus se revela através de profetas, apóstolos e seu próprio Filho. Houve a necessidade do registro da mensagem, para que não se perca o que foi transmitido durante os anos; Transmitida, é a preservação da bíblia para o benefício da humanidade.
A autoridade das escrituras, aonde o autor constrói uma linha de pensamento, que as escrituras têm rivais, sendo que o primeiro rival é: a tradição oral, que coloca a autoridade da escritura em paralelo com a tradição oral, sendo que o autor nos informa que a tradição oral só vai ter autoridade se coadunar-se com a escritura; a autoridade religiosa e a igreja, sendo assim, há uma revindicação da igreja Católica Romana que em sua autoridade transcenda a escritura; outro rival é o empirismo, que coloca sua experiência acima da escritura e até mesmo segundo o autor o Espírito Santo tem sido rival. Contudo, a evidência da autenticidade das escrituras, nesse parágrafo, o autor, identifica algumas evidências que a bíblia é palavra de Deus. Sendo elas: apoio interno, que procura legitimar a obra por meio do seu conteúdo examinado, e fornecer testemunho interno convincente de sua autoridade, apoio externo, que tem por base arqueologia comprovada com suas escavações que os fatos relatados na bíblia possuem sua veracidade. Contudo, Jesus e seu conceito das escrituras, o autor faz menção a Jesus sendo a base na escritura. Contudo, Jesus não veio abolir a lei, pelo contrario veio para cumprir, chegando a citar evento histórico do antigo testamento e fazendo alusões a outros, mas o modo decisivo pelo qual ele utilizou o escrito entende-se que Ele se considerava como autoridade.
A inspiração das escrituras, aonde é explicitada que a bíblia foi escrita por intermédio do ser humano, sendo que o autor lança uma pergunta. Em que sentido seus escritos poderão ser chamados à palavra de Deus? Sendo assim, o autor discorre trabalhando respostas para essa pergunta. Tendo algumas abordagens sobre o assunto. Sendo elas: a base bíblica para a inspiração, tendo os escritores bíblicos como testemunhas oculares e assim reivindicando a inspiração divina para seus escritos. Assim também com suas experiências com Deus, eram usadas para ratificar a revelação, sendo declarado que não somente escrevia a respeito de Deus, mas também em prol; modo de inspiração é abordado que, uma vez aceito os testemunhos bíblicos por autores humanos da bíblia veem o inequívoco mostrado pelo próprio Deus; já formulando um conceito da inspiração, o autor apresenta que nesse conceito é necessário levar tudo em conta para uma revelação divina ser expressada com exatidão. Sendo apresentados dados envolvidos na inspiração, sendo os: toda escritura é respirada por Deus, os autores da escritura fala inspirado pelo Espírito Santo, os escritores não falavam segundo sua vontade; sobre a inerrância bíblica, é trabalhado que a bíblia possui inteiramente a verdade, e não tem nenhuma falsidade. Deixando claro que a autoridade da bíblia depende da veracidade da inspiração; na revelação proposicional, vemos um Deus que revela a si mesmo a humanidade de modo proporcional e exatidão com a verdade; no cânon das escrituras, o autor informa que nem toda literatura religiosa é considerada escritura. Porém, houveram alguns livros considerados apócrifos e pseudepígrafos, que tinham grandes valores no meio religioso, mas não considerados como palavra de Deus. Todavia, chegou a um consenso influenciado pelo Espírito Santo dos quais os livros seriam considerados escritura sagrada, no concílio de Jamnina.
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