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OS DESAFIOS DA LIDERANÇA CRISTÃ

Por:   •  23/6/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.888 Palavras (8 Páginas)  •  254 Visualizações

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Os desafios da liderança cristã

As pressões sobre os líderes cristãos são intensas e talvez até mesmo inevitáveis e com muitos problemas pode levar ao desânimo e a falta de entusiasmo.

Que problemas tentaram fazer Paulo desanimar?  O primeiro problema Paulo chamou de “o véu”, que cobre a mente dos incrédulos, cegando à verdade do evangelho. Esse é o problema espiritual, é a cegueira das pessoas a quem pregamos a mensagem. Onde está o véu? Ele está no meio das pessoas, não é uma obra nossa.

O segundo é o “corpo”, é o nosso próprio corpo, este frágil vaso humano que contém tesouro do evangelho. Esse problema já é físico, é a nossa própria fragilidade e sujeição à morte, porque somos frágeis.

Em 1 Coríntios 2:3 nos é dito: E foi fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A fraqueza de Paulo parece ser mais psicológica do que física: ele referia-se ao nervosismo natural que tinha ao ir a Corinto para pregar o evangelho.

Provavelmente poderemos acrescentar a esta lista as nossas próprias fragilidades: pode ser que sejamos tímidos, ou tenhamos tendência à depressão, ou enxaquecas frequentes, todas essas coisas constituem exemplos da fraqueza do corpo humano, da debilidade do recipiente que contém o tesouro do evangelho. Contudo Paulo Diz “não desanimamos”.

Antídoto contra o desânimo que produz a incredulidade

Devemos falar no antídoto porque, embora os problemas sejam dois, há somente uma solução: o poder de Deus.

Sendo o evangelho a luz, ele é o meio pela qual Deus vence as trevas e resplandece no coração das pessoas. Pregar o evangelho é o meio criado por Deus pelo qual Deus se pode derrotar o príncipe das trevas. É o meio pela qual Deus resplandece na mente das pessoas. Nela não podemos penetrar como o nosso próprio poder de Deus, quando pregamos o evangelho.

O antídoto contra a fragilidade do corpo

O poder de Deus demonstra-se através da fraqueza humana, e que a vida de Deus se manifesta através da morte. Isso significa que já carregamos em nosso corpo a morte de Jesus, para que a vida dele possa manifestar-se em nossa carne mortal. Para sermos libertos dessa fraqueza em nossa carne, como Paulo, devemos orar para sermos libertos do espinho da carne, pois Deus pode nos libertar. Com frequência Deus nos mantem na fraqueza para que seu poder possa manifestar-se através do nosso corpo, apesar de nossa fragilidade. O poder de Deus se mostra na nossa fraqueza.

O véu que as pessoas têm sobre a mente é muito denso. O nosso corpo é muito fraco. Mas não está fora do alcance do poder de Deus penetrar esse véu ou sustentar o nosso corpo. Assim não desanimamos, apesar das pressões.  Perseverar é ter êxito.

A estagnação

A estagnação é hoje em dia um dos problemas mais comuns da liderança cristã, ainda mais grave do que o desânimo. Quando perdemos o vigor espiritual, a nossa visão começa a desvanecer-se até pode diminuir a nossa fé. Começamos a parecer água parada, em vez de córregos. Em meio a todas essas pressões que nos afligem, com disciplina podemos vencer não só o desânimo, mas também manter o vigor espiritual.

A disciplina do descanso e do lazer

Nós, seres humanos, somos criaturas psicossomáticas, porque somos corpo, alma e espírito e não é fácil entender a relação entre essas três áreas.  Ainda assim sabemos que a condição de uma afeta as outras. As condições do corpo afetam de maneira particular nossa vida espiritual. Quando estamos cansados ou enfermos, não temos entusiasmo para pregar acerca de Jesus Cristo. Por outro lado quando nos sentimos bem fisicamente, as coisas ficam mais fáceis, por isso é necessária a disciplina do descanso.

Em primeiro lugar, é necessário tirarmos algum tempo para nós mesmos, em segundo um tempo para passatempos, e em terceiro mas não menos importante, termos tempo para a família e amigos.

Em síntese, temos necessidade de tirar algum tempo para descansar; temos necessidade de praticar esportes ou recreações e, finalmente, temos necessidade de família e amigos. Estas são necessidades humanas, e nunca deveremos ter vergonha de admitir que temos necessidades.

A disciplina na administração do tempo

Em efésios 5:16 diz ”Aproveitem bem o tempo porque os dias em que vivemos são maus”. O tempo é um bem valioso. Todos nós tempos a mesma quantidade de tempo, mas umas aproveitam bem e outros não.

Um problema é a disciplina com respeito ao horário. De maneira geral, pastores e líderes não têm uma rotina formal, com um dia igual ao outro, de maneira que podem construir seu próprio horário diário. É importante manter uma rotina, organizar os compromissos, um tempo para orar, para ler, um tempo para si mesmo.

A disciplina devocional

Uma outra área que se é importante ser disciplinado para evitar a estagnação é a prática devocional: a leitura diária da Bíblia e a oração. Os pastores e líderes cristãos necessitam conhecer a totalidade das Escrituras. A maior parte das interpretações errôneas deve-se a um conhecimento parcial da Palavra de Deus. O mais seguro dos princípios hermenêuticos é o conhecimento global da Bíblia, depois aprendemos a interpretar cada texto à luz do seu contexto, e também à luz do todo.

Para manter o vigor da nossa leitura bíblica e evitar que seja interrompida ou que se torne rotina, é necessário antes de iniciar a leitura, ter uns minutos de reflexão e de conscientização. O propósito da leitura bíblica é escutar a voz viva de Deus, e precisamos chegar a ela com uma viva expectativa.

Quando nos aproximamos de Deus em oração sabemos que estamos em comunhão com ele, isso nos satisfaz profundamente; o tempo para e não temos pressa alguma em terminar. Na oração nossa comunhão com o Pai Celestial é uma realidade.

Com autodisciplina nestas três áreas: descanso e lazer, administração do tempo, e vida devocional, o Senhor abençoa grandemente a nossa vida.

Os relacionamentos pessoais

 Um outro problema da liderança cristã são os relacionamentos, em particular, como tratar as pessoas com respeito. A vida na terra consiste em relacionamentos entre pessoas. Temos em nossa volta a família, amigos, colegas, as pessoas que servimos, as que nos servem, e todos eles têm direitos em relação entre nós.  Portanto é verdadeiro a importância que aprendemos a cultivar boas relações.

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